Newsletter Guide Trader (27/06)

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Internacional  

Mercados globais iniciam a semana estendendo ganhos da semana anterior, mas deverá encerrar o semestre com a maior perda em décadas. Ainda que as preocupações com recessão e inflação permaneçam no radar, o recuo na expectativa de inflação, mostrado pelo índice de confiança do consumidor, calculado pela Universidade de Michigan, deu empurrão adicional aos mercados. Esse foi um dos indicadores que levaram o Fed a aumentar o ritmo de aperto monetário, segundo declarou Powell semana passada. Em Wall Street, a Nasdaq lidera ganhos em seus contratos futuros, subindo 0,39%. Os rendimentos dos treasuries de 10 anos voltam a subir nesta manhã, indo a 3,17%. Bolsas europeias e asiáticas também operam em clima positivo com Stoxx 600 subindo 0,56% e CSI 300 fechando em alta de 1,13%, respectivamente. 

O dólar perde força em âmbito global com queda do DXY de 0,25%, a 103,92 pontos. Commodities tem sessão de leves ganhos com temores de recessão presente, destaque para as metálicas com maiores altas. Nesta semana, a agenda econômica internacional é movimentada por série de PMI Industrial nos Estados Unidos, Europa e China. Índice de preços com consumo (PCE) e terceira leitura do PIB do 1º trimestre, nos Estados Unidos. Na Europa, inflação ao consumidor (CPI).

Brasil

Impulsionado pela melhora no humor global, o Ibovespa subiu 0,60% na sexta-feira, fechando a 98.672 pontos, com melhora nas commodities dando alívio adicional ao índice. No entanto, a alta não foi suficiente para apagar as perdas da semana e o índice acumulou queda de 1,15%, enquanto no mês o IBOV cai 11,38%. Quando as preocupações com recessão global e alta de juros nas principais economias dão alívio aos índices internacionais, os ativos de riscos domésticos não acompanham, ou acompanham com menor intensidade, e sofrem com as questões ligadas ao risco fiscal, com as eleições cada vez mais próximas. Diante desse cenário, nem mesmo em dia de enfraquecimento do dólar em âmbito global, houve força ao real, com a divisa americana subindo 0,45% na última sessão, indo a R$ 5,25, queda semanal de 2,13%. No mês, o dólar sobe 10,55%.  

Os juros futuros reagiram ao IPCA-15 acima do esperado e as tensões fiscais, com forte abertura, com os agentes recompondo prêmio ao longo de toda a curva. O IPCA-15 de junho, prévia da inflação de maio, divulgado na sexta-feira, subiu 0,69%, acelerando ante maio (0,59%) e ligeiramente acima do consenso de mercado (0,68%). Nos últimos 12 meses, o indicador acumulou alta de 12,04%. Os contratos futuros de DI para janeiro de 2023 avançaram 0,96%, indo a 13,64%, os vértices mais longos, mais sensíveis às questões fiscais, reagiram com mais força, DI1F27 subiu 2,3%, a 12,46%. O IGP-M de junho é o principal destaque da agenda econômica local na semana. 

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Luis Paulo Alves de Farias

Financial Advisor - Assessor de Investimentos II - Wealth Management

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Marcio de Jesus Gonçalves

Staff Engineer @ Pier Seguradora | Back-end

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Diego Barth

Gerente de negócios - Conecta Cresol Cooperar - CPA-20

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