Entrevistas.

Hoje vou trazer uma curiosidade sobre o nº de entrevistas que já fiz na vida: foram exatas 27! Destas fui aprovado em 13, que resultaram em 9 oportunidades em empresas diferentes. Hoje vou me prender apenas nas entrevistas, em outro post falarei sobre arrependimentos e acertos ao trocar de emprego.

Meu aproveitamento em entrevistas é de 48%, quase em linha com a chance de ser contratado, 50% para o sim e 50% para o não.

Posso afirmar que já participei de vários tipos de processos seletivos: seleção de grupo, individuais, provas de português, matemática, raciocínio lógico, Excel, etc.

Como gestor, tive a oportunidade de fazer seleções e contratar profissionais. Alguns deles se tornaram bons amigos.

Conquistei um amigo irmão, Matheus Bulegon, hoje empresário, mas na época que nos conhecemos, era o cara do RH. Com certeza me ensinou muito, te amo Bulega!

Sabe o que eu descobri, tanto entrevistando como sendo entrevistado? Existe um segredo para ser contratado. Claro que considerando que todos os pré-requisitos estejam atendidos.

Não sei com quem aprendi essa filosofia para dar o devido crédito, mas adaptei em uma frase, que passou a ser o meu critério de contratação. O segredo é: “Contrate pessoas de bom caráter, o resto a gente ensina”.

Então, se você acredita na ideia: ele é bom profissional, mas não é boa pessoa. Sinto lhe dizer que isso não existe! Pessoas más não são bons profissionais, isso é impossível!

Voltando às entrevistas, você precisa demonstrar ao entrevistador que você tem bom caráter. Que você é digno de confiança, que ele e a empresa podem contar com você. Garanto que em todas as entrevistas que fui aprovado, o entrevistador conseguiu captar essa essência.

Às vezes nas entrevistas, focamos muito no técnico, mas “esqueça” o técnico, “qualquer um” pode executar algo técnico, basta se dedicar. Mas posso garantir que um entrevistador/gestor procura alguém que demonstre confiança, caráter, dinamismo e vontade. Esses são diferenciais que ninguém pode derrubar.

Como disse anteriormente, minhas dicas são exclusivamente baseadas em experiências que eu vivi. Atualmente participei de 4 processos seletivos, mas em virtude da pandemia, todos os processos foram suspensos. Não sei quando as coisas voltarão ao “normal”, mas devemos estar prontos para os desafios que virão.

Não trate a entrevista como ela está definida no dicionário. Trate-a como se fosse o primeiro encontro com os pais da pessoa que você ama. Você precisa que eles gostem de você. Simples assim!

“Capriche no primeiro encontro, pois você nunca terá uma outra chance de passar uma boa primeira impressão”. (Felipe Ribeiro – Fragmentado)

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