RD Summit 2018 - Principais aprendizados do primeiro dia!

RD Summit 2018 - Principais aprendizados do primeiro dia!

Se você trabalha ou pretende trabalhar com marketing digital, o RD Summit é, sem sombra de dúvidas, um evento obrigatório!

Para aqueles que não estão familiarizados, o RD Summit é o maior evento de marketing digital da América Latina, promovido pela Resultados Digitais. Anualmente, a equipe da RD traz as principais referências em marketing digital do Brasil e até de outros países.

Nesse post, conto como foi o evento e os principais aprendizados do primeiro dia. Boa leitura!

O primeiro dia foi FODA

A estrutura do evento estava ainda melhor que no ano passado, que já estava ótima!

O evento ocorreu no Centro Sul, um dos mais conceituados espaços de eventos de Floripa. A estrutura planejava comportar mais de 12 mil pessoas durante os três dias, mais de 100 expositores e 150 palestrantes voltados para mais de 10 trilhas de conteúdo.

Além das 8 salas e tendas de palestra, haviam ainda áreas de descanso com fruteiras e cafés à vontade, um foodpark com mais de 40 opções de almoço, salas de mentorias, salas de reunião e áreas para clientes do RD Station, principal produto da RD.

A energia do time da Resultados Digitais foi um dos destaques do dia, com certeza! Haviam mais de 600 colaboradores da RD trabalhando duro para que o evento acontecesse. Foram mais de 10 horas de evento, onde os participantes puderam sentir o gostinho do Efeito Disneylândia de perto!

Legal... E os aprendizados?

Calma! Já vamos chegar lá! Aqui você vai ler o principal aprendizado e tópicos de cada palestra do primeiro dia!

1ª Palestra - A Era da Inteligência Artificial

Martha Gabriel — Fundadora da Martha Gabriel Consulting & Education

Aprendizado-Chave: Se você não quer ser substituído por um robô, não haja como um! Nos diferenciamos deles por apresentar emoção, empatia e ética. Aperfeiçoe-se nisso.

A Martha abriu sua palestra com uma verdadeira aula de inteligência artificial. Assim como a inteligência humana é um termo genérico, a inteligência artificial é um termo tão amplo quanto. Subdivide-se em diversas outras áreas. Existem 3 tipos de inteligência artificial:

  1. Narrow (ou fraca): inteligência que se especializa em realizar muito bem um uma atividade específica e repetitiva. Por exemplo, o semáforo;
  2. Genérica (ou forte): inteligência que engloba uma série de tarefas específicas e alcança objetivos complexos em ambientes complexos. Por exemplo, o Waze;
  3. Superinteligência: inteligência muito superior ao cérebro humano.

De forma simplificada, os robôs que vemos são a parte física na qual aplicamos a inteligência artificial desenvolvida. Quando é inserida numa máquina, é extremamente escalável, pois pode ser facilmente replicada em outros robôs.

Hoje, a inteligência artificial é sinônimo de poder. Por conta disso, existe uma forte competição entre os Estados Unidos e a China para conquistar avanços nessa área de estudo.

A inteligência artificial ainda não domina a emoção, a empatia e a ética. Por conta disso, se quisermos nos diferenciar das máquinas, devemos reforçar e aplicar essas nossas capacidades.

Dica da Martha:

  • Quer conhecer mais sobre inteligência artificial? Ela montou uma lista de mais de 50 filmes e seriados que falam do tema! Clique Aqui para acessar!

2ª Palestra - A conexão entre o Guia de Avaliação de Qualidade do Google e as atualizações de Algoritmo

Marie Haynes - Fundadora da Marie Haynes Consulting Inc.

Aprendizado-Chave: Os principais fatores que o Google está levando em consideração para rankeamento e SEO são - Expertise, Authoritativeness e Trustworthiness.

Mostrando bastante domínio do assunto, a Marie trouxe três conceitos importantíssimos sobre SEO:

  • Google Search Quality Raters: são um grupo de milhares de pessoas que entendem dos fatores de rankeamento do Google e avaliam diariamente as páginas na ferramenta de busca. Estes avaliadores são responsáveis pela posição que cada site se encontra;
  • Google's Quality Guideline: é um documento de aproximadamente 160 páginas publicado pela empresa em 2017 que explicita todos os fatores de rankeamento que o Google leva em consideração na hora de avaliar as páginas;
  • E-A-T: "Expertise, Authoritativeness e Trustworthiness" são principais fatores de rankeamento dos algorítimos desde a última atualização do Google's Quality Guideline.

