Mais mães no mercado
Mais mães no mercado
Melhor Gestão de Pessoas - Pesquisa - 01/10/2015
Um estudo feito pela Regus, companhia mundial em soluções flexíveis de espaços de trabalho, revelou que 26% das empresas planejam contratar este ano um número ainda maior de mulheres que estão retornando ao mercado de trabalho após a maternidade. E o Brasil se apresenta, nesse cenário, com 1 ponto percentual acima da média mundial – 27% de respondentes com intenção de avançar na contratação de profissionais com esse perfil.
A pesquisa ressalta que esse público é especialmente valorizado por negócios e empresas globais por, entre outros fatores: ter experiência e habilidades variadas, além de transparecer confiabilidade e conseguir administrar bem o tempo. Em adição a isso, elas são vistas como menos propensas a mudar de emprego, garantindo às empresas as vantagens da retenção. Em uma pesquisa anterior, a Regus já havia confirmado que 57% das companhias acreditam que reter mães trabalhadoras ajuda a melhorar a produtividade.
Mulheres que estão retornando ao mercado após a licença-maternidade têm um importante papel na economia, de modo geral, ao impulsionar o PIB por meio do aumento da participação feminina na força de trabalho. E, para garantir que as demandas, por vezes divergentes, entre a maternidade e os negócios não sejam uma razão para elas deixarem o mercado, grande parte dos pesquisados enfatiza que o trabalho flexível é fator importante no que se refere a atrair o talento feminino: mais precisamente, 83% dos respondentes confirmam que o trabalho flexível é crucial para atrair e reter esse perfil de profissional.
Mais dados da pesquisa
@ Mais de um quarto das empresas afirmam que irão contratar para 2015 mais colaboradoras que querem voltar ao mercado depois da maternidade;
@ Elas são valorizadas pela sua experiência e habilidades (55%) e transparecem maior confiabilidade (30%) e organização (31%) do que outros funcionários;
@ Foi relatado que as que voltaram ao mercado pós–licença trabalham de maneira bastante eficiente (23%) e são funcionárias mais solidárias (23%).
O estudo global contou com a opinião de mais de 44.000 executivos seniores baseados em mais de 100 países.