Em tempo, vivemos tempos de guerra.
A guerra declarada, ao vivo, midiatizada tem suas polêmicas, como deve ser. Muito amigos aborrecidos com o descaso dado aos demais países que vem vivenciando conflitos amados há décadas. Eu lhes escuto e compreendo.
Sendo praticante de mediação de conflitos, professora e, porque não, convertida na cultura da paz, me sinto afetada diariamente com as informações e desinformações que nos atingem. Sem julgamento dos discursos, a mim, o que atinge são os desencontros humanos.
Ora, o conflito é uma realidade. A luta pela nação, tem sua moralidade no pertencimento. Com na luta pelo nascimento humano, sendo um ato de conflito envolto em amor.
Esconder, mitigar, anuir, NÃO trata o conflito. Abafar revoltar de regiões separatistas não resolve o conflito. Deixar de punir um Estado que desrespeita a soberania de outro, não resolve o conflito. Sejamos verdadeiros, realistas e que sá, corajosos para olhar nossas fraquezas, dificuldades, moralidades feridas.
Hoje, com todos os meus privilégios aceitos e envolvidos, me sinto diariamente responsável por fazer pensar. E questiono, é paz e liberdade que de fato o mundo cosmopolita deseja?