Filhos na escola e pais nas empresas
As aulas da Isa começaram ontem! Isa é minha filha de 1 ano e 7 quase 8 meses, mas eu sou mãe dela há 2 anos e 4 meses! Sim, porque se você nunca parou para pensar nisso, engravidei e já no primeiro mês não sou mais uma mulher apenas, sou uma gestante e isso faz muita diferença!!
Enfim voltemos...
Eu sempre pensei em empreender, mas desde que a Isa nasceu isso virou quase que uma necessidade, porque estar com ela uma parte do meu dia, levá-la à escola, acompanhar a lição de casa e etc, são coisas que estão no início da minha lista de prioridades. Então no meu Universo a melhor forma de poder conciliar as duas coisas era trabalhando por conta.
Ela ficava em casa e eu fingia que trabalhava rs, FINGIA, pois é impossível, realmente impossível, dar conta das duas coisas ao mesmo tempo! Eu não consegui pelo menos! Era ela chorando e o telefone tocando, eu começava a gravar e ela acordava, era eu sentar pra escrever que ela pedia colo, enfim, não dava mesmo! Mas eu mesmo assim tentei, quis viver a experiência até que decidi que ela ia pra escola meio período que fosse!
E é agora que esse texto realmente começa!
Muitas pessoas comentam como a mãe fica no primeiro dia de aula, eu achava aquilo tudo um absurdo! “Cara! Era só a escola!!” Mas entrei para a estatística das mães alucinadas que fazem desse dia um marco da vida delas... Eu tive uma crise de ansiedade, passei mal, mal mesmo!! Fiquei 3 horas sentada no carro na porta da escola, eu não conseguia ir embora, um turbilhão de pensamentos na minha cabeça e eu mal podia respirar!
Quando eu cheguei à escola e entrei para ficar um pouco com a Isa enquanto ela se acostumava com o ambiente, vi diversos outros pais (homens e mulheres) deixando seus filhos nos seus também “primeiro dia de aula” ! E uma grande parte deles, não sentou com as crianças e ficou incentivando que eles se enturmassem, alguns simplesmente passaram os filhos pro colo das professoras entregaram as malas e saíram, deixaram as crianças chorando!
E eu ali com a minha menininha agarrada na minha perna dando todo meu amor e carinho, julgando (porque é assim que a maioria de nós se comporta) aqueles pais que nem se quer deram 5 minutos de atenção pros filhos. Coitada daquelas crianças!!
Mas depois, bem depois, com calma eu voltei a refletir sobre aquela situação. Aqueles pais estavam formalmente vestidos, acredito eu que se não for um gosto pessoal ou coisas de religião, eles estavam vestidos assim, pois estavam indo pro trabalho. E com certeza, eles tinham horários a cumprir, chefe para prestar contas, enfim. E precisavam priorizar o relógio, pois é o trabalho deles que proporciona aquele colégio, aquela mochila, aquele tênis, aquele uniforme e tudo mais que, aquele filho que ficou ali chorando no colo da professora, precisa!
E aí eu fiquei imaginando aquelas pessoas a caminho do trabalho, se eu que pude permitir que minha filha se acostumasse com o ambiente, se sentisse segura para ficar ali sozinha com aquele bando de desconhecidos, passei o dia mal, sofri, tive crise de ansiedade, imagina aquela mãe ou aquele pai, que não tem essa oportunidade e que tem que pegar trânsito até o trabalho, enfrentar problemas o dia todo, chefe cobrando... Sen-hor!
E é por isso, que eu vou bater na tecla de empresas mais humanas, que sejam empáticas.
Pensa só se pelo menos nessa primeira semana essa pessoa pudesse chegar um pouco mais tarde e nem que depois compensasse o horário, mas que tivesse a chance de poder passar um pouco mais de conforto e segurança pro seu filho, chegasse ao trabalho se sentindo menos malvado, menos abandonador de crianças rs!
Imagina sua empresa proporcionando essa experiência mais positiva pro seu colaborador, e ele entendendo que a empresa em que trabalha tem co-participação no propósito de vida dele que é poder dar uma qualidade de vida melhor pra família, imagina esse colaborador sentindo esse acolhimento, percebendo que ele não é só um número, mas ele é uma pessoa trabalhando para uma organização humana!
Não é utopia, as pessoas buscam relacionamentos. Somos seres relacionais e se você não consegue ver isso no seu colaborador, então também não consegue ver no seu cliente! E é por isso que seu turnover é mais alto, é por isso, que sua produção tem altos e baixos. É por isso que as coisas não evoluem! Para gerar bons resultados, tenha boas conexões.
Pense nisso!! #Porempresasmaishumanas
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Sou Lu Oliveira, Mãe, Especialista em Comportamento Humano, Coach de Negócios e mais algumas coisas. Minha missão é tornar as empresas cada vez mais humanas e os humanos cada vez mais potentes. Abracei o FIB (um índice chamado Felicidade Interna Bruta) e faço do seu crescimento meu empreendimento! Se quiser saber um pouco mais sobre mim e meu trabalho, tenho um canal no Youtube. Deixe seu cometário, será um prazer conversar com você! ;)
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5 aSensacional! 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