Gastronomia
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Bocca del Capo é eleito o melhor pé-limpo da cidade pelo Prêmio Rio Show de Gastronomia 2023. Confira outros bons endereços na categoria:

BABÁ

Aberta em março numa esquina do Leblon, a tasca carioca é programa perfeito para um pós-praia, com mesinhas na calçada e um chuveirão na varanda. Para compartilhar, o indecente torresmo de barriga com limão-siciliano e molho oriental (R$ 38) é uma brincadeira com as raízes mineiras do chef Marcelo Barcellos (cujo apelido de infância batiza o lugar), à frente também do Barsa, no Cadeg. Ainda para beliscar, tem croquete de pato com molho de laranja (R$ 12). Criada para Rio Gastronomia 2022, a salada de feijões amazônicos com bacalhau, hadoque e ovas de surubim (R$ 65) é outro hit. Para matar a sede, batidinha de graviola (R$ 18) e chope Tio Ruy red ale (R$ 13, 400ml).

Leblon: Rua Cupertino Durão 56. Ter a qui e dom, das 12h às 23h. Sex e sáb, das 12h à meia-noite.

BELISCO

O vinho aqui é tratado sem frescura: em um trecho animado de Botafogo, o despojado bar com mesas na calçada e salão em tons quentes aberto para a rua privilegia rótulos naturais e de pequena produção. À frente da carta e da cozinha estão a sommelière Gabriela Teixeira e a chef Monique Gabiatti (que abriu em maio o Polvo Bar, perto dali), dupla azeitada desde os tempos da extinta Bottega del Vino, no Leblon. Há uma boa seleção em taça, como o romeno rosé La Umbra (R$ 28) e o pinot noir chileno Errazuriz Estate (R$ 35), e garrafas a partir de R$ 90. Os caprichados beliscos podem ficar por conta da burrata caprese com Parma, pesto e tomatinhos (R$ 65) ou da rabanada de steak tartare, servida no brioche com gema picante e fonduta de grana padano (R$ 68). Para grupos maiores, o mezze do mar reúne polvo com homus de beterraba, camarão ao molho coquetel, tartare de atum com coalhada e granola salgada, gravlax de salmão e crudo de vieiras (R$ 93).

Botafogo: Rua Arnaldo Quintela 93. Seg a sáb, das 12h à meia-noite.

BOTECO PRINCESA

A primeira incursão do chef Pedro de Artagão na seara de botequins foi o Boteco Rainha, inspirado em antigos bares ibéricos, que logo deu origem ao vizinho Galeto Rainha, dedicado às carnes na brasa. Pouco depois veio o Princesa, ocupando o ponto deixado por seu francês Formidable, reunindo alguns hits do Rainha e homenagens a clássicos de restaurantes cariocas — e que recentemente aportou também no Rio Design Barra. Entram nessa lista o caldinho de mocotó e feijão-branco (R$ 24) e o filé à piamontese, com dois medalhões envoltos em bacon com molho rôti e champignons, mais arroz ao creme de queijos e presunto (R$ 148, para dois). Outra dica são as panelinhas, como a de batata frita marechal a cavalo (R$ 28), com ovo frito e linguiça. Para matar a sede, o bom e velho rabo de galo (R$ 24) ou um chope gelado (R$ 10,90).

Leblon: Rua João Lira 148. Dom a qua, das 11h30 às 23h. Qui a sáb, das 11h30 à 1h.

BOTTEGA GASTROBAR

Irmã caçula do Bottega 73, no Flamengo, a casa em Botafogo tem ambiente elegante, remodelado recentemente. Acomode-se na varanda com mesas altas, no balcão, no salão de iluminação baixa ou nos lounges com poltronas confortáveis, peça um drinque — o autoral palermo mistura uísque, maracujá, café expresso, xarope de caramelo salgado e mel (R$ 32) — e explore o caprichado menu, assinado por Leo Guida, do elogiado Amana, em Niterói, e bem executado pelo jovem Rapha Melo, egresso do grupo Troisgros. Há boas opções para compartilhar, como as croquetas de pato com laranja kinkan e maionese de wasabi (R$ 32, quatro) ou o ceviche, com peixe do dia e lulas empanadas (R$ 32). E pratos como o polvo ao pastor (R$ 95), que chega com tortilhas de quinoa e tartar de abacaxi defumado, para rechear à mesa. A adega tem uma boa seleção de vinho em taça (a partir de R$ 22) ou garrafa, como o tinto grego Omikron (R$ 110).

