Prazer, Paula Boarin, a fadinha da depressão.

Prazer, Paula Boarin, a fadinha da depressão.

Imagina trabalhar com uma pessoa que reclama 90% do tempo. E que nos outros 10% está pensando qual será a próxima reclamação.

Que é sincerona e fala tudo o que pensa. Que dá aquele sorrisinho irônico quando não concorda com algo…

Pois é, essa era eu aos 21 anos. 

Prazer, Paula Boarin, a fadinha da depressão. 

Era assim que eu era conhecida no início da minha carreira, porque eu pensava sempre no pior cenário, era ácida, crítica com tudo e todos e tinha dificuldade de controlar minha boca — ou seja, não sabia o jeito e a hora certa de falar. 

Eu até era boa tecnicamente, mas, por conta do meu comportamento, atrasei e muito o meu crescimento dentro das empresas que atuei. Por muito tempo, recebi basicamente o mesmo feedback dos meus gestores: 

Você tem potencial, Paula, mas te falta algo...
Você precisa ler cenários, Paula. Nem sempre dá para falar o que você pensa, na hora que você pensa.
Você precisa ter mais jeito com as pessoas. Se continuar assim, você não vai longe.

O ponto é: a raiz do meus problemas não estava no trabalho, estava em casa, na minha história de vida e nos meus comportamentos.

Ser sincerona, crítica e ácida era o jeito que encontrei de esconder minhas inseguranças e vulnerabilidades. 

Para dificultar, na época eu ainda não sabia, mas tenho ciclotimia, um transtorno de humor no qual enfrento momentos de mais depressão e euforia…

Só que para chegar onde estou hoje, sendo reconhecida pelo meu trabalho, bem remunerada e ganhando prêmios, eu tive que investir em mim, em autoconhecimento e desenvolvimento pessoal…

Fazer leitura de cenário para me posicionar de forma mais estratégica, melhorar minha comunicação para saber quando e como me expressar e aprender a lidar com a ciclotimia são apenas alguns exemplos de como cheguei até aqui. 

E, claro, nesses anos todos nunca parei de estudar sobre a minha área.

Mas entendi que a técnica não é tudo.

É apenas o primeiro passo. Um profissional de "sucesso" - entre aspas pois sucesso é relativo, mas aqui me refiro ao clichê de sucesso (ganhar bem, ser reconhecido e feliz no que faz) - é formado por mais 4 áreas: 


  • Estratégias de carreira: para se recolocar no mercado, identificar oportunidades de crescimento na empresa que está e ter visão de longo prazo.
  • Habilidades comportamentais: para tornar-se um profissional seguro, com domínio das suas emoções e que sabe se comunicar de forma estratégica.
  • Marca pessoal: investir em imagem, reputação, networking para que o valor percebido do seu trabalho seja maior.
  • Repertório: para você ser mais criativo e eficaz na resolução de problemas e hábil na conexão com pessoas de diferentes níveis e ambientes.

E é isso que você tem acesso dentro do DDE, a escola de carreira que te entrega o passo a passo completo para ser reconhecido e bem-remunerado no mercado de trabalho.

Não é milagre, nem fórmula mágica, mas o caminho natural de todo profissional que se dispõe a ir além da técnica.

Clique aqui para saber mais sobre o DDE e garantir a sua vaga.

Nos vemos na próxima edição!

Amo ler suas postagens ,sempre apeendo com elas!

Valentim Andreazza

Assistente sucesso do cliente no Gruppo Nostrali | Orçamento, Comunicação com clientes, Negociação

2 m

Identifiquei algumas semelhanças neste texto com a minha vida. Que bom ter alguém que compartilhe, e mais, que exponha essa mudança necessária e possível.

Bartolomeu Filho

Vigilante na BRASFORT | Habilidades de supervisão

2 m

Genial!

Eduardo Cardoso Jr.

CTO as a Service | Mentor | Digital Transformation Leader

2 m

Esse comportamento que descreve inicialmente, deve ter sido por um período muito curto. Em 2015 ou 2016, aproximadamente, tive um treinamento para gestores ministrado por você, na Positivo Tecnologia, e saímos comentado sobre seu talento.

Juliana Arantes

Mãe do Miguel | Gestão de Contas Especiais | Coordenação Técnica Comercial | Gestão de Equipes e Canais Especializados

2 m

Que maravilha esse texto. Parece que você escreveu pensando em mim rs. Hoje eu entendo e aceito que eu mesma sabotei minha carreira, por não saber controlar minhas emoções. Mas como a vida é um aprendizado, posso colocar em prática o que eu aprendi e hoje deixar de ter razão, é mais importante do que a minha paz interior

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