Quem é você, afinal?

Quem é você, afinal?

Você já parou para pensar que algumas de suas habilidades e dificuldades podem ser frutos de estereótipos plantados pelos outros na sua cabeça? Calma, não quero que você fique neurótico de repente, mas vale à pena nos questionarmos a respeito.

Meu marido, por exemplo, sabe que onde houver o barulho de uma tampa de garrafa caindo no chão, lá estou eu. Tenho uma dificuldade imensa em fechar garrafas e não deixar a tampa cair. Mas quanto mais me falam dessa minha falta de habilidade, mais eu confirmo e deixo as tampinhas caírem por onde eu passo.

O mesmo acontece quando o (mesmo) marido me fala, incansavelmente, que eu leio muito rápido. Estufo o peito de orgulho e leio os livros cada vez com mais vontade de confirmar essa afirmação.

Pensando nisso, comecei a questionar quantas vezes deixamos que as outras pessoas definam quem somos e quem não somos, traçando as nossas habilidades e dificuldades como se fossem irreversíveis? Perigoso, não acha?

O problema dessas definições é as aceitarmos como verdades absolutas sem acreditarmos na nossa capacidade de reverter a situação ou que elas podem ser apenas coisas pontuais.

Você dança muito mal, você tem pânico de falar em público, você não consegue fazer Networking, você não sabe fechar garrafas, você não leva jeito para isso e para aquilo.

Por outro lado, é claro que as afirmações positivas nos fazem bem, mas elas podem nos limitar, se forem acompanhadas por uma negativa. Por exemplo, “Você trabalha muito bem, mas não sabe se vender”.

Muitas vezes, essa é uma crença sua, nem precisa que os outros te falem, você pensa isso e confirma através das suas atitudes, todos os dias.

No livro (fantástico) Como fazer amigos e influenciar pessoas, o autor Dale Carnegie diz que, se você der uma reputação para as pessoas zelarem, nem que ela não seja verdade, elas pegam para si e zelam por essa reputação a todo custo.

É isso que fazemos quando as pessoas falam que somos bons nisso ou que somos ruins naquilo, pegamos como nossa e zelamos por essa reputação até o fim.

Incrível, não é?

Por isso, quanto mais autoconhecimento buscarmos e mais nos questionarmos a respeito dessas afirmações que colocamos e que colocam sobre nós, mais difícil será cairmos nessas armadilhas e mais livres seremos para sermos nós mesmos.

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Quem você é e quem você quer ser só depende de você acreditar. Pense nisso.


Cinthia Dalla Valle - Acredito no poder do texto de verdade e com verdade! Produtora de Conteúdo, Empreendedora e pronta para escrever seus conteúdos.

Tamiris Vieira

Analista de Mídias Sociais / Redatora / Assessora de Comunicação

5 a

Belisa Frangione Vieira de Souza

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