Tecnologias que podem impactar no futuro da TI
A inovação é uma busca incessante das empresas, pois proporciona que modelos existentes sejam repensados, melhorados e, ainda, que novas técnicas sejam desenvolvidas.
Um aspecto relevante da sociedade, atualmente, é que as inovações estão surgindo de uma maneira muito mais rápida, quando comparamos a anos anteriores. A velocidade é ainda maior quando se fala de tecnologias emergentes, responsáveis pelas maiores transformações no mercado.
Dessa forma, vemos empresas não tecnológicas perdendo valor no mercado, tanto para gigantes da tecnologia, como para startups de base tecnológica forte, como evidencia o relatório The State of Tech Investment by Fortune 500, do CB Insights.
Essas tecnologias possuem potencial de transformar o futuro, podendo alcançar grande influência econômica. Contudo, muitas delas ainda estão em fase de estudo ou não se consolidaram.
Geralmente, essas tecnologias já possuem aplicações práticas, despertando o interesse de empreendedores, que pensam em investir em um potencial impacto. Mas, esse interesse dos líderes de TI acaba esbarrando na dúvida sobre recompensas e riscos.
Afinal, como saber quais apostas fazer, para acertar nessas tecnologias? Essa é uma dúvida relevante, pois muitas inovações fracassam ou ficam abaixo do potencial esperado.
Por outro lado, a inovação é uma das bases da tecnologia, sendo essencial para a área de TI. Isso porque, nessa área, quando não há uma experimentação contínua de tecnologias emergentes, a empresa corre o risco de se tornar ultrapassada. Sobretudo, em um mercado tão competitivo.
Então, fica o questionamento: essas ideias funcionarão ou serão apenas loucuras futurísticas? Para que você possa refletir comigo, trouxe algumas das tecnologias que prometem impactar o futuro da TI. Acompanhe!
Computadores quânticos
Essa é uma das tecnologias mais comentadas e que, nos últimos anos, virou realidade. Muito do que se comenta é devido a promessa de fazer todos os trabalhos mais rápido do que os equipamentos atuais.
Apesar dessa potência, eles consomem menos energia do que os supercomputadores com tecnologias tradicionais. Isso se deve às condições de funcionamento. Esses aparelhos precisam ficar em ambientes especiais, para permitir a ação da mecânica quântica.
O ideal são locais longe de ruídos e em baixíssimas temperaturas, fazendo com que o processador seja um ótimo condutor de eletricidade, gastando pouca energia.
Na teoria, os computadores quânticos têm uma capacidade enorme, trabalhando através de inúmeras combinações em um instante, para entregar a resposta certa de uma versão matemática, que a computação em nuvem levaria muito mais tempo.
Porém, alguns céticos apontam que existem poucas necessidades reais de procurar por essas combinações, já que podemos realizar esse trabalho por meio de bancos de dados padrão, com bons índices.
Green IA
A Green IA ou Inteligência Artificial Verde, remete a um termo simples, mas que promete inovar a TI.
Como os algoritmos de IA requerem potência computacional, sendo em partes proporcionada por potência elétrica, as operações com essa tecnologia podem produzir uma grande quantidade de dióxido de carbono.
Para esse problema, existe a possibilidade de comprar energia de fontes renováveis ou usar menos energia. Entretanto, o uso de energia renovável funciona apenas em algumas partes do mundo, que possuem fácil acesso às fontes dessa energia.
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Por outro lado, os projetos podem encontrar algoritmos mais simples, que cheguem em funções suficientes. Assim, é possível ter boas soluções que usem menos energia elétrica.
Dessa forma, existe uma tendência em aliar inovação e os ideais ambientalistas, principalmente devido ao incentivo relacionado à economia.
Clusters de nuvem
Os Clusters de nuvem permitem a criação de algoritmos paralelos, que funcionam livremente e são bem mais baratos do que instâncias de nuvens principais.
Como são construídos em paralelo, eles permitem que desenvolvedores implementem tarefas fora de ordem. Assim, algumas nuvens estão adotando soluções para oferecer opções híbridas para mover dados de volta ao local.
É uma tecnologia com potencial para lojas com conjuntos de big data, que necessita de análise paralela. Inclusive, já estão sendo utilizados.
Criptografia homomórfica
Essa inovação traz a ideia de redesenhar os algoritmos computacionais, com o intuito de fazer com que eles operem com valores criptografados. Dessa forma, se os dados não forem decodificados, não poderão vazar.
Com o fomento cada vez maior sobre a necessidade de proteção de dados, empresas que trabalham com a coleta e tratamento de informações diversas podem ser potenciais usuários. No entanto, cálculos elaborados ainda são lentos.
Tricorders
O dispositivo popular dos filmes e série Star Trek promete sair da ficção e fazer sucesso entre as tecnologias emergentes.
No mundo ficcional, o tricorder era um dispositivo usado para diagnosticar doenças e examinar entranhas ocultas. Nesse sentido, algumas pesquisas estão sendo desenvolvidas como tricorder de DNA para decodificar a sequência genética ou um sensor de pulmão.
De fato, é uma ideia que ajudaria em muitas tarefas, principalmente na área da medicina. Porém, a depender da complexidade do que propõem, essa é uma criação que pode levar mais tempo.
E você? Vai arriscar com essas novas tecnologias? Possíveis ou não, as ideias revolucionárias possibilitam evolução no mercado e, mesmo que pareçam malucas, tornam possíveis abordagens mais assertivas.
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