O que aprendi assistindo Anitta Made in Honório.

O que aprendi assistindo Anitta Made in Honório.

Depois de algumas opiniões de amigas sobre a série, resolvi "maratonar" em uma dessas madrugadas entre Natal e Ano Novo. Celular e fone de ouvido a postos, lá fui eu. Se não fosse interessante, já estava na cama mesmo, era só pegar no sono. Eu já havia visto o documentário anterior, chamado "Vai Anitta", estava aberta para encarar a sequência e acabou que assisti a todos os capítulos!

Confesso que não me arrependi de ter ido dormir de madrugada. Comecei analisando a equipe de produção da série, estão lá alguns dos mais renomados profissionais da área, tinha que sair coisa boa...

Vou tentar não dar spoiler, ok?

Fui acompanhando a história da menina que ainda menor de idade ia para os bailes funk no Rio de Janeiro e mesmo sem "ser ninguém" no cenário do funk conseguiu ser repórter por um dia do Fantástico.

Depois me foi apresentada toda uma série de acontecimentos profissionais que mostra os bastidores de uma artista nacional que está firmando seu nome no cenário POP internacional e esteve presente em eventos de porte em diversos países, em um ano onde aglomerações e entretenimento estavam fora de cogitação. O último foi o Réveillon na Times Square - e segundo o que vi na série, cada um desses movimentos foi muito bem calculado.

Então vamos aos aprendizados que tive sobre gestão da própria carreira e sobre empreender:

1) Conhecimento é fundamental. Sem conhecimento de mundo, do seu mercado e de idiomas, não é possível sonhar ter altos faturamentos.

2) Pessoas de alta performance tem planejamento e disciplina acima da média. O que é fundamental, tendo em vista longas e cansativas jornadas - e isso vale para qualquer área.

3) Visionar é tarefa para poucos, mas mostrar às outras pessoas o que se está visionando, é a chave do sucesso.

4) Nem todas as pessoas que estão ao seu redor são confiáveis, é necessário criar mecanismos de validação, porque o networking continua sendo essencial.

5) O sucesso envolve gestão mais que estratégica de tempo.

Sobre gestão de equipes:

1) Um exército de pessoas pode ser necessário para transformar em realidade o que um líder imagina, não é possível fazer nada sozinho.

2) Família também é equipe, e sem esse apoio emocional e verdadeiro, é muito difícil seguir.

3) É importante ter ideias e mudar de opinião, mas isso envolve trabalho e retrabalho de muitas outras pessoas, é necessário cautela.

4) Taí um ponto que não gostei, talvez o único: um líder não pode ter duas personalidades distintas - a pessoa é a mesma no trabalho e fora dele. Trabalhar com um líder que comete assédio verbal e moral é liderança old school, demodê, não esperava esse traço machista da liderança em uma jovem mulher antenada como ela. Talvez a psicologia explique, diante de outros momentos citados na série sobre a construção da cantora.

5) É necessário ter ao seu lado pessoas que estão dispostas à modelos pouco convencionais de trabalho para conseguir resultados extraordinários e esses profissionais existem, sim!

Agora vou deixar aqui uma provocação - se você quiser assistir à série, ou você que já assistiu, me responda: na sua opinião, qual a verdadeira carreira da Anitta, a de cantora ou a de empresária?





Sallethe A.

Planejamento Estratégico | Gestão de Mudanças (HCMBOK® I HCMP®) | Gestão de Processos (BPM) | Gestão de Projetos | DISC I Coach

3 a

Já assisti e gostei muito também. Empresária, com certeza!

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