...o caminho
Minhas palmas ao combate à corrupção, a cargo de entes públicos determinados, em conformidade com dispositivos legais, prática consagrada pela operação “Lava Jato”. Ou seria “Lava a Jato”?
Disse consagrada por me parecer a mim um caminho sem retrocesso, além de alerta aos que imaginam punição faculdade dos menos favorecidos socialmente.
O cambaleio consequente de agentes políticos, alvos de investigações em conjunto com o cartel de empreiteiras, funcionários da Petrobras e operadores do mercado paralelo de câmbio mostra-se generalizado, todos eles acostumados ao ilícito, anos a fio.
Infere-se que o geral da gente incorre na crença da impunidade, coisa que, pelo visto, pode bater à porta de qualquer um de nós. Lava Jato é um marco histórico no Brasil, sem dúvida alguma.
Esta investigação, que toma conta dos noticiários nacionais há meses, mostra-se sem fim.
Os dispêndios canalizados para este objetivo, todavia, levam-me a duvidar se outras atividades não caíram no esquecimento, mantendo-se entrementes, fora da mira fiscal. O tráfico de drogas, a sonegação de impostos, a atividade informal, o contrabando, e muitas outras mais.
Tudo é contravenções.
Lembra-me citar ainda a morosidade do Poder Judiciário, na atividade que a ele lhe compete, julgar, visto que a ineficiência nas decisões representa direta ou indiretamente grave impacto à arrecadação e na geração de renda ao erário público.