Atenção Plena e Mindfulness
O nosso cérebro e os benefícios da atenção consciente
“Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.” (Madre Tereza de Calcutá)
Por quantas vezes ao dia temos a oportunidade de tornar o dia de alguém melhor? Quanto tempo da nossa rotina dedicamos a fazer o bem intencionalmente?
A gratidão, a felicidade, o comprometimento com o outro acontece nas nossas vidas por muitas vezes de forma natural, no entanto, existem estudos que comprovam a força que há nestas ações quando as realizamos de forma consciente.
Acontece sempre: Eu saio de casa, fecho a porta, guardo a chave no bolso, alguns minutos depois durante o percurso do trabalho, sem explicação eu me assusto. Onde está minha chave? Será que esqueci na porta? Ou então, eu realmente tranquei a porta?
Coloco a mão no bolso e lá está a chave, milagrosamente enquanto eu pensava na viajem do final de semana meu cérebro trancou a porta sozinho e guardou a chave no bolso habitual sem que eu precisasse dedicar nenhum esforço consciente para isto.
Em um experimento realizado por pesquisadores da Universidade de Cambridge foram colocadas 28 pessoas no interior de máquinas de ressonância magnética, e então ensinaram um jogo de cartas a elas. O jogo não foi apresentado de maneira formal. As regras precisavam ser deduzidas ao longo da partida, na base da tentativa e erro.
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Parece bobo, mas deu certo: no começo, os voluntários precisavam se dedicar conscientemente a entender as regras. Nessa fase, foram detectados padrões cerebrais já conhecidos, que emergem quando estamos concentrados em aprender algo novo.
Depois de algumas rodadas, quando as cobaias já tinham se acostumado às regras, o cérebro parou de prestar atenção no jogo – e passou a tratá-lo como uma atividade de segundo plano. Foram detectados, nesse momento, outros padrões, correspondentes ao piloto automático.
E há problema nisso? De forma alguma, nosso cérebro trabalha de forma “automática” para facilitar nossa vida, nada como reencontrar a chave no bolso depois de um baita susto, não é mesmo? No entanto, a atenção consciente, como é chamado o ato de estar completamente ligado a uma situação pode nos ajudar a ter uma visão clara das situações cotidianas e assim colaborar com a forma que percebemos o mundo ao nosso redor. Perceber a forma como os nossos atos podem melhorar o dia das outras pessoas também melhora o nosso dia. Tudo o que a gente faz, um dia volta para a gente, e não estamos falando de Karma.
E se direcionássemos nossas atitudes durante o dia de forma mais consciente? Esquece um pouco a história das chaves, pensa comigo. Sabe aquele bom dia no trabalho? Aquele cumprimento ao senhor da padaria? Aquele “como foi seu dia?” para o cônjuge, pois é, estes gestos segundo Flora Victoria, mestre em psicologia positiva pela Universidade da Pensilvânia, quando feitos atentamente podem promover emoções positivas, um fio condutor para o bem-estar e a satisfação que ampliam a consciência e estimulam novos caminhos para explorar pensamentos e ações, além de facilitar o desenvolvimento de novos recursos e habilidades.
Por isso, da próxima vez que nos encontrarmos com alguém, façamos melhor o seu dia com intenção, com ação, vontade. Atentos e conscientes, desejosos de que realmente o dia seja melhor. Deste modo experimentamos uma nova forma de relação, com o nosso cérebro e com as pessoas que estão à nossa volta. Colocamos em prática consciente nossas emoções positivas, alegria, felicidade em prol e dedicação ao outro.
Por Karlos Pedro Gussão - BeHappier.
Sócia Diretora da KICk | Pesquisadora | Direitos Humanos | Sustentabilidade
2 aAtenção plena - uma das coisas que a gestação leva pras cucuias hahaha 😅
Adorei!!!
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2 aSuper bacana! :)