Ipanema: Rua Paul Redfern 32. Ter a qui, das 18h à 1h. Sex e sáb, das 18h às 2h

BOTICA

É bom chegar cedo para garantir lugar em uma das mesas na calçada no burburinho boêmio de Botafogo, que fica apinhada de gente. Lá dentro, o ambiente é descontraído, com objetos retrô, livros à disposição dos clientes e roda de choro às quintas. Um convite para jogar conversa fora e bebericar — de chope gelado (R$ 8,90) à coquetelaria descomplicada e bem cuidada (há dicas como o clarice, com Campari, gim, gengibre e limão, R$ 29), ou uma cachacinha da casa. Fique de olho na tabuleta com as sugestões: ali figuram clássicos de balcão e da cozinha de botequim, que ganham bossa pelas mãos do chef Cezar Cavaliere, com passagens por Laguiole e Olympe. Da primeira leva, acepipes como salada de batata com camarão (R$ 28) e língua com molho tártaro e picles (R$ 18), vendidos a cada 100g. Da ala quente, o coração salteado com glace, farofinha, cebola caramelizada e aiöli (R$ 39) vai bem com o pão com pasta de alho e queijos (R$ 19). De sexta a domingo, a casa abre para almoço, com dicas que mudam sempre.

Botafogo: Rua Fernandes Guimarães 30. Qua, das 18h à 1h. Qui, das 18h às 3h. Sex, das 12h às 15h e das 18h às 3h. Sáb, das 13h às 3h. Dom, das 13h às 23h.

BREWTECO

Há dez anos, a matriz, uma animada birosca no Leblon, ajudou a popularizar a cerveja e o chope artesanal, com rótulos locais servidos no balcão. O negócio cresceu e já soma 138 torneiras em outros quatro endereços mais espaçosos: na Barra, no Parque das Rosas; um biergarten na Tijuca; no Baixo Gávea, no lugar do antigo Hipódromo; e, o mais recente, no terraço do Botafogo Praia Shopping, de cara para o Pão de Açúcar. Em todos, revezam-se rótulos como Brewteco Traçado, IPA da casa (R$ 14, 300ml), e a sour Overhop Gravioh La La (R$ 20, 300ml). Para beliscar entre goles, os croquetes de linguiça calabresa com queijo (R$ 30, porção com quatro) estão entre os mais pedidos. Há também uma boa gama de drinques, como o tropicana, de cachaça com sucos de maracujá, abacaxi e limão e shrub de manga (R$ 30).

Barra: Av. Marechal Henrique Lott 120, loja 101 (3085-5881). Dom a qua, das 11h30 à 1h. Qui a sáb, das 11h30 às 2h. Mais quatro endereços.

CAJU GASTROBAR

Recentemente, a casa tocada por quatro amigos numa esquina de Copacabana ganhou frutos: um espaço anexo, com salão climatizado, batizado de Cajuzinho. Novidade no cardápio, o petisco participante do Comida di Buteco deste ano, feito de cubos de língua à milanesa com maionese de urucum (R$ 30), vem fazer companhia a clássicos de boteco repaginados, caso do vinagrete de polvo com caju e chips de mandioca (R$ 48). Na ala etílica, as clássicas batidinhas, como a querido caju (R$ 18), ganham agora versão em garrafa de 750ml, a R$ 85. Outra dica, o há mates que vêm para o bem reúne rum, mate, abacaxi, limão e espuma de gengibre (R$ 35).

Copacabana: Praça Demétrio Ribeiro 97-C (3264-3713). Dom a qui, das 11h30 à meia-noite. Sex e sáb, das 11h30 à 1h.

