Newsletter Guide Trader (29/06)
Internacional
Mercados iniciam manhã em tom negativo com preocupações com inflação e recessão global de volta ao radar dos investidores. Os contratos futuros em Wall Street caem nesta manhã estendendo perdas do dia anterior, após os dados de confiança do consumidor, Conference Board, divulgados ontem, mostrarem queda acima do esperado, revelando piora na expectativa do consumidor com a economia americana. Os rendimentos dos treasuries de 10 anos recuam 1,22%, a 3,16%. Bolsas europeias e asiáticas também tem sessão negativa, Stoxx Europe 600 cai 1,27% e CSI 300 com queda de 1,54% na China. Commodities operam no positivo dando continuidade ao rali dos últimos dias, após perdas na semana anterior.
Os investidores estarão ligados nos discursos de Jerome Powell e Christine Lagarde, em retiro em Portugal, em busca de pistas dos próximos passos da política monetária dos Estados Unidos e Zona do Euro. Em discurso ontem, Lagarde, presidente do BCE, adiantou enxergar aumento de 0,25% na próxima reunião. Ainda na Europa, o indicador de confiança na economia de junho e dados de inflação alemã (CPI) de junho são os principais dados econômicos do dia, após a Espanha divulgar alta de 1,8% no índice de preço ao consumidor (IPC) de junho, na comparação anual o indicador foi a 10,2%. Nos EUA, PIB do primeiro trimestre é o destaque do dia.
Brasil
O Ibovespa até ensaiou uma segunda alta consecutiva, mas ventos desfavoráveis vindos do exterior e preocupações com as contas públicas em meio as discussões da PEC dos combustíveis, reverteram o movimento positivo. Com isso, o índice recuou 0,17%, mas manteve o patamar dos 100 mil pontos. O risco fiscal tem sido a tônica no mercado local, com os investidores reprecificando os ativos de risco locais, principalmente o dólar e a curva de juros, à medida que propostas populistas em ano eleitoral ameaçam agravar a situação fiscal. Nessa esteira, o dólar voltou a ganhar força contra o real e subiu 0,60%, a R$ 5,26, o fortalecimento do dólar no exterior deu impulso adicional à moeda americana, que no mês acumula alta superior a 10% contra o real.
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Mais sensível às questões fiscais, a curva de juros reagiu com forte abertura na sessão de ontem, os contratos futuros para janeiro de 2023 subiram 0,91%, a 13,79% e para janeiro de 2027 a alta foi de 2,48%, indo a 12,82%. Os dados do Caged de maio mostraram geração liquida de 277 mil postos de trabalho, bem acima do esperado pelo mercado (181 mil), revelando atividade econômica forte e contribuindo para o aumento das taxas de juros. Novamente adiada, as atenções se voltam para a apresentação da PEC dos Combustíveis, prevista para hoje às 09:30. IGP-M de junho e confiança de serviço movimentam a agenda econômica local hoje.
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