Minha resenha sobre o RD Summit 2018

Inteligência artificial, data science, bots, automação, dados, dados, dados... O futuro chegou. 

Alguns dias atrás tive a oportunidade de participar do RD Summit 2018, o maior evento de Marketing Digital e Vendas da América Latina. Um evento gigantesco, com conteúdo de qualidade, entre palestras e trilhas realmente relevantes, 12 mil participantes, oportunidade para networking, trocar experiências e compartilhar ideias. 

Notoriamente, como mostrou o quadro de tendências montado pelo próprio público, a maior aposta para o próximo ano é em Inteligência Artificial.

E falando sobre esse tema, entre outros relacionados a tecnologia e otimização de processos, tivemos palestras sensacionais como a da Martha Gabriel (uma das maiores especialistas em inovação e interatividade no Brasil), Ricardo Amorim (trazendo um cenário econômico otimista para quem souber ousar e tiver coragem para investir) e Raphael Lassance (apresentando técnicas de Grow Hacking extremamente funcionais para crescimento rápido).

Mas, apesar de toda robotização, alguns palestrantes como Fernando Kimura (com sua palestra Vozes do Inconsciente), Vitor Peçanha (falando sobre entender psicologia para gerar um marketing duradouro), Jacco VanderKooji (sobre montar equipes de sucesso) e Yvonne Cagle (Sim, tivemos até uma astronauta da Nasa) abordaram o assunto humanização. 

Cabe aí uma reflexão:

"Qual o nosso papel no novo mundo (ou melhor, no atual)?" 

Os recursos estão aí para quem quiser aprender e usufruir. Ferramentas e plataformas de análise e automação surgem a todo momento. O que precisamos mudar é o mindset e o modo de se relacionar. Além disso, precisamos assumir nossa responsabilidade como comunicadores. O mundo é muito maior do que enxergamos e deve existir espaço para todos, independente da raça, deficiências, crenças ou opção sexual. 

Minha conclusão é que o grande diferencial do profissional do futuro (nem tão futuro assim) é ser humano. Não basta tentar entender. O que eu digo é sobre saber amar, respeitar e se permitir a falha. É conseguir se inspirar para ir além mesmo diante das adversidades, é captar as nuances da individualidade de cada ser, perceber a simplicidade em momentos complexos e seguir “vivo” na batalha. A tecnologia avança para nos auxiliar, caminhando juntamente a evolução do homem. Mas eu acredito que só assim, aprendendo a ser mais humano, respeitando os sentimentos reais, é que poderemos dar vozes a humanidade e não nos tornarmos meros servos de robôs.