Você pode encontrar o Google's Quality Guideline Clicando Aqui!

Para alavancar seu posicionamento, Marie trouxe dicas para fortalecer os fatores "E-A-T".

Para fortalecer sua expertise, recomenda-se que todos os autores de conteúdo citados em seu site sejam de fato renomados e especialistas no assunto. É preferível que tenham sido referenciados em grandes portais de notícias. Caso não tenha acesso à especialistas, faça pelo menos uma breve descrição (de até 4 linhas) de quem escreve para seu blog.

"Rafael está no ecossistema de inovação desde 2016 e escreve sobre o ecossistema empreendedor digital há mais de 1 ano."

Para melhorar sua authoritativeness (ou "Reputação"), busque manter suas avaliações em sites como Reclame Aqui sempre altas. Além de sites de avaliação, outros indicadores da sua reputação são: menções em notícias de portais renomados ou em fóruns de discussão.

Por fim, sua trustworthiness (ou "Confiabilidade") é fortalecida quando você deixa claro seu propósito e relação com o cliente. Priorize uma excelente página de "Quem somos", que explica quem é responsável pelo site, e torne fácil encontrar tópicos como "Termos e condições" ou "reembolso". Isso garante maior confiança na relação com o cliente.

3ª Palestra - Elevator Pitch no meio digital - Como construir uma narrativa curta e impactante com alto valor agregado.

Eduardo Adas - Fundador da SOAP

Aprendizado-Chave: Por mais que um elevator pitch seja curto, podemos utilizar conceitos como estudos de persona e storytelling para torná-lo mais efetivo.

O Eduardo trouxe um framework de como montar o seu Elevator Pitch. Para ele, a comunicação do elevator pitch segue quatro estágios: interesse, atenção, entendimento e engajamento. Sendo que todas são influenciadas por fatores emocionais e racionais.

Antes de começar, você deve compreender sua persona. Estude o histórico dos seus clientes, suas crenças e valores. Em seguida, combine o estudo com as competências que o consumidor já possui e com suas limitações. Por fim, conheça o ambiente em que a persona está inserida.

Agora que já conhece a persona, o próximo passo é aplicar o Storytelling. A lógica de storytelling segue um roteiro específico: primeiro identifica-se um protagonista da história (1) e o cenário em que ele está inserido (2). Em seguida, uma situação crítica (3) acontece com diversos conflitos (4). Por fim, O protagonista descobre oportunidades (5) com uma série de desafios (6) a serem superados para atingir uma solução e desfecho final (7).

Combinando os dois passos, já podemos seguir o Framework do Elevator Pitch. Para a persona desejada (1), escolha o cenário (2) em que ela se encaixa e responda o roteiro de perguntas que norteará o storytelling no seu elevatorpitch:

  1. Quais problemas (3) e necessidades serão atendidas?
  2. Que conflitos (4) serão resolvidos ou evitados?
  3. Quais oportunidades (5) terão ao alcance?
  4. Quais desafios (6) poderão ter solucionado (7)?

A partir das respostas para estas perguntas, você pode criar diferentes elevator pitchs para os mais variados cenários! Pense em contextos estratégicos, culturais, políticos, ambientais, sociais. Cada ambiente pode contar com um discurso mais adequado.

4ª Palestra - Facebook Ads: O consumo mudou. Seu Funil de Vendas está preparado para isso?

Fábio Prado - CEO da AdResults

Aprendizado-Chave: A jornada do cliente não é linear e não termina na venda! O cliente acessa diversos canais de forma alternada antes de comprar. Após a compra, ainda existem etapas como adoção, retenção, expansão e "advogados da marca".

O Fábio introduziu o cenário de como funciona a estratégia de propagandas via Facebook Ads. Dois tópicos em específico me chamaram bastante a atenção durante sua palestra: o "Funil de Mídia" e o "Funil Ampulheta".