CALMA

Era para ser uma loja de roupas e café, mas a pandemia fez com que acabasse virando um bar. Os sócios Renata Rosa, Gabi Visconti e Marcio Zaz não queriam devolver o ponto e resolveram comprar umas cervejas e chamar os amigos: hoje o bar abriga música, exposições, performances e “outras maluquices”. No cardápio, que teve consultoria dos cozinheiros do Trégua, uma referência a festas infantis, como a cachorra-quente (R$ 38) com maionese de missô e jalapeño; o pão de queijo recheado com pernil (R$ 27); e a macarronese millennial (R$ 32), uma salada de macarrão de arroz com pimentão vermelho assado. Para beber, drinques clássicos como negroni (R$ 30) e autorais como o calmers (R$ 30), de gim, mate, maracujá e gengibre, e o janja lovers (R$ 36): frutas vermelhas, licor de jabuticaba e espumante.

Botafogo: Rua Arnaldo Quintela 21. De ter a qui, e dom, das 18h às 2h; sex e sáb, das 18h às 3h.

CASURCA

Inaugurado neste ano, o bar instalado num casarão dos anos 1940, na Urca, é daqueles que não precisam fazer muito esforço para sair bem na foto. Com vista para a baía — e decoração moderninha —, o endereço é, sim, “instagramável”, mas não se come apenas com os olhos. A cozinha comandada por Pedro Mattos apresenta releituras de clássicos da botecagem, com certo sotaque espanhol. Se for só para beliscar, escolha entre o pastel de polvo com Catupiry (R$ 32) e a croqueta de moqueca (R$ 19), com aïoli de curry. Na carta de drinques, criações como a dona déia (R$ 36), com saquê, vodca, xarope de limão-siciliano, licor de pêssego, suco de limão e purê de kiwi. Também há diferentes opções de cerveja (a partir de R$ 13). Para fomes maiores, o baião de dois com espuma de queijo coalho defumado (R$ 71) e a polenta de maracujá com barriga laqueada (R$ 68) são boas opções.

Urca: Av. Portugal 96 (98217-9213). Ter a qua, das 16h às 23h. Qui, das 12h às 23h. Sex e sáb, das 12h à meia-noite. Dom, das 12h às 23h.

KATZ-SU

O chef Bruno Katz coleciona acertos: à frente também dos badalados Nosso e Chanchada, ele revisita a comida de rua de países como Tailândia, Japão e Coreia nesse boteco asiático de sotaque carioca, inaugurado em abril e também concorrido. Em clima despojado, Katz serve receitas interessantes como harumaki fuji & okinawa (R$ 43), três generosos rolinhos recheados de camarão, porco e kewpie (maionese japonesa), cobertos por molho da casa, pó de nori e flocos de peixe seco. Outra dica, o sanduba de taiwan (R$ 32) é feito com barriga de porco sous-vide, kimchi, picles, molho coreano, cebolinha e aïoli de sriracha. A ala etílica traz drinques descomplicados do mixologista Daniel Estevan (Nosso) a preços em conta, a exemplo do sour do china (R$ 23), com gim, purê de pera, limão e matchá.

Jardim Botânico: Rua Von Martius 325. Ter a sáb, das 12h à meia-noite. Dom, das 12h às 20h.

LIGA DOS BOTECOS

Imagine os petiscos mais famosos da cidade reunidos em um só lugar? União de quatro emblemáticos bares cariocas, a casa em Botafogo manda sair, de uma só tacada, o porquinho de quimono do Bar da Frente (R$ 54,90, seis unidades), um harumaki de costela suína e requeijão com ervas; o bolinho de arroz com queijo e calabresa do Bar do Momo (R$ 12); o pastel de porquinho embriagado do Cachambeer (R$ 11,90); e o croquete de joelho de porco com abacaxi do Botero (R$ 42,80, seis unidades) — que, aliás, acaba de reabrir no mesmo bairro. A farra gastronômica pode ser regada a chope gelado (R$ 6,90, 200ml; R$ 18,90, 800ml).

Botafogo: Rua Álvaro Ramos 170 (3586-2511). Ter e qua, das 17h à meia-noite e meia. Qui, das 17h à 1h. Sex e sáb, das 12h à 1h. Dom, das 12h às 23h30.

