A importância do Lifelong Learning na Formação Profissional
O termo Lifelong Learning não é tão novo quanto parece. Ele surgiu na década de 1970 e ganhou destaque durante os anos de 1990 como uma educação que vai além dos muros institucionais, sem limites de idade ou classe social.
O termo que nos últimos dois anos ganhou novo espaço no Brasil e chamou ainda mais a atenção logo no início da pandemia da Covid-19, deverá continuar presente no dia a dia das pessoas — sem data para perder validade.
Significado
Em tradução livre, a Educação Continuada defende o aprendizado ao longo da vida e não apenas durante um período dela.
Escolas e universidades, ao utilizarem o título de “formado”, devem deixar claro que ele significa “titulado” ou “habilitado” para o desempenho de uma atividade profissional específica, e sempre que possível esclarecer que esta jornada não deve ser entendida como “completa” sem necessidade de continuidade e complemento.
Em um primeiro momento, é comum entender que para se tornar um lifelong learner é necessário estar oficialmente matriculado em alguma instituição de ensino. Isso, porém, não é regra.
Conrado Schlochauer defende em seu livro, “Lifelong Learners — o poder do aprendizado contínuo”, que não é só nos livros e cursos que podemos adquirir conhecimento, até porque não é possível estar sempre em um treinamento novo ou com um livro em mãos.
Novo contexto
A pandemia de Covid-19 nos trouxe grandes mudanças, entre elas a prática obrigatória do Lifelong Learning. Com o home office, home school e muitas outras atividades feitas em casa, foi necessária uma busca contínua para aprender a lidar com um novo cenário para a educação e a formação de profissionais.
Os primeiros passos para qualquer atividade nova não são fáceis. E com o Lifelong Learning não é diferente.
É necessário que se eleja um guia para apontar a estrada dos tijolos amarelos. Do contrário, existe o risco de se pesquisar em fontes não confiáveis, divagar entre temas e, pior, não alcançar o conhecimento desejado.
Recomendados pelo LinkedIn
Com a cultura de aprendizagem contínua ganhando cada vez mais espaço e relevância no meio corporativo, as políticas de T&D e as estratégias de gestão devem incentivar o colaborador a se manter sempre curioso e interessado em aprender coisas novas, engajando-o em seus treinamentos e cursos extensivos, guiando pessoas para que se que se tornem lifelong learners.
Mais que oferecer oportunidades de formação e aprimoramento é necessário fazer com que os colaboradores sintam-se responsáveis por seu desenvolvimento técnico e intelectual contínuos.
Dicas importantes para além dos programas educacionais
A seguir, confira algumas dicas que podem ajudar a criar hábitos de aprendizado contínuo:
- Montar ou encontrar grupos de estudos: ao discutir sobre novos aprendizados com outras pessoas é possível descobrir novos pontos de vista.
- Usar as redes sociais como incentivo do aprendizado: usar as redes de maneira consciente e responsável, seguindo perfis que compartilham conhecimento relevante e ficar atento sempre a veracidade da informação, pode ajudar muito no aprendizado contínuo.
- Ler pelo menos um livro por mês: ao criar o hábito da leitura, um mundo de novos conhecimentos é aberto. Uma boa dica para incentivar esse hábito é entrar para círculos de livros que, além de motivar a leitura constante, também possibilitam discussões interessantes sobre percepções diferentes das obras.
- Procurar diferentes fontes de conhecimento: o conhecimento não está unicamente em cursos e livros. Uma boa conversa ou uma experiência diferente podem agregar muito no processo de aprendizagem.
- Incentivar o aprendizado contínuo no ambiente organizacional: Conversar com colegas de trabalho sobre o poder do aprendizado contínuo pode incentivar a organização a apoiar tais atitudes.
Conte com as soluções educacionais do Pecege In Company para implementar a cultura do Lifelong Learning na sua empresa.