Contrate com o coração e demita com a cabeça.

Você delegaria a escolha de seu sócio a alguém?

Pense sempre assim: você vai contratar uma pessoa que estará ao seu lado por muito tempo e útil para pavimentar suas estradas. Delegue o recrutamento, jamais a seleção. Lembro-me de uma palestra da empresária Beth Pimenta: “Adoro executivos que pavimentam minhas estradas.” É isso mesmo – você vai conviver com alguém que precisa ter a capacidade de fazer acontecer, mas com quem você também precisa se dar bem.

Crenças limitantes

Ao contratar, uma das coisas mais difíceis de identificar são as crenças que uma pessoa carrega, pois isso só se revela ao longo da jornada. Gosto de trabalhar melhor sozinho ou em equipe; O mercado está muito ruim; Tenho dificuldades com novas tecnologias; Prefiro trabalhar com pessoas mais jovens ou mais velhas. Qual selecionar? Nenhuma. Você não deve ter pessoas com limitações na equipe.

Vieses conectivos

Viés educacional, como a valorização excessiva de títulos acadêmicos, geralmente está ligada à própria trajetória do empresário – e é mais comum do que parece, como a preferência por contratações de universidades de primeira linha.

Viés de grandes empresas, com a valorização excessiva de experiências anteriores em grandes corporações.

Viés regional, valorizando o interesse em uma determinada região.

Viés geracional, achando que uma vaga não se adéqua a determinada faixa etária.

Defina, antes de tudo, as competências para a função: conhecimento, habilidade e atitude. Com isso, você evita perder talentos promissores e pode identificar suas visões conectadas antes da contratação.

Pessoas + Processos + Tecnologias + Produtos

Mesmo que você desenvolva um produto sozinho, uma empresa é feita por pessoas. São elas que desenham os processos, escolhem ou desenvolvem as tecnologias e criam os produtos. É um clichê dizer que as empresas são feitas por pessoas, mas é verdade. No entanto, essas pessoas precisam gerar valor e dar lucro. Uma empresa não é uma instituição de caridade, tem responsabilidade social, mas também precisa ser lucrativa, o que é pré-requisito para praticar filantropia.

Estipule o tempo de aprendizagem

Ao contratar um profissional, é essencial definir um prazo para adaptação, aprendizado e obtenção de resultados. Acompanhar de perto e periodicamente é fundamental. O desempenho passado não é garantia de sucesso futuro, a empresa opera no presente.

Contrate com o coração

Partindo do princípio de que o recrutamento foi feito para profissionais com a competência necessária, você pode contratar com o coração – considerando empatia, valores e afinidades.

Demita com a cabeça

O comportamento, a capacidade de aprendizagem e os resultados combinados são determinantes neste momento. Não pense no tempo e no investimento já realizado, mas sim no que deixou de ganhar e no que pode deixar de ganhar se mantiver alguém fora do escopo estipulado.

O que fazer se você não tem experiência

Busque o apoio de alguém experiente. A maioria dos empresários sente prazer em ajudar – isso faz parte do ego empreendedor. Caso contrário, procure ajuda profissional.

Se Você já enfrentou desafios semelhantes ou está enfrentando agora, compartilhe sua experiência aqui, vamos ajudar uns aos outros para que os sonhos não sejam interrompidos precocemente!

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