Entendendo o Processamento de Dados - do que é feita a Informação.

Entendendo o Processamento de Dados - do que é feita a Informação.

Boas vindas aO Negócio da TI. Sempre é bom lembrar que esta coluna é feita para ajudar a quem não é profissional de TI a entender melhor o Universo da TI e (que pretensão) aos profissionais de TI a explicarem melhor esse universo, para quem não é do ramo.

Quero falar hoje sobre Processamento de dados. Em seus primórdios, a TI se resumia basicamente a “processar dados”. Então, vamos começar, diferenciando Processamento de Dados em geral e Processamento de Dados em TI. Para isso, vou precisar voltar mais um pouco e descrever como eu vejo a Informação, isto é.

Para mim, a Informação pode ser classificada hierarquicamente em:

- Dado: É a “menor parte” de uma informação. É um pedaço que, sozinho, não permite conclusões. Imagine que eu lhe diga: 42. O que você faz com isso? Isso é um dado (ainda farei um artigo falando sobre “tipos de dados”). Então eu lhe digo: Km/h. Sozinho, esse dado também não lhe ajuda. Eu completo: Velocidade máxima na Rua B. Já entendeu onde eu quero chegar, né? Os três dados “sozinhos” não lhe permitem concluir nada, mas se juntar os três: 42 Km/h - Velocidade máxima na Rua B. Você pode evitar uma multa.

- Informação: A “soma dos três dados” acima, é um exemplo de informação. Isso lhe permite tomar uma decisão (se estiver passando motorizado pela Rua B).

- Conhecimento: Isso é um “conjunto de informações”. Eu posso lhe dar outros dados como: “A Rua B é uma rua secundária”, “Ruas secundárias não podem ser trafegadas acima de 42 Km/h”, “O Código Nacional de Trânsito estabeleceu essa regra em 1900 e vovô de bermuda”, o que permitirá a você formar um conhecimento acerca de regras de trânsito, concatenando suas informações segundo uma lógica. (Ou não).

- Sabedoria: Aqui temos um “conjunto de conhecimentos”. Isso, mais a capacidade de concatenar seus conhecimentos, viabiliza uma leitura de mundo e, quem sabe, a possibilidade de “viver melhor”. (voltarei a falar disso num próximo artigo)

Então, voltando ao PD, para que ele aconteça, são necessárias: Uma Entrada, um processamento e uma Saída. Neste momento, seu cérebro está executando um PD. O texto que eu escrevi é a Entrada, você o está processando (comparando com o que já leu, dando uma “testada” no celular ou no computador, avaliando se “lhe serve” etc) e dará uma Saída (vai guardar num cantinho recôndito da sua memória, vai fazer um comentário ou clicar no ícone de reação ou encaminha-lo para outra pessoa, por exemplo).

Se, em vez de um cérebro humano, é um computador que recebe as entradas (digitação, comando de voz, leitura de QR code etc.), faz o processamento (com sua CPU e sua memória) e dá as saídas (impressões, fechamento de portas, exibição de conteúdo etc.), aí, temos uma informação automática. Se a saída depois do processamento é um evento físico, aí entramos no campo da robótica! Sim, o simples abrir da gaveta de CD do seu computador através do comando “Ejetar” no menu auxiliar do sistema, é um movimento robótico! (... hmmm... alguém ainda tem computador com gaveta de CD??). O mundo que envolve e integra esse processamento é o que vamos discutir aqui, quinzenalmente.

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