Adolescentes X internet e redes sociais
Adolescentes X Internet e Redes Sociais
A partir da criação do primeiro computador, a tecnologia das informações não parou mais de progredir, chegando até os dias atuais. Com a globalização, esta se tornou extremamente necessária em todos os níveis das sociedades e das indústrias mundiais. Ou seja, todos ficamos à mercê de suas qualidades e do auxílio de um bom computador de mão ou de mesa para realizarmos com mais agilidade e precisão os nossos trabalhos de escritório e de pesquisas em geral.
Com o tempo, foram surgindo novos softwares de aplicativos e utilitários, até que finalmente surgiram as redes sociais de relacionamento, tendo atualmente como mais utilizadas mundialmente, o Face book, o Instagram e o Tweeter.
Todos nos empolgamos com essas novidades tecnológicas. Nossas crianças e, principalmente, adolescentes, se empolgaram tanto que passam horas em seus computadores ou celulares, relacionando-se com coleguinhas de escola ou amigos virtuais totalmente desconhecidos e estranhos ao nosso convívio, bem como distraindo-se com jogos dos mais elevados níveis tecnológicos e de iguais periculosidades por causa de seus temas, muitos dos quais estão levando alguns jovens desmiolados a se matarem, deixando os seus familiares amargando os mais profundos desesperos.
É exatamente aí que reside o perigo!
Por confiarmos (com toda razão) em nossos filhos, muitas vezes esquecemo-nos de orientá-los sobre os constantes perigos do mundo virtual, onde pedófilos, tarados e demais seres nocivos à sociedade, convivem disfarçadamente na pele de ovelhas, tentando seduzi-los e induzi-los a cometerem o fatal engano de se encontrarem com eles isoladamente.
Muitas adolescentes já foram sequestradas, estupradas e assassinadas ao comparecerem a estes encontros marcados virtualmente sem o conhecimento de seus pais e/ou parentes mais próximos.
Já que o Estado não nos oferece nenhuma segurança pública eficaz e de qualidade que nos garanta os direitos de ir e vir com os nossos familiares e amigos, ele poderia fazer campanhas de conscientização (principalmente para alguns pais que insistem em dar liberdade total sem vigilância para os seus filhos) e de alerta quanto ao perigo apresentado pelos sites de relacionamento que não sabem e não têm como filtrar as pessoas sem caráter.
Como pais, cabem-nos as obrigações de orientar e vigiar as nossas crianças e adolescentes, limitando o tempo que passam conectadas, bem como filtrar, controlar e fiscalizar de perto os conteúdos de suas conversas virtuais. Aos nossos filhos, cabe o dever de compreender as nossas atitudes, interpretando-as como medidas de segurança e não como vigilância acirrada e invasão de privacidade.
Frankc José de Andrade Medeiros – Poeta e ex - colunista do Portal Educação