Por que um líder se torna tóxico?

Tudo começa no: Comportamento e é por essa razão que o mercado tem falado e dado mais atenção para as habilidades comportamentais e inteligência emocional, pois perceberam como isso afeta diretamente os resultados da empresa.

Segundo um artigo da Forbes: Esse profissional é caracterizado por comportamentos nocivos que prejudicam o ambiente de trabalho e a saúde mental dos colaboradores e 90% dos profissionais (87,9% das mulheres e 86,2% dos homens) afirmaram que já tiveram líderes tóxicos, de acordo com dados de uma pesquisa realizada pelo Talenses Group. 

 Você já ouviu essa frase: "Fulano é um mal necessário!"

É nesse contexto que as empresas acabam mantendo um líder tóxico, esse sendo bom tecnicamente, mas ruim em seu comportamento, prejudicando o ambiente de trabalho e saúde mental da equipe.

Entre as principais características de um líder tóxico, abuso de poder, manipulação emocional e comunicação violenta foram os três temas mais levantados pelos entrevistados. Além disso, abordagem autoritária, excesso de controle e falta de reconhecimento, feedback e de disponibilidade para ouvir também foram citados.

O MIT Sloan desenvolveu o framework “Toxic Five”, oferecendo cinco atributos que sinalizam uma cultura de trabalho tóxica. São eles: Desrespeito, Falta de inclusão, Antiético, Competitivo de forma destrutiva e Abusivo.

Baseado na ferramenta DISC, cada perfil possui pontos fortes e fracos que refletem na sua liderança.

O Dominante é competitivo: quando exerce a competitividade com muita energia acaba passando dos limites fazendo muita pressão na equipe para conseguir um resultado.

O Influente é persuasivo: quando utiliza de vocabulário duvidoso ou conta histórias para conseguir seus objetivos, pode ultrapassar limites desrespeitando o próximo, podendo ser abusivo na condução de uma conversa ou situação.

O Estável é planejador: quando não está disposto a realizar mudanças para integrar melhor a equipe acaba sendo controlador, por querer que tudo seja previsível e sem alterações.

O Conformista é Perfeccionista: quando não está disposto a flexibilizar e ouvir outras opiniões, acaba excluindo membros da equipe que não estão dispostos a seguir suas regras.

Nenhum perfil comportamental é ruim, o grande problema é não saber administrar seu comportamento e suas emoções, é mais uma questão de conhecimento e autocontrole, quando o líder ultrapassa o limite, um comportamento bom se torna ruim por estar sem controle, exceder o nível natural das suas habilidades acaba se tornando um problema, deixando de converter um potencial em resultados.

Olhando para características acima, não há problema nenhum em ser competitivo, planejador, influenciador ou detalhista, desde que esse comportamento seja externalizado de forma saudável, de maneira a colaborar com o ambiente e com a equipe.

Cada comportamento colocado em prática de maneira excessiva vai prejudicar os resultados da equipe, pois nem todos os membros vão responder a expectativa do líder.

Há um limite que cada profissional pode exceder além das suas habilidades naturais. 

O Líder precisa conhecer como seu comportamento impacta na equipe e como exigir além do que eles podem entregar, mata seus resultados.

Fonte: Liderança tóxica: o que é e qual a hora de sair? - Forbes

Camila Chaves - Especialista em Análise Comportamental

Ajudo líderes alavancar seus resultados através do conhecimento do seu perfil comportamental e do perfil comportamental sua equipe.