A educação no Brasi
A educação no Brasil
Muito ouvimos falar através do próprio Ministério da Educação, que o índice de analfabetismo no Brasil vem caindo acentuadamente nestes últimos anos.
Até que ponto isso é um fato comprovadamente verdadeiro?
Até que ponto podemos acreditar em afirmações de caráter ilusório que tendem a disfarçar a real situação da educação em nosso país?
Somos um povo muito pacato e passivo que observa sossegado e de longe o andar das carruagens em prol dos mais e contra os menos favorecidos. Sabemos, no entanto, que politicamente é inviável para o poder administrativo brasileiro, a alfabetização em massa de nossa população, com o intuito de sempre deixá-la envolta na penumbra da ignorância do saber, para que possam fazer com que sempre os políticos se aproveitem dessa situação.
Não é interessante, por exemplo, para os mesmos, que a população economicamente desfavorecida seja alfabetizada, porque dessa forma, passarão a conhecê-los melhor através de leituras de seus históricos e de suas fichas pregressas, dificultando os votos para as suas propensas candidaturas e reeleições, quando as verdades sobre eles forem reveladas através do conhecimento cultural.
Precisamos encontrar urgentemente, uma maneira de cobrarmos enfaticamente de nossas autoridades governamentais, maiores e melhores investimentos na educação do povo brasileiro que paga tantos impostos sem ver retornos eficazes de melhorias nos sistemas educacional, no de segurança e no de saúde públicos.
Não obstante, precisamos lutar, também, em paralelo, pela mais do que merecida valorização dos nossos mestres do saber (professores), como forma de incentivá-los a não abandonarem a profissão em hipótese alguma, por serem de fundamental importância intelectual para o desenvolvimento de nossas sociedades, pois a educação de qualidade foi e sempre será o alicerce para o progresso intelectual de quaisquer povos na face da terra.
Precisamos cobrar do MEC, mudanças urgentíssimas na maneira como são ministradas as aulas de línguas estrangeiras. Nós não queremos mais que os nossos filhos aprendam somente os básicos de cada idioma oferecido pelas escolas, porque na hora de enfrentarem todos os vestibulares, são cobradas leituras e interpretações de textos em inglês ou em espanhol. O MEC só não informa a maneira que os alunos mais humildes, que não podem pagar cursos de idiomas particulares, devem fazer para adquirir os conhecimentos necessários para enfrentarem as cobranças absurdas nos referidos e importantíssimos concursos públicos.
É preciso também, que as autoridades, teoricamente incompetentes, façam chegar até às localidades mais longínquas e íngremes do nosso Brasil, uma educação de precisão e de qualidade, através de professores e mestres bem remunerados e reconhecidos.