Why so serious?

Já me perguntei se não escrevo obviedades, isso para um provocador é um pensamento mortificante, não há nada que temo mais do que ser o capitão óbvio. Nessas horas agradeço a alguns ícones como o excelentíssimo senhor Ricardo Amorim, o "Economista mais influente do Brasil de acordo com a Forbes, maior influenciador brasileiro no LinkedIn e ganhador do Prêmio iBest de Economia e Negócios." - segundo a própria página dele. Vejam que primor o que ele publicou há 1 semana:

Quem comprou um carro da Tesla há 8 anos deve estar bastante arrependido de não ter comprado ações da empresa, ao invés do carro. Hoje, compraria uma frota completa.

Mas é claro que estão arrependidos, a final somos seres econômicos, não é mesmo? Signos e valores sociais não interferem em nossas ações, apenas somos orientados para decisões racionais que visam a melhor administração de recursos escassos. Quem compra um carro como o Tesla está, inequivocamente buscando um investimento que possa trazer um bom retorno, ainda mais essa marca que apenas as classes mais ricas (e mais racionais) tem condições de investir.

Como posso escrever diante de fatos tão óbvios?

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