NOVOS FORMATOS. NOVOS RESULTADOS.

Uma das perguntas que mais ouvi nos últimos meses, desde que me desliguei da agência da qual era sócio foi: “Quando você vai abrir sua próxima agência?”.

Nunca tive uma resposta pronta. Elas variavam de acordo com a ocasião: desde um vago “não sei”, até um falso “nunca mais”. Mas a verdade é que, sempre que pensava no próximo passo, em montar “mais-uma-agência-de-live-marketing”, confesso que isso era algo que realmente não me animava.

Sempre tem o lado do desafio, claro. Mas eu já tinha montado uma agência de sucesso. Na verdade, montei duas agências que tiveram seus momentos de glória em períodos bem distintos. Portanto, pra mim, montar “mais uma” era um desafio superado. Check.

Queria fazer algo novo.

É natural que iria empreender. A gente meio que vicia nisso. Tira a gente da zona de conforto, empurra para o risco. E isso dá um frio na barriga que é muito bom! Como bem notou um amigo, “quem trabalha com eventos tem uma propensão natural ao risco”.

Mas nunca faria mais do mesmo.

E isso não tem nada a ver com cansaço... apostar em um novo formato dá muito mais trabalho do que seguir velhas fórmulas. Mas pela simples constatação de que estamos em 2018! E que as coisas não são mais como eram há 10 anos. Ou 5. Ou como eram no ano passado!

A realidade é que o mundo está cada vez mais conectado e isso é muito mais que fazer beicinho no Instagram. Agências convencionais herdam um modelo da época do telefone fixo e da máquina de escrever. Não há mais espaço para isso.

Os clientes, cada vez mais jovens, querem soluções mais rápidas e que dão melhor resultado. Soluções mais eficientes e mais baratas. Querem a conexão direta com quem resolve o problema. Nesse contexto, os bons e velhos formatos estão com seus dias contados.

Velhos formatos não trazem novos resultados.