LIZ COCKTAILS & CO

O bar de coquetéis clássicos, no Leblon, é comandado pelo experiente mixologista Tai Barbin (ex-Nosso). A carta, atualizada anualmente, acaba de ser renovado com drinques inspirados em séries e filmes clássicos. Fazem sucesso o as time goes by (R$ 43), com vinho verdejo, especiarias e espumantes, inspirado em “Casablanca”; e o banana daiquiri (R$ 33), com rum branco, limão e açúcar, clássico de “O poderoso chefão”. Além do cardápio hollywoodiano, há drinques tradicionais como o rabo de galo (R$ 37), e criações autorais, como o macunaíma (R$ 31), com cachaça, fernet e limão-siciliano. Para acompanhar, pipoca de peixe (R$ 37), cubos de peixe empanado, com aïoli de wasabi e togarashi, ou bao de barriga de porco (R$ 36), com kimchi, picles e sriracha. Às quartas-feiras, acontece ums masterclass para grupos pequenos em que clientes aprendem a fazer seu o coquetel (R$ 160, por dupla).

Leblon: Rua Dias Ferreira, 679-A. Qua a sáb, das 18h à 1h. Dom, das 17h à meia-noite.

MAGUJE

A vista para o Jockey é uma atração dessa casa eclética, com varandas aprazíveis e funcionamento estendido até a madrugada. O menu do chef Leo Mello tem novidades como o risoto de beterraba com laranja, queijo boursin e picles de mostarda (R$ 68). Para petiscar, vá no tradicional pastel de queijo com chutney de goiabada (R$ 35, quatro unidades). A carta de drinques também foi renovada com criações como o amante (R$ 34), com rum, frutas vermelhas, limão-siciliano, Cynar e espumante brut. O terraço abriga o Vista Bar, que funciona às sextas e aos sábados com DJ e shows ao vivo.

Jardim Botânico: Jockey Club. Rua Jardim Botânico 1.003 (99895-2032). Ter a qui, das 12h à 1h. Sex e sáb, das 12h às 2h. Dom, das 12h às 23h.

MARCHEZINHO

Ideia de um grupo de amigos franceses e brasileiros, a casa é uma pequena pérola num ponto pouco privilegiado de Botafogo, mais longe do agito. De ambiente simples e cheio de personalidade, com móveis garimpados em viagens e mesinhas na calçada, o misto de bistrô e mercearia com forte vocação boêmia privilegia o conceito “do campo à mesa”: no cardápio e no balcão, só entram insumos nacionais e sazonais, de pequenos produtores. Eles brilham em pratos e caprichadas tapas, servidas a qualquer hora do dia, de mexilhões com chorizo no vinho branco (R$ 52) ao revuelto de shiitake (R$ 42), preparado na manteiga de alho negro com gema de ovo caipira e ora-pro-nóbis. A curadoria aparece também na tábua de queijos e embutidos artesanais (R$ 99), que chega com pão na brasa, azeitonas temperadas e óleo de macadâmia, e na nova carta de vinhos naturais, que inclui rótulos da casa, criados com a vinícola gaúcha Boroto, como o tinto Le Temps du Marché (R$ 140). Se preferir um drinque, o novo mundo leva tiquira (aguardente de mandioca), mel de cacau, licor de ervas, limão-galego, bitter de cravo, aquafaba e perfume de cumaru (R$ 32).

Botafogo: Rua Voluntários da Pátria 46 (3083-6187). Seg a qui, das 11h30 à meia-noite. Sex, das 11h30 à 1h. Sáb, das 10h à 1h.

MEZA BAR

A casa do Humaitá celebra 15 anos de história com uma coquetelaria autêntica, ambiente acolhedor e um cardápio cheio de bossas assinado pela chef e sócia Andressa Cabral. Na coquetelaria, destaque para o soy loco (R$ 32), que vem com uma dose de seiva de cajueiro para o cliente servir na mesa; e o cafuné (R$ 26), de cachaça Werneck com infusão de coco fresco, chá de melissa, rapadura e bitters de laranja, na medida para quem ama a aguardente e busca novos sabores. Para comer, petiscos, potinhos e pratos em pequenas porções, para degustar e compartilhar. O cardápio homenageia diferentes cantos do mundo: desde o saboroso goiás velho , com costelinha confit, arroz da terra, farofa de couve, chips de jiló e picles de beterraba (R$ 42; ao inspirador luanda, uma rabada prensada com salada de amendoim, purê de inhame e farofa de limão (R$ 42).

