Você quer MESMO dar conta de tudo? ⏰
Olá, olá! Como vai você?
Difícil encontrar uma pessoa que não responda “cansada” diante dessa pergunta.
"Exausta”, “enlouquecendo”, “na correria, sabe...” são outras respostas possíveis.
Dezembro chega e com ele vem aquela urgência louca de fazer tudo aquilo que não fizemos ao longo do ano inteiro e o impulso de dar conta de tudo antes do ano acabar. Tic Tac...
Também estou nessa, claro, mas tenho me perguntado: Por quê? Pra quê? Precisa mesmo ser assim?
Já falamos bastante sobre burnout por aqui e por que ele atinge as mulheres de um jeito diferente. Sobrecarga é substantivo feminino por um motivo: é esse lugar social que ocupamos carregado de pressões, demandas e restrições que contribuem para o nosso esgotamento, além de todo resto (porque ainda tem mais).
Nem sempre temos escolha a respeito do fardo que precisamos carregar, mas fato é que quase sempre deixamos de olhar para o lado e considerar a possibilidade de dividir esse peso com quem está ao nosso redor. E aí repito as perguntas: por quê? Pra quê? Precisa mesmo ser assim?
Na verdade, o questionamento vem da coluna mais recente da Giu, que há alguns meses tem batido ponto no blog da Oya com suas crônicas de devaneios e loucuras. Como essa é a última newsletter de 2022, decidimos fechar esse ciclo com chave de ouro trazendo mais uma reflexão da Giu que casa bem demais com esse clima frenético de fim de ano: A gente quer dar conta de tudo mesmo?
Para saber a resposta - ou melhor, se fazer essa e muitas outras perguntas - confira o texto a seguir. Da minha parte, nesse ano que está prestes a começar, desejo descanso e coração leve. Seguimos juntas!
Com carinho, Anna Vitória, a editora.
Uns meses atrás eu estava completamente imersa em um projeto super importante do meu trabalho.
Como aquele projeto era 100% responsabilidade minha, passei semanas vivendo e respirando seus altos, baixos e estresses; comemorando cada pequeno passo que dava em direção ao seu sucesso, mas ao mesmo tempo – e, talvez, com a mesma intensidade – sofrendo com cada incêndio que aparecia no meio do caminho.
Em um dia de puro caos, uma colega do escritório percebeu meu desespero e me incentivou a desabafar. Depois que eu tagarelei por dez minutos, ela disse: “Você sabe que poderia ter pedido minha ajuda antes, né?”
Eu respondi que isso não tinha nem me passado pela cabeça, afinal não tinha nada a ver com o escopo ou função dela. Ela responde: “Somos parte de uma equipe. Isso significa que podemos sair da nossa função original para ajudar uma colega que está em apuros.”
Essa interação me fez perceber como, em geral, não pedimos ajuda. Ou, ao menos, não pedimos tanta ajuda quanto poderíamos ou deveríamos pedir. Fomos condicionadas a sermos fortes, independentes, autossuficientes e a darmos conta de tudo sozinhas. O que, por si só, não tem absolutamente nada de errado.
Eu compartilho uma reflexão sobre essa voz interna no blog da Oya, clique para conferir o artigo:
Sua ppk está sofrendo com a correria de fim de ano? Venceu na vida, saiu de férias, mas foi pega desprevenida com uma infecção urinária? Está passando por um perrengue íntimo, mas está longe da sua médica de referência? Pode contar com a gente!
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Se sua ppk tivesse um histórico próprio igual o Spotify, o que será que ela teria a dizer sobre a relação entre vocês nesse último ano? Inspiradas pelo Wrapped que tomou conta das redes sociais na última semana, fizemos a nossa Retrospectiva da Ppk 2022 (ou melhor, a retrosppktiva).
Estima-se que mulheres negras sofrem duas vezes mais com infertilidade do que as mulheres brancas, mas não são seus rostos, corpos e histórias que costumamos ver por aí quando falamos do assunto. Vamos entender o que está por trás disso?
Não poderíamos encerrar a última newsletter do ano sem elencar aqui os favoritos de 2022 do time Oya. Nem todas as indicações dizem respeito a lançamentos de 2022, mas são obras, hábitos e experiências que fizeram parte da nossa vida no último ano e gostaríamos de compartilhar com você.
Em troca, comente abaixo alguma coisa que mudou sua vida em 2022? #Sharingiscaring!
“Sempre fiquei adiando o Kindle porque gostava muito de livro físico, mas com o Kindle leio mais, e leio antes de dormir sem necessidade de luz que tinha com o livro físico”.
“Construído em um lindo storytelling imersivo na transição de gênero do personagem principal e um terrível segredo de família, tudo isso somado ao cenário "inóspito" - e ao mesmo tempo acolhedor - do Alaska, com uma trilha sonora de arrepiar! Faz você mergulhar em memórias e experiências interativas.”