Conselhos da minha experiência
A conclusão do meu texto sobre minha experiência profissional e que estou postando em blocos aqui no Linkedin.
Sempre fui muito a favor da padronização, pois é através dela que se retém o conhecimento. Sempre lutei por processos escritos. Fica mais fácil manter-se o padrão, treinar as equipes, se identificar o que deu errado. Sempre me destaquei porque atualmente só se corre, se apaga incêndios, se busca a competitividade e não se para um pouco para planejar, para pensar. Vejo tantos virarem bombeiros apagando incêndios e não se preocupando em descobrir a fonte do fogo. Eu questiono, penso lá na frente, cobro a busca da causa raiz dos problemas para que eles não sejam reincidentes. Sejam criativos, busquem as causas que elas os ensinarão muito. A busca das causas, em equipe, vai torna-los fortes e deixarão os processos mais coesos. Na empresa atual criei o Comitê da Qualidade onde os processos se comportam como clientes uns dos outros cobrando soluções desses fornecedores internos. Isto abriu muito os canais de comunicação entre processos e fez com que se quebrassem as caixas fechadas em que os gestores ficam. Tenta-se dessa maneira acabar com as mini empresas dentro da organização. Cada um está preocupado em atender os seus clientes internos e com o foco no cliente final. Isto torna a organização mais forte e já tive muita experiência com isso. Outra coisa é saberem identificar os pontos fortes e fracos dos membros da sua equipe. Saiba usar os pontos fortes e tente melhorar os fracos. Lembro que todo o ser humano tem pontos fracos e erra. Portanto antes de culpar um funcionário entenda que, primeiro, houve uma falha no processo. O mesmo tinha uma brecha que deixou a falha, o erro humano, passar e se tornar um problema. Logo verifique seus processos com visão de análise de riscos. A nova norma ISO 9001:2015, que já está no forno, tem um foco muito grande nisto. Aplique fortemente os conceitos de Identificação de Riscos (“Risk Assessment”) e Gestão de Riscos (“Risk Management”) desde os objetivos estratégicos da organização aos processos em si. Usando estes conceitos, a prevenção na tomada de decisões estará forte e fará com que ações mitigadoras nos riscos evitem dissabores, prejuízos e insatisfação dos clientes. Sempre pergunte, para tudo que vai decidir ou implantar, quais os riscos, probabilidades e severidades caso aconteça o problema. Com isso você pode criar ações mitigadoras para eliminar esses riscos ou minimizar as consequências. Se fizer isto em equipe então, a troca de experiência, de conhecimentos, tornará a organização fortíssima. Use a pirâmide de Maslow para entender onde você e os seus estão localizados nas suas necessidades. Isto o ajudará a entender o ambiente profissional seu e da sua equipe. Claro que nós flutuamos em diversos níveis da pirâmide dependendo do momento.
Se estivermos desempregados não estaremos preocupados em estar no topo, na “realização profissional” e sim na base, na “sobrevivência”. Mas ajuda muito. Eu atualmente estou no topo. Quero me realizar passando minhas experiências e por isso escrevi este pequeno livro. Não para aparecer, não preciso disto, mas para ajudar os outros a serem melhores profissionalmente com o meu exemplo de carreira, com erros e acertos como humanos que somos. Estamos em constante aprendizado e evolução.