Não é o medo do novo que assusta, mas o abandono do velho
Todos nós temos uma região em que nos sentimos tranquilos e seguros, à vontade para continuar a ser quem somos. É a tal zona de conforto, importante para nos dar a serenidade necessária para viver sem sobressaltos. Estaria tudo muito bem se essa área não fosse, também, assassina de grandes ideias. Lançar-se ao novo, investir em si mesmo, recomeçar. Tudo isso exige uma grande dose de coragem não só para dar o primeiro passo, mas também para superar os desafios que estão pela frente.
É claro que permanecer na zona de conforto também é uma escolha que deixa muita gente em paz consigo mesma. Mas pode ser um problema para quem está infeliz com os rumos da própria vida. Muitas vezes, esse problema é silencioso e vai tomando proporção sem que percebamos. Paradoxalmente, a mesma zona de conforto que nos dá segurança e tranquilidade também vai, aos poucos, minando a nossa energia e a vontade de seguir em frente.
Os sintomas surgem, na maioria das vezes, discretamente. Começa com um desânimo, uma preguiça de fazer as mesmas coisas de sempre. Essa desmotivação vai contagiando corpo e mente. A autocrítica exagerada, a ansiedade e o estresse vão aumentando. Crescem também as desculpas usadas no processo de autosabotagem. Sem perceber, deixamos que esse comportamento abale a nossa autoestima e começamos a questionar as nossas reais potencialidades. O resultado disso pode comprometer seriamente a nossa saúde física e emocional.
Os desafios que a vida traz, especialmente os profissionais, são convites para romper com os muros da zona de conforto. É como se alguém tocasse no nosso ombro e dissesse: “olha lá, quanta coisa existe lá fora”. E lá fora tem muita coisa mesmo, boa e ruim. Investir em si mesmo e se autoconhecer são as chaves para transitar por essas fronteiras com segurança. Uma boa maneira de garantir essa mobilidade é aprendendo e fazendo coisas novas, especialmente aquelas que são compatíveis com os nossos talentos. Desenvolvê-los é sempre mais fácil do que começar o processo do zero. Ninguém precisa arriscar tudo e mergulhar de uma só vez em novos projetos. Mas todos podem tomar decisões cujas perdas não comprometem a sustentação dos pilares físicos e emocionais.
Nem sempre é o medo do novo que nos apavora, mas o medo de abandonar o velho. Ninguém tem medo de um carro novo, de um emprego melhor. O medo nos aprisiona e turva a visão do futuro.
Para não nos tornarmos reféns do medo, temos que reduzir as cobranças e expectativas sobre as nossas ações. Ação e reação é uma lei da natureza e não escapamos de colher aquilo que plantamos. Se plantamos com convicção e responsabilidade, a colheita é garantida, ainda que ao seu tempo.
À medida em que vamos dominando territórios que estão além da zona de conforto, percebemos que temos menos a perder e muito a ganhar. Afinal, é fora da zona de conforto que a mágica acontece.
Ass. Comercial na Candiotto Transportes Eirelli
8 a.. e aquele frio na barriga deve ser a coragem espantando os medos...
🎬 Publicitária | Consultora de Negócios 🧠Apoiadora @jerimumvalley 💡Compartilho estratégias e insigths de empreendedorismo, inovação e criatividade
8 aFalou tudo que eu precisava ouvir.