E se?

E se?

Finalmente, finados nasce com mais um desses belos dias, que à tarde termina e se reinicia com o brilho do sol à vista, e sem dívida com supervenientes eclipses de nuvens geradas para intermediar essa visão da vida, que pode continuar sendo vista pelos olhos da fé que voa acima das crenças proselitistas, mantidas abaixo da poluição que inviabiliza as coisas lindas, pela doutrina de pessoas que as desvia por intermédio das concessões televisivas, para se manterem ricas com as “boas novas” repetidas de práticas antigas, ligadas a políticos da lucrativa política com escritórios em avenidas como a Paulista, localizadas no sul da Bahia, norte de Minas, centro-oeste, leste ou outra região por onde transita em julgado os contratos superfaturados e homologados sem serem questionados por serem elaborados por pessoas “sui generis” e quase divinas, interligadas pelo poder de sobrescrever sobre a morte ou a vida, das empresas, dos Amarildos, das Marieles e outras pessoas parecidas, desaparecidas, descartadas por promotoras de alguma procuradoria da justiça não encontrada na parte excluída, e reaparecidas entre os que ganham o direito de gozar a vida possível de ser vivida, adaptando o olhar às imagens construídas embaixo da cortina, de fumaça da nuvem que possibilita o desvio dos recursos e do destino à terra prometida, na religião e na política que se unificam naquela velha mania.

Degradação pela mentira é algo derramado de cima para baixo onde se inicia, o choque com a fagulha no óleo que à água não se unifica por uma simples teoria desconexa da realidade vista de baixo para cima, de onde cai reformas como a previdenciária, trabalhista, REFIS, aumento do fundo partidário e outras medidas, pesadas a trabalhadores, micros e pequenos empresários que seguram o rojão na torcida, de escaparem da faísca que se aproxima do pátio das grandes montadoras que se retiram para não assumirem o risco iminente aos que ficam, trabalhando, empreendendo e empurrando com a barriga vazia, para encher a pança desse monte de parasitas, da política que só pode ser resolvida com polícia, não só nas ruas pra pegar o Zé da dona Maria, mas nos gabinetes, nas grandes mansões, portos, aeroportos e nos condomínios fechados onde se partidariza projetos de bandidos chefiarem polícias, por cabos eleitorais, milicianos ou pessoas submissas a supersalários não recebido por quem veste a farda ou a camisa, da segurança pública dos que não encontram outra opção a anão ser rezar a “Ave Maria”, à santa que só pode educar com o exemplo de vida.

Na vigência do AI-5 ocorreram brigas de foices no escuro e gritos da bigorna espancada pelo martelo, de efeitos imensuráveis por estarem acima dos supersalários e abaixo do teto, de escolas encobertas por nuvens e por trás das cortinas de ferro pintadas de verde e amarelo, que esquentou até avermelhar e se assemelhar às laranjas nascidas no pomar do inferno, “reformado” pra queimar o paraíso e seus ativos transformando-os num deserto, como a cara de paisagem dos “Perdidos no espaço” educado pelos langa metragem do “Homem de ferro”, de idade média, mas de linha tão dura quanto a tradição do antigo clero, que propunha a inquisição como solução contra a reação dos condenados por rebelião ao império, e por outras coisas não criminosas como adultério e revelação dos segredos discretos, pela imprensa que tem o sigilo da fonte como um direito líquido e certo, de publicar o que jamaias poderia estar encoberto a quem precisa dessa informação pra votar correto.

Miguel Flávio Medeiros do Carmo

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