Humaitá: Rua Capitão Salomão 69 (239-1951). Seg a qui, das 18h à 1h. Sex e sáb, das 18h às 2h. Dom, das 17h à meia-noite.

NOSSO

Fazendo jus ao conceito de gastrobar, a casa em Ipanema dedica o mesmo esmero à coquetelaria e à cozinha. Escolha entre o sinuoso balcão no térreo, voltado para a cozinha aberta e a imponente estante de bebidas que vai do chão ao teto do mezanino — este, por sua vez, com aconchegantes sofás coloridos e mesas para grupos —, ou ainda o concorrido terraço, emoldurado pelas árvores da Praça Nossa Senhora da Paz. No primeiro, o mixologista Daniel Estevan prepara uma lista de criações etílicas inspiradas na gastronomia, como o negroni cacio & pepe (R$ 42), combinação de gim infusionado com pimenta-do-reino, vermute e Campari com infusão de grana padano. Clássico local, o cachaça mecânica mistura a bebida a grapefruit, limão, licor de pimenta-da-jamaica, calda de camomila, maracujá e canela (R$ 32). A cargo das panelas, o chef Bruno Katz harmoniza tudo com receitas modernas, como o tartare de atum em azeite de carvão, mandiopan de kimchi, cogumelos, mini-ervilha de wasabi e pimenta togarashi (R$ 51), e o ovo 63° (R$ 48), servido com musseline de baroa, crumble de grana padano, cogumelos salteados e espuma de cogumelos trufada.

Ipanema: Rua Maria Quitéria 91. Ter a sáb, das 18h30 à meia-noite e meia. Dom, das 18h30 às 23h (não abre no último domingo do mês).

POPE

Os ventos do Mediterrâneo se cruzam com a brisa do mar de Ipanema neste gastrobar a uma quadra da praia, com varanda de teto retrátil (aberto em dias de sol), comandado pela dupla Edu Araújo e Jonas Aisengart (sócios em casas como Chanchada e Quartinho). A decoração brinca com imagens sacras e profanas — o banheiro lembra um confessionário. Do forno a lenha aparente sai boa parte das pedidas, como a recém-chegada lasanha de ragu de ossobuco, com fonduta de grana padano e aspargos braseados (R$ 88). Quem preferir pode ficar nas entradas: o atum alla tóquio (R$ 52) chega semisselado e marinado em molho ponzu com raspas de bottarga e crocante de gengibre, e o trio de arancini (R$ 36) é recheado com queijo de cabra, creme de balsâmico e redução de framboesa. Elaborada por Aisengart, a carta de drinques, outro trunfo local, traz dicas como o refrescante popito at the pool, com limoncello artesanal, vermute seco, mix de bitters, gotas de chá de hibisco e espumante. O madonna é uma releitura do cosmopolitan: a vodca é infusionada com cranberry e especiarias, e combinada a Cointreau, limão-siciliano e cordial de frutas vermelhas (R$ 38 cada um).

Ipanema: Rua Joana Angélica 47. Ter e qua, das 18h à meia-noite. Qui, das 12h à meia-noite. Sex e sáb, das 12h à 1h. Dom, das 12h às 23h.

QUARTINHO BAR

Irreverência é palavra de ordem no endereço, epicentro da ebulição noturna daquele trecho em Botafogo. Artista plástico, o sócio Jonas Aisengart (ao lado de Edu Araújo) assina trabalhos nas paredes e também a criativa carta de drinques. O miss dynamite, meu amor (R$ 32) é um coquetel cítrico com gim rosé, morango, Aperol, Lillet e vermute branco infusionado com cascas de frutas — o toque final é um açúcar explosivo que é “detonado” na boca. Versão do clássico bloody mary, o super bloody mario (R$ 38) é preparado com caldo de cogumelos, que chegam também como guarnição. Para beliscar entre um gole e outro, conserva de polvo com brioche da casa (R$ 64) e korean nuggets (R$ 38), nacos de sobrecoxa marinados, fritos e salteados em molho apimentado coreano. Toda quarta, a casa recebe quarteto de jazz. Às quintas, os móveis são afastados, o pequeno salão vira pista de dança e ganha ares de “inferninho” com a matinê, embalada por DJs ao som de disco e música brasileira.

