Ei, corretor(a), nunca almoce sozinho(a)!
Dias atrás, o título de um livro me chamou muita atenção: “Nunca almoce sozinho”, dos autores Tahl Raz e Keith Ferrazzi. Uma proposição como essa dificilmente deixa de incitar reflexões no nosso dia a dia, afinal, quantos de nós estamos deixando passar algumas oportunidades simplesmente por vivermos no automático? Digo isso porque muitas vezes durante a semana, também me deparo com pessoas imersas em seus celulares na hora das refeições – momentos esses que poderiam ser compartilhados com outras pessoas, seja para reforçar um contato, seja para renovar um laço. As relações são o que temos de mais precioso na vida e o que precisar ser feito para preservar o que é saudável para nós, merece um pouco mais de atenção.
Isso porque, cabe dizer, que ninguém consegue fazer nada sozinho, afinal, somos seres sociais e bastante dependentes do outro para construirmos a nossa visão de mundo. A pós-modernidade, por exemplo, nos impõe um modelo novo de se relacionar e de lidar com os contatos corporativos. Se já não existem mais empregos vitalícios, deve haver uma preocupação ainda maior com a sua rede de contatos, que deve ser baseada na confiança, na transparência e na lealdade que você demonstra com os seus pares – também porque, na era das redes sociais, qualquer desvio pode significar um dano quase irreparável para a sua imagem e para as suas relações.
Porém, não se preocupe! Com inteligência emocional, que é inclusive, uma das competências mais requisitadas para o futuro do trabalho, além de bastante trabalho, organização e planejamento para gerenciar seus contatos, você tem tudo para cuidar da sua rede.
Compartilhe conhecimento
Esqueça a ideia de guardar tudo para si. Na era da informação e do compartilhamento, dividir o que sabe com o próximo é fundamental. Por isso, trabalhe sempre com informações relevantes, esteja sempre atualizado(a) e estude bastante para se tornar referência em sua área de atuação. Outra coisa: quem ajuda as outras pessoas tem muito mais chance de se recolocar em qualquer profissão, isso porque se você ajuda, torna-se lembrado pelo auxílio que você deu quando elas mais precisaram.
Esteja disposto a ouvir
O escritor Rubem Alves nos alerta: “sempre vejo escolas com cursos de oratória, mas nenhuma com cursos de escutatória.” – uma observação pertinente e necessária, especialmente na atualidade. A escuta ativa tem sido outra competência fundamental para desenvolver na pós-modernidade. Às vezes uma conversa com uma escuta sincera e ativa tanto pode ajudar alguém, quanto te trazer infinito aprendizado. Aprenda a escutar. Seus clientes, seus amigos, seus companheiros de trabalho e de vida, além de sua família. Parece simples, mas você vai ver que não é. Porém, garanto que a dedicação vale a pena.
Dê o melhor de si onde estiver
Pode ser um velho clichê, mas precisamos deixar boas lembranças pelos lugares que passamos. Quando estamos em um lugar e nos esforçamos para que essa experiência seja a melhor possível, construímos também uma possível rede de contatos que pode nos ajudar em oportunidades futuras. O que não significa, necessariamente, em ser uma pessoa interesseira, mas sim em tornar-se interessante, a ponto de ser notoriamente lembrado pelas pessoas.
Tenha um hobby ou atividade fora do trabalho
Um futebol com os amigos, um clube de leitura, um jogo de cartas, uma dança de salão: atividades saudáveis e que estimulam a convivência em grupos. Boa parte de nós se conecta, na maioria das vezes, por meio de atividades lúdicas e em grupo. Por isso, não despreze os seus momentos de lazer com a família e com os amigos para construir relações mais próximas com as pessoas.
E por último, sempre que possível, convide um amigo para um almoço ou um café. Quando você se aproxima, renova os laços, se faz lembrado, se faz presente e ainda traz mais alegria para o seu dia.
Abraços,
Leonardo Guerra