A fórmula do laboratório Prati-Donaduzzi para ganhar mercado

A fórmula do laboratório Prati-Donaduzzi para ganhar mercado

O executivo Eder Maffissoni passou por quase todas as áreas do laboratório paranaense Prati-Donaduzzi até chegar à presidência da empresa no começo deste ano. Ele comanda uma companhia que faturou R$ 830 milhões, em 2015, e conta com capacidade de produção de 16 bilhões de pílulas. Ele contou seus planos à coluna:

ESTRATÉGIA
Até 2010, as receitas do laboratório, que fabrica mais de 400 remédios, entre eles paracetamol e omeprazol, vinham exclusivamente dos contratos com o governo. “Fornecíamos toda a produção para os hospitais e postos de saúde da rede pública. Mas, estrategicamente falando, não é bom depender de um único canal”, diz Maffissoni. Hoje, 60% das vendas vêm do varejo e a ideia é intensificar a presença em mais de 75 mil farmácias do País. “Estamos agora com uma campanha com o doutor Drauzio Varella para fortalecer a imagem dos genéricos.”

PARA O EXTERIOR
O próximo passo do Prati-Donaduzzi, cuja meta é alcançar o faturamento de R$ 1 bilhão neste ano, é começar a vender medicamentos nos Estados Unidos. O debut no mercado americano será neste ano, quando passará a comercializar um polivitaminico com uma marca desenvolvida especificamente para isso. O executivo não revela detalhes da operação, mas anuncia que já fechou acordo com a principal rede de farmácias do Texas, o primeiro estado a receber o produto. 

INVESTIMENTOS
O Prati-Donaduzzi inaugurou, no mês passado, uma nova linha de produção que aumentou sua capacidade para 16 bilhões de pílulas. O investimento total chegou a R$ 150 milhões. “O mercado brasileiro consome 32 bilhões de doses terapêuticas genéricas por ano”, diz Maffissoni. “No ano passado, produzimos 11 bilhões e, com a nova fábrica, vamos aumentar a nossa fatia.”

Entre para ver ou adicionar um comentário

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos