Saldo de Julho - Nat

Bom dia, da hora que estou escrevendo 😊

O post de Julho vou escrever daqui, de cima da esteira. Velocidade 5.2 km/h. Fraquinho. É só pq fiz meia horinha de treino de musculação e já queria voltar para casa. 🏡 Mas vamos ficar um pouco mais, né?

Eu percebi que nos últimos 3 dias do mês estão vindo mais pessoas ao meu perfil do LinkedIn do que a média do mês. Será que esse pessoal está vindo atrás do post do mês? “Passada”, se for 😂.

Para quem não conhece, o "saldo do mês", foi algo que criei 1 ano atrás e posto o que fiz no último mês, o que aconteceu de positivo ou negativo referente a capacitação e saúde física e mental na minha vida. Um colega perguntou mês passado: onde você pegou essa referência de post? E eu respondi "não sei, acho que eu só inventei".

Julho passou rápido. Fiz muita coisa, mas não foi um mês fácil. Infelizmente não vou poder contar tudo, pois nem tudo podemos trazer para a redes, tampouco para esta aqui.

Ocorre que estou ficando cansada de trabalhar no presencial na atividade que desempenho. Meu nível de concentração reduz uns 70% comparado a trabalhar de casa. Os desenvolvedores que trabalho estão nas suas próprias casas… tenho que lidar com ruídos que preferiria não lidar 9h do dia, mesmo com abafamento do fone. E isso tem me trazido muitas reflexões mesmo, além de cansaço mental.

Me fizeram um convite para trabalhar 6h de Brasília, híbrido. Seria um sonho trabalhar 6h, com pouca redução de salário. Mas Brasília não é para mim, nunca foi. E eu demorei muito a me adaptar ao Rio. Agora aprendi a lidar com as coisas aqui, com o exato oposto da perfeição da Natureza e a imperfeição da Cidade e do Ser Humano. Então está "tudo bem", vamos só parar para refletir um pouco, antes de tomar qualquer decisão. Vamos ao último mês?

[Voltei para casa, agora do notebook e no fone de ouvido tocando Experience (Piano e Violin) - Pietro Scichilone]

Este foi o primeiro mês que parei para ler o post do mês anterior para conseguir separar o que aconteceu em um mês e o que aconteceu no outro... o post do mês anterior, modéstia a parte, ficou muito bom, rs.

• 2 aulas de Inglês. A bolsa de 1 ano da empresa acabou, mas como gostei muito do professor, optei por continuar, com menos aulas mensais, para pesar menos financeiramente.
• Começamos Julho indo para a JESAF (Jornada Esportiva de Funcionários BB) em Niterói, aconteceu nas AABBs e pudemos jogar vôlei de quadra feminino e estar próximo da natureza, do jeitinho que eu gosto. Foi bem legal, poder jogar e compartilhar um tempo do sábado junto do pessoal que já treinamos todos os sábados e mais vários outros que participam em outros esportes.
• 📚 Sigo na Especialização Java UTFPR, passei raspando em uma das disciplinas do módulo porque... adivinha... o trimestre foi muito pesado (me meto em muita coisa mesmo). Já começou o novo módulo e tem 3 disciplinas nesse... já sei que provavelmente não vou dar conta, vou ter que escolher qual estudar e passar. Isso pq:
• 📚 Agora também curso outra pós: de Arquitetura de Software da FIAP +Alura. Coisa de doido, você diria... eu até concordaria, rs. O motivo é que eu quero acelerar MESMO a minha chegada no meu próximo objetivo. Se tem uma coisa que aprendi foi a alcançar meus objetivos depois de defini-los. Estou gostando muito da pós e a equipe que faz o trabalho junto comigo se ajuda muito e está muito aberta a aprender. Acho que já fizemos uns 6 encontros online para trabalhar no projeto nesse mês, isso aos Domingos até, rs.
• No sábado seguinte, não teve vôlei. Nos demos 1 sábado de descanso. Eu aproveitei para sair, fazer meus compromissos. Infelizmente, enquanto Junho não bebi, Julho eu bebi. Tiveram algumas comemorações de amigos que admiro muito, promovidos. Extremamente feliz por eles. Também fui parar em um samba muito aleatório (nem sou muito fã de samba, nem de sair à noite). Por falar em aleatório, me lembrei de outro momento... na virada do mês, eu estava em um bar com uma grande amiga e tatuamos juntas algo, cada uma o que gostaria de lembrar. E eu tatuei um pequeno pato meio marrento e de óculos escuros HAHAHAHAHH. Pq eu amo patos e gansos pq me lembram muito a natureza e é só isso mesmo. Foi a mesma amiga que fomos juntas para Colômbia mas as duas planejaram atrapalhado a viagem e cada uma fez sua trip em cidades diferentes, se cruzando somente por alguns dias na mesma cidade. Muito rolê bom e aleatório, eu amo. Como diz uma influencer que sigo sarawfc (insta), "Como é bom estar viva!"
• Só para concluir a sequência de rolês aleatórios, em um dos domingos eu fui parar em Itaipú, uma das últimas praias de Niterói. Simplesmente porque houve um convite e deu vontade. Do nada, após aproveitar o pôr do sol belíssimo na praia, havia uma feirinha de comidas e um parque de diversões, parecia muito cidadezinha do interior de Sergipe. Com brinquedos de atirar para pegar chocolate velho de marca ruim, rs. Muita comida específica, muitos salgados de milho, muitos doces, muitas calorias. Forró tocando solto no palco que tinha (era celebração Julina). Eu estava me divertindo em assistir tudo aquilo, até que chego numa barraca de crepe francês e encontro uma pessoa da Thailândia, que eu já havia conhecido antes, 1 ano atrás. Quais as chances? A ZS do Rio + Niterói parece muito minha vivência de Aracaju (cidade pequena) às vezes. É engraçado, rs.
• Nesse meio tempo, durante a semana e alguns fds, continuei treinando para a corrida do circuito BB. Teve um dia que fiz o meu maior longão: 15km. Estava inspirada no dia. Com as químicas (lícitas, rs) certas no corpo. O dia estava lindo, depois de vários dias chuvosos. Parei só pq eu sabia que se eu passasse mais, o meu corpo sentiria. Pq não estava sentindo ali, mas a gente sabe 'o dia de amanhã' às vezes, rs.
• No fds do circuito BB, recebi amigas queridas em casa, são de SP. Fazia meses que não via uma delas. Estava com muita saudades, uma das pessoas que mais me comunico. Então dei bastante atenção a elas (na medida que pude). Só que esse aproveitar, me fez tirar o foco da corrida. Eu fiz a escolha que julguei certa naquele momento e aproveitei o fds com elas. Mas, no domingo, o dia da corrida... bem, eu sofri, rs. Tinha bebido até umas 15h na praia no dia anterior. Era 10 km. 🏃🏻♀️ Lembrando que o circuito BB 2023 tinha sido minha primeira corrida de rua, eu sofri bastante e queria estar mais preparada e fazer um melhor tempo nessa. Eu comecei no pace que deu, que na verdade foi a minha média de pace... consegui manter ele quase até o final. Mas esse foi o problema, pq no do ano anterior eu tinha começado em uma velocidade melhor (apesar de sofrido no final). Os primeiros 4km não passavam nunca. A partir do 5km, começou a ficar mais tranquila e já estava me batendo a sensação do 'puxa vida, ja já acaba'. Quando passei o km 8 e vi o tempo eu pensei: ferrou, eu treinei "tanto" (nem tanto), mas não vou conseguir melhorar o tempo em relação ao ano passado. E a partir disso, eu acelerei. No km 9, corri o mais rápido que pude... uma colega até tirou foto do final, estava muito engraçada. No fim, só consegui reduzir 1 min do tempo, mas imagine a velocidade que eu peguei para conseguir contornar todo o restante da corrida, rs. Dever cumprido. Quando passei a faixa, não conseguia nem interagir com ninguém, só queria respirar. Grata pela conclusão. Não tinha nem força para pegar brinde nenhum de funcionários nos stands. Na vdd, nem conseguia abrir a banana que ganhei. Voltei para casa, tomei banho e dormi muito. 3ª corrida de rua oficial. Vamos que vamos.

Eu já escrevi tanta coisa, que estou me perguntando se por acaso alguém vai ler até aqui, mas, vamos que vamos...

