GESTÃO DA FELICIDADE
Por Astrid Lenhart
Você já ouviu falar de Felicidade nas empresas? Já ouviu falar do impacto que a Felicidade pode ter na gestão de um empreendimento?
Eu já venho falando da importância da felicidade nas empresas desde o ano de 2006, quando comecei a escrever o projeto A Arte do Bem-Viver, projeto que visa a Gestão Integrada nas empresas e que, por sua vez, contempla a Gestão da Felicidade. Em 2009, cheguei da dar uma palestra sobre o assunto para um grupo de gestores de RH, que simplesmente adorou a proposta, porém concluiu que ainda não era momento propício para se falar de Gestão Integrada e Felicidade. Resultado após algumas tentativas de lançar o projeto: seu engavetamento.
A Gestão Integrada tem esse nome porque tem o foco nos quatro pilares da vida: o Físico, Emocional, Mental e Espiritual/Existencial. Essa é a estrutura do ser humano e é essa estrutura que se vive onde quer que haja um ser humano. Negar um ou mais desses pilares é negar a própria constituição humana.
Até há pouco tempo, as empresas focavam apenas no pilar Físico, que é a parte palpável da empresa e os resultados financeiros. Tudo sempre girava em alcançar metas e atingir os resultados, não importando o preço para se alcançar os objetivos. Uma empresa precisa ter resultados, precisa ter ganhos, precisa ter lucros, que é o resultado de todo o trabalho envolvido. No entanto, o que aqui quase que se condena são os caminhos utilizados para se alcançar os resultados. Basta se fazer uma pesquisa na internet para descobrir números alarmantes de problemas de saúde diversos, resultantes de um modelo de gestão arcaico, entre ele ataques cardíacos, AVC, problemas gástricos, obesidade, alcoolismo, para citar apenas alguns.
Esse resultado apenas mostra o quanto as empresas não consideravam os outros três pilares, imprescindíveis para a manutenção do pilar Físico. Quando nosso emocional não está bem, é sinal de que a mente não está pensando corretamente. Quando se nega a essência humana, os conflitos existenciais vem como consequência. Quando se nega um ou todos esses pilares, a colheita será inevitavelmente de resultados drásticos no pilar Físico.
Urge que as empresas voltem o seu olhar para o seu capital humano. Algumas empresas já estão fazendo isso, mas ainda é pouco. É preciso haver um engajamento maior ainda, porque uma empresa é feita de pessoas e são as pessoas, através do seu trabalho equilibrado, que constroem os resultados. Constatação: hora de desengavetar o projeto A Arte do Bem-Viver.
As pessoas não querem mais apenas um trabalho que lhes permita pagar as suas contas. As pessoas querem se sentir preenchidas. Elas querem se sentir úteis. Elas querem colocar seus talentos para fora e sentir que estão servindo para algo maior que apenas gerar resultados para as empresas. Esse fato precisa ser considerado para que as empresas sobrevivam. Vale aqui repetir: uma empresa é feita de pessoas que, por sua vez, levam aos resultados.
Peter Drucker já dizia: “Ganhar a vida não é mais suficiente. O trabalho tem de nos permitir viver a vida também”. E ele estava certo. A busca pelo preenchimento interior faz cada vez mais parte das metas das pessoas. A vida precisa fazer sentido para as pessoas e as empresas podem e devem contribuir para que esse pilar seja contemplado. Já não preenche mais fazer uso de medicamentos psiquiátricos quando uma pessoa está em crise existencial/espiritual. Ela quer ardentemente um sentido para sua vida. Como uma pessoa passa mais tempo dentro de uma empresa, é a empresa que deve considerar programas que preencham o aspecto existencial/espiritual.
A Arte do Bem-Viver, que projeta a Gestão Integrada e que, por sua vez, contempla a Gestão da Felicidade, está agora mais atual do que nunca. É um projeto arrojado, inovador e que leva as empresas aos necessários e desejados resultados, mas sempre com o foco nos quatro pilares da vida.
Quando se fala em Gestão da Felicidade, cabe também falar de FIB – Felicidade Interna Bruta. Butão foi/é o primeiro país do mundo a medir a felicidade dos seus habitantes, porque o foco do Butão é que seu povo seja feliz. FIB é um termo que deve começar a fazer parte também do mundo empresarial, pois é possível medir a felicidade dos líderes e colaboradores, como também medir os resultados que a felicidade de líderes e colaboradores proporcionam para a empresa.
Algumas empresas já estão falando em Felicidade. No entanto, a maioria ainda foca apenas em oferecer benefícios aos colaboradores, na forma de prêmios e bônus. Mas a felicidade precisa ir além. É preciso um olhar para o interior das pessoas. É preciso atentar para a sua essência, porque é dela que provém o bem-estar, a criatividade e o senso de sentido da vida. Não é mais possível negar o aspecto existencial/espiritual das pessoas e das empresas.
A Arte do Bem-Viver ensina a Gestão Integrada e leva à Felicidade e, consequentemente, aos resultados superiores aos esperados.
Quer conhecer o projeto que pode ajudar a sua empresa a construir uma nova história de superação, sucesso e resultados? Quer saber o que a FIB pode fazer pela sua empresa?
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3 aA mudança vai acontecendo devagar, mas vai acontecendo.