Cadeia produtiva da pequena mineração pede criação do CETEM em Mato Grosso
Os esforços do setor mineral de Mato Grosso, em especial, de pequena escala, na busca por uma mineração sustentável, que atenda aos mais altos padrões de qualidade, contribuiu para a proposta da criação de um núcleo do Centro de Tecnologia Mineral (CETEM) no estado.
Nesta quarta-feira (28.09), entidades e empresas ligadas à cadeia produtiva mineral no estado, reuniram-se na reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e assinaram o documento, que será encaminhado aos governos federal e estadual, solicitando a criação do CETEM pequena mineração, no campus da UFMT, em Várzea Grande ou no parque científico tecnológico do estado, em construção na mesma região.
De acordo com a carta, o investimento no desenvolvimento de tecnologias para o setor é a melhor forma de assegurar critérios que garantam a melhoria contínua da qualidade, do uso dos recursos naturais da união e a proteção do meio ambiente.
Empresa privada da cadeia produtiva da mineração de pequeno porte de ouro, a Fênix DTVM, com sede em Cuiabá, foi convidada a assinar a carta. A empresa apoia e fomenta inovações tecnológicas, além de investir em projetos e parcerias com foco na melhoria da produtividade, mas com redução dos impactos ambientais e amparados em pautas relacionadas ao meio ambiente, governança corporativa e bem-estar social (ESG).
“Para nós é muito importante participar dessas iniciativas que buscam impulsionar o desenvolvimento da pequena mineração no estado. É justamente isso que a Fênix DTVM vem promovendo, atuando junto aos mineradores para desconstruir a imagem da mineração arcaica e mostrar que o setor acompanha a tendência mundial de melhores práticas e tecnologias”, afirma a gerente de ESG, Riscos e Controles Internos, Talita Galvão, que representou a Fênix DTVM no ato da assinatura da carta.
Reitor da UFMT, Evandro Soares acredita que um núcleo do CETEM em Mato Grosso iria estimular diversas áreas do setor de mineração incluindo o desenvolvimento de tecnologias que respondam especificamente às necessidades do estado, considerando a sustentabilidade dos projetos, a produtividade e outros fatores.
“Ganhamos capacidade de pesquisa, melhoramos a relação da Universidade com o setor privado, a população e o estado ganham com o crescimento e desenvolvimento da economia”, afirmou o reitor.
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Para o professor da instituição pública, Caiubi Kuhn a mineração é uma atividade indispensável em diversas áreas e importante para a economia do estado, mas por estar localizada na Amazônia, é preciso que seja feita da forma mais sustentável possível, com responsabilidade ambiental e aumento da produtividade. “A única forma de fazer isso é com investimento em ciência e tecnologia”, explicou.
De acordo com Roberto Cavalcanti, do Instituto Somos do Minério, uma das entidades convidadas a assinar a carta, essa é uma importante iniciativa da UFMT para gerar o crescimento e a tecnologia necessários ao setor.
“Temos uma mineração com muito potencial no estado e o CETEM ajudaria nosso instituto nos esforços de sustentabilidade, rastreabilidade e certificação, além de colocar Mato Grosso na frente de todos os outros estados na área da pequena mineração”, frisou Cavalcanti.
Participaram da reunião também representantes da Companhia Matogrossense de Mineração, Organização das Cooperativas Brasileiras de Mato Grosso, Associação de Geólogos de Cuiabá, Associação dos Profissionais Geólogos do Estado de Mato Grosso e Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso. (Com informações UFMT)
Texto: Izabel Barrizon/FNX Participações
Fotos: Willian Gomes/UFMT
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