Estratégia é a melhor Estratégia
Nos últimos anos venho trabalhando mais próximo a questões estratégicas e recentemente assumi um papel de motivar o pensamento estratégico e organizá-lo dentro da companhia. As reflexões a seguir trazem percepções do que já estudei e vivenciei até o momento.
Para começar, apesar do tempo que já se fala em planejamento estratégico, vejo muitas companhias e profissionais ainda sem navegar nesse tema naturalmente. Com exceção das multinacionais com este processo já um tanto institucionalizado, mas mesmo assim muitas vezes não orquestrado de forma eficiente, ainda não é maioria as empresas que tem este procedimento devidamente estruturado.
É compreensível que no Brasil tenhamos dificuldade, haja vista o problema que temos para lidar com questões de planejamento, seja em projetos ou estratégico. Justificável pela exposição aos riscos e oportunidades de nosso mercado e economia. Todas as instituições estão sujeitas a variações tão grandes, que fica imprevisível definir alguma estratégia que seja capaz de responder a estas mudanças.
Porém, reitero que planejar, pensar em estratégia é fator preponderante para a longevidade das companhias. Porque mesmo com as incertezas, todas as organizações precisam criar cenários futuros e ter a ciência de ‘aonde ela quer chegar’. Porque operar sem estratégia, sem planejamento, é caminhar sem orientação. Como então avaliar se o objetivo que se atinge, é suficiente para sua manutenção. Se o resultado lhe confere condições de crescimento.
Pretendo em outras publicações abordar mais tecnicamente o tema, mas diante deste insight , gostaria de citar alguns pontos que figuram como componentes essenciais de um planejamento estratégico.
· Envolvimento do “board” da organização;
· Análise do ambiente interno dos negócios da companhia;
· Planejamento orçamentário;
· Informações / inteligência de mercado;
· Gestores motivados a disciplina estratégica;
· Planos de ações;
· Ferramentas;
A abordagem dos itens acima se constituem no desenrolar do processo de criação dos direcionadores estratégicos. Estes definem os caminhos aos quais são escolhidos para organizar a empresa para o atingimento dos resultados pretendidos. Depois da formulação das estratégias ocorre o planejamento e por sua vez a execução. Nela é onde a maioria das organizações falham; executar, não é uma tarefa fácil. A execução sozinha, por sua importância, é tema para um único artigo.
Por não termos o hábito de planejar, a estratégia implicará muitas vezes em uma mudança de cultura organizacional, onde a gestão dos negócios precisará ser revista e implicará com certeza no amadurecimento da governança da empresa. Não se pode imaginar que fazer uma reunião em uma tarde e traçar algumas metas se constituirá em um planejamento estratégico. Tudo a seu tempo e com tempo. Também não se estrutura um planejamento estratégico sem uma organização consistente para execução, pois ao final não será possível medir a eficácia do planejamento, enfim da estratégia, se a execução for falha.
Afinal de contas, as estratégias são hipóteses de construção de um resultado que se espera atingir, certas ou erradas, a execução das mesmas é quem dirá.
O que resta comentar, é que o tema é muito envolvente e nos instiga a buscar sempre mais oportunidades.
Neuromarketing executive
7 aMuito bom o artigo!