Lições da Mineração em 2014
primeira parte
Quinta feira passada (27/nov/14) fui prestigiar as personalidades reconhecidas no evento em homenagem à Mineração: 2014 Brasil Mineral Forum - em São Paulo.
Dois painéis com CEO / presidentes / diretores de empresas de mineração fizeram com que o evento fosse muito dinâmico, ajudou a tarde passar rápido, e culminar com a cerimônia de premiação. Francisco Alves é o editor de Brasil mineral, e no evento foi um ótimo master of ceremonies.
Primeira Turma - painel.
Luiz Moraes Eulalio Terra, Presidente da Embu SA, que é também o novo vice-presidente do Conselho de Instituto Brasileiro de Mineração, abriu com um tom levemente decepcionado.
Os agregados (areia, pedra, cascalho), que são uma parte importante da mineração, deveriam crescer 10% em 2014. Mas o ano resultou em 0% de crescimento comparado com 2013. As perspectivas para 2015 são de 0% para os mais otimistas, e -4% para os pessimistas (4 a 5% crescimento negativo não faz bem a ninguém).
Paulo Libanio - Managing Director - Ausenco, comentou que os serviços de engenharia e geologia tinham esperado crescimento também, mas acabou cortando pessoal e tendo que realizar outras medidas duras. Empresas de Mining fizeram investimentos muito seletivos, tendo cancelado ou adiado a maioria dos projetos. Focadas em sustentar operações, não mais novas construções. Pensa que 2015 pode ser um pouco melhor para serviços de engenharia. Verificação de oportunidades de otimização abre espaço para consultorias.
Márcio Godoy, diretor de exploração Vale, fez um intróito clamando por melhor comunicação como Setor. "A indústria é egoísta. A sociedade deve ter uma visão mais amigável de mineração." Melhor Responsabilidade Social Corporativa deve ser mostrada. Obter mais reconhecimento pelo que de fato trazem às economias e comunidades locais. Viu como desafios para 2015 o Brasil se adaptar a um novo ambiente econômico, afetando os investimentos e decisões de mineração. "Temos várias tecnologias focadas na melhor descoberta de novos recursos. Os tempos são diferentes agora. Governo e sociedade devem apoiar-nos e na mineração de retorno também pode ser a demanda de mais benefícios gerados pelo setor. O novo código de mineração deve ser votado no Congresso, precisamos demais clarificar as regras. "
Principais perguntas no painel
Previsões de crescimento pessimista. Por quê?
R: Tem muita especulação, não muita ação no Congresso, e o código de mineração tem ficado sentado 3 anos à espera de ser votado. Não são muitos os investidores que confiam o suficiente para enfiar estacas no Brasil. A história da Austrália mostra como a redução de impostos para a mineração destravou o crescimento. Nosso horizonte de 1 ano em mineração corresponde a 10 anos civis. Nós não fazer alterações em nossos planos em um mês.
Onde vai a Vale ter foco, Brasil ou em outros países.?
R: Vale mostra enorme disciplina na alocação de capital, focando somente em projetos de classe mundial. Alta produtividade, em grande escala, uma carteira com bom potencial. Acionistas exigem minas de classe mundial nos próximos 10 anos. Exploração também é convocada para ajudar empreendimentos industriais abandonados. Queremos ajudar a melhorar o resultado global da empresa.
Preocupados com maiores quedas de preços de minério de ferro?
R: Nós temos um terminal de operação na Malásia que vai melhorar nossa capacidade de concorrência, e vamos planejar para tornar-se menos sensível aos preços das commodities. No cenário que vier, seremos capazes de competir.
o restante, segundo painel, será postado na segunda parte! (aguarde)
Marcos Rittner
Thanks for sharing!
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10 aTemos que nos adaptar as mudanças que estão cada vez mais frequentes. A busca pela qualificação faz-se necessário principalmente quando vivemos num mundo de incertezas.