Botafogo: Rua Arnaldo Quintela 124 (2179-6447). Ter a qui, das 18h às 1h. Sex e sáb, das 18h às 2h.

RIO TAP BEER HOUSE

A veia cervejeira corre na família: comandado pelos irmãos Demétrio e Marina Morena, ao lado da mãe, Simone de Menezes, o reduto no Flamengo combina mais de 150 rótulos de cervejas — entre latas, garrafas e chopes que se revezam nas oito torneiras — a um trilha sonora rock n' roll. Nas prateleiras e barris, raridades daqui e de fora, como a mineira Spartacus Awakening Hazy Double IPA (R$ 62,80, a lata de 473ml) e a Island Bourbon County, uma imperial stout envelhecida em barril de bourbon, de Chicago (R$ 380, garrafa de 500ml). Fique atento: de terça a quinta, há dose dupla de chope pilsen (R$ 9). Se for de drinque, a mixologista Fran Sanci assina a carta inpirada em clássicos do rock: o highway to hell é um gim tônica com redução de framboesa, morango, limão e pimenta (R$ 33). Para matar a fome, o tap burguer (R$ 46,90) traz blend artesanal coberto de queijo gratinado, cebola crispy, bacon e aiolï de leite. Quintas e sábados tem show de rock acústico, a partir das 18h.

Flamengo: Travessa dos Tamoios 32-C (3258-4168). Ter e qua, das 17h às 23h. Qui a sáb, das 17h à 1h. Dom, das 16h às 23h.

VIAN

Sentar-se ao balcão do bar capitaneado pelo casal Frederico Vian e Zu Moraes é sempre uma aventura. Esqueça a carta: o barato ali é bater um papo com Fred, bartender autodidata, e deixar sua imaginação correr por coquetéis autorais, criados na hora — alguns já queridinhos do público, caso do ananás flip, com rum envelhecido, marmelada de abacaxi com cumaru, limão-siciliano e um ovo inteiro (R$ 39). Fazem sucesso também os clássicos e divertidas versões de negroni, que pode ganhar infusão de caju (R$ 42) e mais. Tal criatividade rendeu à casa o título de melhor bar da cidade no último Prêmio Rio Show de Gastronomia. Uma lista de drinques colaborativos fica em cartaz até o fim de agosto, depois entram em cena criações em torno dos cogumelos. Para entreter o paladar, pedidas simples e certeiras como steak tartare (R$ 59) e batata rústica (R$ 30). Em tempo: em setembro, Frederico abre com Lucio Vieira, do Lilia, o Celeste, bar de alta coquetelaria no Centro.

Ipanema: Rua Paul Redfern 32. Ter a qui, das 18h à 1h. Sex e sáb, das 18h às 2h

VIZINHO GASTROBAR

O bar da premiada bartender Jessica Sanchez ocupa o espaço de uma edícola na área externa do shopping Vogue Square. Com paredes de vidro e decoração sem firulas, a casa oferece ótimas experiências em coquetelaria. São novas criações o butter whisky (R$ 48), com fat wash de manteiga noisette em uísque singleton mapple, noz-moscada, ouro em pó e solução cítrica; e o maquiavel (R$ 42), com tequila prata, cordial de maçã verde, licor de flor de sabugueiro e flor comestível. Um happy hour com Aperol spritz, moscow mule e gim tônica acontece até as 20h30 em sextas, sábados e vésperas de feriados. O menu de comidinhas foi turbinado por conta da recente construção de uma cozinha própria e traz novidades como brie folhado (R$ 52), massa folhada com brie derretido e damasco, e risoto de brie com aspargos e Parma (R$ 68).

Barra: Vogue Square (99415-3025). Dom a qua, das 18h à meia-noite. Qui, das 19h à 1h. Sex e sáb, das 19h às 2h.

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