• 📚Livros, não me recordo de ler nenhum. Inclusive, nem lembrava que tinha assinado o Kindle mais, rs. Descobri lendo o post do mês anterior. (Repare?)
• 📽️ Mas, em contrapartida, eu assisti muitos filmes e séries. Tenho muita coisinha a comentar.
• Primeiro a série "Manifest: o mistério do vôo 828" - a série é o que chamo de 'uma brisa', mas uma brisa boa e reflexiva. Conta a história de um avião que saiu de determinado local, passou por uma grande turbulência e, quando pousou, haviam passado 5 anos no tempo dos demais. Ninguém do avião envelheceu, voltaram para a mesma vida do dia anterior para eles. Mas, para os que ficaram, passaram pelos lutos, houveram novas perdas. Quem estava casado, já estava casado com outros, etc. A série é muito boa pq tem diálogos muito bons. E te faz refletir muito, pq você consegue entender os dois lados e não sabe qual decisão seria melhor para cada caso, dependendo da sua sensibilidade, é como se você entrasse de verdade na emoção deles. Tem umas coisas mais, que a faz ser 'uma grande brisa', mas não vou dar spoilers.
• Série Atypical - já havia ouvido falar muito sobre ela, mas nunca me deu vontade de assistir. Fazia anos que não via séries, meu nível de concentração não deixava e estava muito dedicada aos estudos também, não sobrava tempo. Como agora tenho lido bastante sobre o tema, decidi assistir. Conta a história de um adolescente com espectro do autismo e sua família. Eu arrisco dizer que, na vdd, são 2 adolescentes no espectro, mas ainda não cheguei nessa parte da série e talvez esteja presumindo coisas. Mas, é interessante, e nos faz refletir sobre padrões cerebrais diferentes dos nossos. Queria muito ter tido esse conhecimento mais nova. Que bom que o mundo está avançando nesse sentido.
• Teve um animação indiana também chamada O pequeno poderoso Bheem, eu amei a animação, mesmo quase sem diálogos consegue ser muito boa e muito fofa. Tem várias delas na Netflix. Eu só realmente achei, no mínimo, estranho... uma animação com base na cultura indiana com personagens "brancos" demais... achei meio, 'qualé, Netflix'.
• A propósito, assisti Moonlight, ganhador de diversos Oscars, conta a história em 3 momentos de vida de uma criança, adolescente e homem negro. Como eu já sabia a temática, mas o filme começa na infância e com poucos diálogos, assisti um pouco assustada no começo, com receio do que estava por vir. Felizmente, não aconteceu nada dos medos que passaram na minha cabeça. Embora ainda seja um filme bastante duro na realidade do protagonista. Qualidade visual e musical incrível, de fato. Eu achei só os 3 personagens muito diferentes entre si, acho que dava para achar uns mais parecidinhos. Mas todos atuaram muito bem, então acho que isso que importa, né...
• Jogos do Amor, filme bem bobinho que conta a história de amigos que ficam montando estratégias de flertes para beijar pessoas, mas chega determinado momento que aparece alguém que ela quer se relacionar no longo prazo e as estratégias têm que ser diferentes... achei interessante pq mostra algumas estratégias psicológicas que já sabia e estudei antes, mas, mais do que isso, mostra que nem sempre o que queremos alcançar é o que cabe a nós. Talvez o que já está ao nosso lado e tão próximo seja melhor para a gente. E reforça, mais uma vez, a importância do diálogo e da atenção aos detalhes.
• Mergulhando no Amor, esse aqui também achei legalzinho. Assisti rápido. Conta a história de um músico que já fez muito sucesso mas o último álbum não vendeu muito bem. Ele decide comprar uma casinha na ilha de Chipre, lugar que já havia passado uma temporada antes de ser famoso, para tentar produzir uma nova música de sucesso. Além de ter contato com um pouco da cultura local e da Grécia e ver belezas diferentes da hollywoodiana que costumamos ver, tem boas músicas e bons diálogos.
• E por último, finalmente, estou acabando, uhuuu... estou na metade do filme Felicidade por um fio, conta a história de uma mulher negra que tenta ser 'perfeita', nas concepções de perfeição que sua mãe e a sociedade lhe ensinou. Até que o namorado dela aponta que não gostaria de casar com ela, justamente pq não é 'perfeição' que ele busca. A partir daí, começa a ter várias boas análise... uma delas bastante rápida, sobre o seu cabelo. Como eu passei por esse processo de transição capilar 5 anos atrás, sei bem o que se passa na nossa cabeça... e é tão bobo depois que nos livramos disso, de verdade. Chegou uma hora que eu queria me assumir como eu mesma, em todos os níveis, somente a Natalia que eu conheço. Ou melhor, a Natalia que eu nem conhecia, pq a sociedade não nos deixa conhecer nós mesmas muitas vezes... e passar 4h, 5h num salão a cada 2 ou 3 meses estava bastante longe disso. Fui lá, depois de 3 ou 4 meses sem alisar e cortei. Eram só 4 meses sem alisar, mas para mim, parecia um sofrimento bizarro o cabelo todo liso e só a raiz cacheada e, principalmente a minha falta de coragem... meti a tesoura no salão, falei: pode cortar. Nunca me imaginei de cabelo curto. E, o engraçado... me acostumei tão bem que hoje, 5 anos depois, sigo assim até hoje...

Obrigada, SP, por, na sua imensidão, me ensinar a ser eu. Obrigada, Rio, por proporcionar a continuidade disso. Obrigada a todos que comigo seguem juntos. Que, nesse ponto, seja assim para sempre.

Eu ia terminar esse post por aqui, mas lembrei que queria incluir que saíram 2 pessoas que eu gosto muito da empresa que trabalho. Cada um por seus motivos. Mas ambos farão muita falta mesmo. Somente 1 pessoa é capaz de impactar toda uma instituição. Positivamente ou negativamente. Às vezes, nem mesmo precisa está em cargo de poder. Mas, representatividade, de fato, conta muito...

Quando eu era criança, eu não tive alguém nem mesmo como eu para me espelhar. Que eu possa ser representatividade para alguém, onde quer que eu esteja. Não estamos sós. Vamos juntos! 🚀

Ai, meu Deus, eu não quero terminar esse post nunca, AAAA, lembrei que estamos tendo Olímpiadas em Paris e as nossas meninas, mulheres, ganharam o primeiro bronze na ginástica olímpica. E a Rayssa Leal, no skate. Super parabéns a elas e um grande obrigada a todas que vieram antes delas e aos que estavam lá para apoiá-las. Vamos, Brasil!!!!!!!

[Esse post demorou quase 2h para ser escrito, dêem o like e comentem aí, na moral]