Nunca deixei de ser pesquisador

Nunca deixei de ser pesquisador

Primeiramente, gostaria de agradecer ao Professor Julio Facó e todos os demais na cátedra de Engenharia da Gestão na UFABC por terem aceito me aceito como pesquisador.

O tema da nossa pesquisa que agora se inicia será: “Inovação como fator de longevidade com rentabilidade nas empresas Brasileiras”

A atividade de pesquisa em si vai determinar os caminhos que iremos seguir, mas eu particularmente adoraria focar os esforços em empresas médias, aquelas com faturamento no intervalo de R$100-500 milhões.

Estou bastante animado!!!! Temos muito a descobrir!!!!

Todas as empresas, independentemente de tamanho, precisam de uma estratégia de inovação.

E não precisa ser gênio para entender que receitas de bolo, padronizadas, não cabem no tema inovação.

Portanto, a ideia é pesquisar, com bastante curiosidade e pensamento crítico, o que está sendo feito por aí? Quais os resultados? Se os resultados estão dentro das expectativas? São resultados sustentáveis? E por aí vai...

Aqueles que conhecem a minha trajetória profissional devem estar se perguntando: what the hell, nessa altura do campeonato, fez o Sérgio se envolver com pesquisa em uma universidade?

A resposta mais direta é: muita curiosidade sobre um assunto fascinante que é inovação.

Mas não é só isso...

Poxa, eu supostamente tenho sido um pesquisador desde que em 1992 fui contratado pela Baring Securities como um de seus profissionais de equity research no Brasil.

Para o pessoal ligado no mercado financeiro, vocês já se questionaram porque a atividade de analise de investimentos é chamada de equity RESEARCH nos mercados desenvolvidos?

Na minha visão (bastante questionada atualmente pela profusão de opiniões nas mídias sociais), é porque a atividade é complexa, requer estudo, busca por visões contraditórias, testar hipóteses, aceitar o contraditório, fazer conta e muito mais.  

É (ou pelo menos deveria ser) pesquisa na veia.

Mas talvez o mais importante: a atividade de pesquisa, seja ela na universidade ou no mercado financeiro, começa a meu ver por questionar ideias, práticas, paradigmas aceitos pela grande maioria.

Mas notem, questionamento não necessariamente significa que o que está sendo feito não é correto.

Significa buscar e analisar potenciais caminhos alternativos que sejam melhores, mais eficientes ou agreguem mais valor.

Um segundo ponto de intercessão entre a minha pesquisa em inovação e o mercado de capitais tem a ver com a capacidade das empresas Brasileiras de continuar agregando valor ao longo do tempo.

Para aqueles como eu que acreditam que investir em equity é uma atividade de longo prazo, só faz sentido investir em ações de empresas que estão se preparando para continuar criando valor no curto, médio e longo prazos.

Sem uma clara estratégia de inovação, acredito ser muito difícil manter esse processo de criação de valor por muito tempo.

Vocês já se perguntaram quais empresas Brasileiras, que hoje são relevantes em seus setores, continuarão a ser (tão) relevantes em 10, 15, 20 anos?

Monica Fix

Founder & Partner at Kampas

5 a

Parabéns, Sérgio, pelo projeto. No mundo de hoje onde tudo é mto rápido, ter dados e estudos sérios e confiáveis faz toda a diferença. Sucesso! Abs

Daniel P Miraglia

Senior Executive Partner/Director at INTEGRAL GROUP

5 a

Muito legal, Sergio! É isso mesmo. Desde o tempo que trabalhei ao seu lado que sei o valor e a força de um RESEARCH bem feito. Faz mudar de liga! Sou e sempre serei um “devorador” de research. Conte comigo no que eu humildemente puder ajudar. Como sabe, já participei de diversos projetos que mudaram a forma “tradicional” de fazer as coisas. Em bancos grandes, mas também em empresas pequenas e médias. Seu foco em pequenas e médias é fantástico. Muito útil! Sucesso, meu amigo!

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