CRISE E O FUTURO

CRISE E O FUTURO

Artigo: Crise e o Futuro – Parte do PFCC da Board Academy Br

Artigo visa tratar da importância da visão de futuro da empresa, principalmente em momentos de crise.

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CRISE E O FUTURO

Uma das lendas mais conhecidas, por vezes, protagonizada pelos japoneses, outras, pelos chineses, é de que o ideograma WEI JI (em chinês), a junção do ideograma WEI, em português, risco, perigo ou caos, com JI, em português, oportunidade, ou momento de mudança, formaria o ideograma de CRISE.

Lenda, ou não, faz sentido, uma vez que momentos de crise fazem com que as empresas repensem suas atividades, que conselhos repensem estratégias, que equipes se esforcem mais, e que a criatividade aflore, para fazer frente ao perigo iminente de fechamento, perda de empregos etc...

Falando em crise, que ocorrer por diversos fatores, como guerras, eventos climáticos, cyber attacks, prevaricação financeiras etc, passamos, recentemente, no início do ano e 2.020, pela maior pandemia da história recente, o COVID-19, originada, no final de 2.019, em Wuhan, província de Hubei, na República Popular da China, e, rapidamente, alastrada para o mundo inteiro.

Só no Brasil, essa “gripezinha”, como muitos chegaram a falar, inclusive médicos conceituados, que não tinham ideia do que estava ocorrendo, ou que estava por vir, que se imaginava que fosse acabar em poucos meses, ceifou a vida de quase 700.000 pessoas, num quadro de 35.000.000 de casos confirmados.

No mundo, chegamos a 638.653.845 casos confirmados, e 6.608.718 mortes confirmadas, lembrando que isso, com certeza é uma subestimação, uma vez que vários países deixaram de informar, ou prestavam informações imprecisas.

Jamais se esperaria algo assim, tão avassalador, pegando a todos de surpresa, e hoje, três anos mais tarde, ainda se fala em nova subvariante da ômicrom, o que pode deflagrar mais uma crise, mais uma onda pandêmica.

Isso movimentou o mundo, movimentou todas as empresas.

Como mencionado pelo Professor Eduardo Gomes, conselheiro certificado IBGC e FDC, “o estado futuro de uma empresa é a visão maior para o negócio”.

Ora, saber onde quer estar, seu objetivo a longo prazo, é um exercício extremamente complexo, e que deve ser sempre efetuado, mas, como se preparar para o que ocorreu no início de 2.020?

Todos os modelos de gestão se mostraram ineficazes, a duração da crise ultrapassou, em muito, qualquer previsão, de qualquer órgão de controle, a economia, que mais ou menos se mantinha razoavelmente estável, sofreu uma contração violentíssima, negócios deixaram de existir, profissões deixaram de existir, empresas fecharam, trabalhadores perderam emprego.

Nesse clima de extrema incerteza, muitos vieses deveriam ter sido evitados, tais como, a visão de otimismo, ou o negacionismo frente ao tamanho do problema, a instabilidade de informações, afinal, era algo jamais ocorrido, e não havia certeza de absolutamente nada, principalmente em como enfrentar, e o tempo que poderia levar, Respostas erradas, motivadas por Fake News, muito em voga atualmente, Paralisia por análise, pelos mesmos motivos anteriores, e Esgotamento organizacional, para se adaptar ao “novo normal”, e pensar no retorno improvável ao “velho normal”.

Nesse cenário, os Conselhos tiveram muito trabalho, e foram cruciais para o enfrentamento da crise.

E, voltando à lenda do ideograma chinês, as empresas que estavam preparadas, com uma visão de futuro bem definida, com um conselho ágil, atuante e preparado para arregaçar as mangas e vencer a crise, conseguiram mudar a forma de trabalho, se adaptar ao “novo normal”, investir em novas tecnologias e, o mais importante, se reinventar, trilhar novos caminhos, pensar em novo produtos, novas formas de negócio.

Nesse ponto, e, para essas empresas, a CRISE abriu uma série de oportunidades, que fizeram com que se conseguisse superar esse momento pandêmico, e mais, além de sobreviver, o que, em muitos casos, isso não foi possível, fizeram com que seus negócios prosperassem, crescessem.

Hoje, essas empresas estão vivas, seus novos formatos de trabalho funcionam bem, seus negócios evoluíram.

Como diz o grande escritor, professor e consultor administrativo austríaco, considerado pai da administração ou gestão moderna, sendo o mais reconhecido dos pensadores do fenômeno dos efeitos da globalização na economia em geral, Peter Ferdinand Drucker, “A MELHOR FORMA DE PREVER O FUTURO É CRIÁ-LO”.

E é bem isso. Aqueles que, na pandemia, criaram seu próprio futuro, aproveitando as oportunidades abertas pela crise, motivando suas equipes, alterando forma de trabalho, formas de negócios, estão aí, prontas para um novo desafio.

Ficou muito bom o artigo . O livro da citação do Peter Drucker é The New Realities , publicado em 1989 . Parabéns .

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