O primeiro ano de muitos...

Em fevereiro completei 1 ano de trabalho na Ambev, a maior cervejaria do mundo. Fazer parte dela era um desejo antigo, desde quando li Sonho Grande e conversei com a Ana Casolato sobre a Companhia. Sempre chamou minha atenção sua forte cultura que, entre outros fatores, preza por reunir pessoas de excelência que lideram pelo exemplo e se desdobram para atingir o melhor resultado. Minha identificação com a Ambev foi imediata. Ao longo das etapas do processo seletivo - com a Mari Piolla, o Pedreira, a Illana e o Robertinho (seres humanos “fora da curva”) - fiquei ainda mais empolgado e meus olhos brilhavam diante do que via e ouvia. Não podia imaginar que descobriria muitas outras coisas sobre a Companhia que me motivariam a querer crescer e crescer. 

Resolvi relatar os aprendizados desse período e como tenho me sentido desafiado e realizado na Ambev, sem perder minha autenticidade. Para isso, detalho no texto abaixo o que me faz acordar diariamente engajado para entregar meu melhor na Ambev. No sentido amplo: a transformação que a Companhia está vivendo; no sentido prático, diariamente: I) aprender e desaprender; II) construir soluções a muitas mãos; III) ter garra; IV) ser possível ser a mesma pessoa no trabalho e na vida pessoal.

Match perfeito: cabeça efervescente e companhia em transformação

Geógrafo, cheio de energia, LGBT, com experiência em Client Success - adquirida em uma Consultoria de Consumer and Market Insights - entrei na Ambev querendo aprender muito, mas, também, querendo não ser apenas “mais um”. Cheguei junto com a pandemia e em um momento em que a Companhia iniciava uma transformação cultural, marcada pela mudança de sua presidência que viu a necessidade de olhar para além de seus muros.

Preservar o status quo não era mais uma opção. Mesmo sendo uma empresa forte precisava ser (ainda mais) criativa. A Ambev percebeu isso e vem evoluindo dia a dia. Ser líder no segmento de cervejas não a impede de inovar e apostar em vinhos enlatados; ser sucesso absoluto no canal on trade não a impede de estar presente na casa do consumidor por meio de delivery; patrocinar o futebol não a impede de apoiar e-sports. Valorizar a meritocracia não a impede de incentivar a empatia e a colaboração entre os colaboradores; buscar resultados sustentáveis e excelência operacional não a impede de contar com um time que empreende continuamente; gerenciar seu orçamento na vírgula não a impede de investir em ações de Responsabilidade Social. Aprendi, assim, que tudo é possível e é necessário ir além dos rótulos.

Vários cases mostram que a economia atual exige que as empresas sigam as chamadas “tendências do mercado” para que se mantenham “vivas”, não só do ponto de vista do produto como, também, da perspectiva organizacional. Em um mundo “VUCA” (volátil, incerto, complexo e ambíguo), monitorar tais tendências é essencial para definir estratégias. Não se trata de modismo: é preciso se orientar por dados reais, pelas ações e desejos do cliente/consumidor. Em outras palavras, não basta “ser grande”, é preciso aprender continuamente como manter bons resultados em conformidade com as transformações sociais/culturais.

Na Ambev ver e agir são inseparáveis. As mudanças não se limitam ao discurso e estão cada vez mais na nossa prática. Vivo isso diariamente e sou um entusiasta da transformação. É esse o espírito que me faz acordar todos os dias querendo dar o meu melhor.

Aprendizagem continuada, colaboração, garra e diversidade

O mercado de bebidas é extremamente dinâmico, o que requer a antecipação das táticas dos concorrentes e a definição de ações para enfrentá-las. Assim, aprender e desaprender são competências essenciais. Obviamente seguimos processos e boas práticas, mas, em geral, é com a “mão na massa” que criamos repertório para resolver os problemas que continuamente mudam. As soluções são, então, construídas a muitas mãos ao longo do dia, daí a importância de se contar com um time de pessoas com repertórios e vivências diversas, o que só enriquece as discussões.

No dia a dia, além de cumprir minhas atividades, observo todo o sistema e procuro dar suporte a outras áreas, uma vez que o trabalho construído coletivamente gera soluções inovadoras e robustas. A interação com um colaborador ou cliente nos permite enxergar o processo sob um novo prisma e, consequentemente, questionar a forma como foi conduzido até então. Uma nova negociação pode dar lugar a uma abordagem diferente, a um novo aprendizado ou a uma forma diversa de encarar aquela situação específica.

Nesse sentido, percebi ao longo desse ano que, assim como no futebol, o improviso, o preparo e a garra permitem alcançar o melhor resultado com o time. Mas como a minha antiga gestora Maira - uma das pessoas mais incríveis que já conheci - me disse: “no fim da partida, do que adianta você fazer 2 gols se seu time perdeu de 4x2?”. Mais do que a satisfação de ter a “sua” missão cumprida, é preciso ter o senso do coletivo e celebrar os resultados atingidos por todos. Aprendo, assim, a cada dia na Companhia que não é possível ser bem sucedido sem estar conectado com o meu redor/ecossistema.