EXPECTATIVA DE VIDA NO SÉCULO XIX

EXPECTATIVA DE VIDA NO SÉCULO XIX

Já se referiu que no século XVI circulava a palavra “apousentar”, no sentido de fazer alguém pousar e repousar. A palavra ‘pousar’ remete ao latim pausare, ‘parar’, ‘descansar’, segundo Gabriel Perissé. Então, a ideia de aposentadoria era totalmente distinta do que entendemos hoje, em 2016. Não era uma renda vitalícia, e sim, mais uma renda temporária para aquela “pausa de trabalho”, por motivo de doença ou incapacidade, onde se esperava literalmente a morte chegar ou o apousentado se recuperar da doença. O hóspede podia pousar no ‘apousento’ de uma casa amiga que poderia ser um asilo para idosos ou instituição semelhante, daí a importância da relação feita nesta pesquisa com o asilo. À época, portanto, nem sequer existia a compreensão, principalmente pela baixa expectativa de vida, de alguém vir a se aposentar e gozar de um benefício em pleno gozo de sua saúde. O termo “pensão” (aposentadoria) era usado mais no sentido de assegurar uma renda por certo período de tempo, na maioria das vezes, para quando o beneficiário já não mais estivesse em condições de trabalho ativo, nunca na perspectiva de alguém acumular capital e usufruir de uma renda vitalícia estando bem de saúde como atualmente Era uma “aposentadoria vitalícia” propriamente dita, a qual garantia um final mais ou menos digno até a morte. A “pensão”, vinda dessa “aposentadoria temporária”, era muito mais um instituto para proteger as viúvas e filhos pequenos da morte do trabalhador ativo, já que esse estava com idade avançada e/ou com saúde comprometida. Uma renda para ajudar a pagar os custos da velhice e/ou doença, pois ele, provedor econômico da casa, não podia mais auferir renda pelo trabalho braçal/manual.

Como se preparar hoje para uma alta expectativa de vida?

Leonardo Neustadt

Head of Business / Distribution / Relationship Management / Leadership Development / Strategic Planner

8 a

Planejamento e educação financeira são temas frequentemente negligenciados e, que deveriam fazer parte da formação básica. Isso garantiria um futuro mais equilibrado e seguro para as pessoas e, para o país.

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