O Funil de Mídia nada mais é do que "uma sequência de mensagens que torna um desconhecido em um potencial comprador". Para montar um funil de mídia efetivo, o Fábio trouxe 4 passos principais:

  1. Mapear a Persona;
  2. Montar a Jornada do Consumidor;
  3. Aplicar o modelo AIDA;
  4. Definir quais os fatores que avançam o cliente em cada etapa.

A partir disso, é importante termos em mente que os clientes não apresentam um comportamento único, ou seja, variam a frequência e o canal que utilizam para contatar sua marca.

O Modelo Ampulheta explica que após a compra, você ainda pode auxiliar e aproveitar melhor seu cliente.

A primeira etapa do modelo é a Adoção, na qual devemos nos certificar de que o cliente está usando nosso produto ou serviço da melhor forma. A próxima etapa é a Retenção, na qual avaliamos se o cliente volta a utilizar o serviço ou produto ao longo do tempo. Em seguida, a terceira etapa é focada em Expansão, onde buscamos com que o cliente compre mais módulos ou produtos, aumentando o seu ticket. A quarta e última etapa é chamada de "Advogados da Marca" onde criamos uma relação tão boa com o cliente que ele passa a promover a empresa.

Se você achou interessante, o Fábio separou uma série de materiais para você estudar e aplicar. Você pode acessá-los Clicando Aqui!

5ª Palestra - O que é preciso saber para gerar uma estratégia de impacto.

André Siqueira - Co-Fundador da Resultados Digitais

Aprendizado-Chave: fuja das rotinas e receitas de bolo para produção de conteúdo! Para se diferenciar, seu conteúdo deve ser personalizado!

A palestra do André foi excelente para reforçar a ideia de que o Marketing de Conteúdo pode ser adaptado para diversos modelos de negócio.

Hoje, estamos acostumados a ver o Marketing de Conteúdo amplamente implementado em empresas com características como:

  1. Necessidade de ensinar: modelos de negócios em que o cliente tem uma curva de aprendizagem longa, e que podem contar com o apoio de estratégias de conteúdo para acelerar o seu crescimento e relevância;
  2. Leadscoring: modelos de negócios em que você pode montar um leadscore para seu cliente e definir se é ou não qualificado, para poder concentrar seus esforços nos clientes mais quentes;
  3. Alta abrangência: modelos de negócios que buscam crescer organicamente e atingir uma grande massa.

É importante entender que, para se trabalhar com uma estratégia de Marketing de Conteúdo, essas 3 características não são obrigatórias! O Marketing de Conteúdo pode ser adaptado para diferentes modelos de negócio.

Para André, a ferramenta 6W2H é a mais recomendada para adaptar uma estratégia de Marketing de Conteúdo. A ferramenta consiste em responder as 8 seguintes perguntas:

Why - por que fazer conteúdo?; What - sobre o que devo escrever?; Where - onde vou distribuir?; When – com qual frequência devo produzir e distribuir conteúdos?; Who – quem escreve ou produz?; For whom – para quem escrever?; How – como produzir?; How much – quanto custa produzir?

Entenda melhor o conceito da ferramenta Clicando Aqui!

Bora pro segundo dia!

Quer saber o que rolou no 2º dia? Publiquei os principais insights! Acesse Clicando Aqui!

Gostou dos aprendizados do primeiro dia do RD Summit 2018? Comente se você concorda ou discorda! Quero saber qual foi sua percepção!

Me chamo Rafael Freccia e sou um empreendedor do meio digital! Escrevo para blogs há pouco mais de um ano e atualmente faço parte do time de Operações do Construtech Ventures, fundo de investimentos em Construtechs. Um abraço!

rafaelfreccia@gmail.com || medium.com/@rafaelfreccia

Que irado!!! Curti bastante!

Rafael Arnold Freccia

Fundador da Protagonize | Professor de Softskills | Consultor corporativo

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Alessandra Couselo Santos

Supervisora Administrativo-Financeiro na Globo Construtora

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Sensacional! Obrigada por compartilhar esses conhecimentos com a rede :)

Obrigada por compartilhar com quem não pode ir!

Maria Eduarda Demaria

Marketing de influência | Gestão de tráfego | Ecommerce

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