De uma empresa mediana a uma grande empresa!

De uma empresa mediana a uma grande empresa!

Nessa semana quero concentrar minhas anotações da série “Diário de Um Empreendedor” no sumário do livro “GOOD TO GREAT Why Some Companies Make the Leap . . . and Others Don’t”, de Jim Collins.

Não é desconhecido das pessoas que 60% das novas empresas fecham em seus 5 primeiros anos de operação, pelo menos no Brasil.

Agora das empresas que conseguem permanecer, porque algumas se tornam grandes e outras apenas sobrevivem? No artigo Good to Great, Jim Collins organiza um esquema de dicas ou “steps”, que se seguidos podem ajudar as organizações a saírem da mediocridade, vou tentar resumir o que mais me chamou a atenção de acordo com o gráfico abaixo:


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·       5 Níveis de liderança:    

o  1- Ter líderes altamente capazes, que congregue conhecimento, habilidade e caráter.

o  2- Saber usar as habilidades pessoais para motivar e engajar o todo em busca de um objetivo

o  3- Conseguir organizar pessoas de forma eficiente

o  4- Busca e apresentação de uma visão clara e convincente do trabalho

o  5- Gerar grandeza a partir da humildade e vontade profissional

Pensamento chave:

“Você pode realizar qualquer coisa na vida, desde que não se importe com quem recebe o crédito.” – Harry S. Truman


·       Primeiro quem e depois o que: Esse bloco de conteúdo me chamou muito a atenção, um pilar central das empresas que saltam de ser boas empresas para grandes empresas são as pessoas.

Pensamento chave:

“Aqueles que constroem grandes empresas entendem que o acelerador de crescimento para qualquer grande empresa não são mercados, ou tecnologia, ou concorrência, ou produtos. Acima de tudo é a capacidade de atrair e manter as pessoas certas” – Jim Collins


·       Confronte os fatos reais: embora um empreendedor por essência é visionário, vendo possibilidades e ganhos que a média geral não consegue enxergar em uma empresa que busca sair do status de boa para ótima ou grande é necessário encarar os fatos, sem floreios, embora isso pareça obvio é natural queremos fugir das coisas difíceis, mas não há crescimento na zona de conforto. Isso significa que na maior parte do tempo, ou em todo o tempo como o próprio Jim Collins sugere devemos liderar com perguntas e não com respostas, presumir que você não sabe as respostas é um caminho importante para trazer a tona a realidade e encontrar as soluções.


Pensamento Chave:

 

“Não há nada de errado em perseguir uma visão de grandeza. Afinal, as empresas feitas para vencer também se propõem a criar grandeza. Mas, ao contrário das empresas das empresas pequenas, as empresas feitas para vencer continuamente refinaram o caminho para grandeza com os fatos brutais da realidade.” – Jim Collins


·       Conceito do Ouriço: eu nunca tinha ouvido sobre isso, mas se entendi bem o conceito do ouriço é simplificar as coisas e concentrar-se no que você consegue fazer bem, e no artigo as áreas de concentração são três

o  1- What your company can be best-in-the-world at

o  2- What your people feel the most passionate about

o  3- What drives your economic engine to generate profits

Pensamento chave:

“As empresas feitas para vencer são mais como ouriços – criaturas simples e desalinhadas que ‘conhecem uma grande coisa’ e se apegam a ela. As empresas medianas são mais como raposas – criaturas astutas e astutas que sabem muitas coisas, mas carecem de consistência. A estratégia per se não separou as empresas feitas para vencer das empresas medianas. Ambos os conjuntos tinham estratégias e não há evidências de que as empresas feitas para vencer gastassem mais tempo em planejamento estratégico do que as empresas medianas. -Jim Collins


·       Cultura da disciplina: Gostei muito do conteúdo que li sobre disciplina, é claro que uma organização precisa de regras e de caminhos claros para serem seguidos, mas, e ai, voltamos novamente a questão das pessoas, é mais importante encontrar pessoas autodisciplinadas do que ter uma extensa ou fabulosas regras a serem seguidas, se não encontrarmos pessoas capazes de por si mesmas criarem, melhorarem e fazer acontecer, nenhum código de cultura vai funcionar.


Pensamento Chave:

“A disciplina, por si só, não trará grandes resultados. Nós encontramos muito de organizações na história que tiveram uma tremenda disciplina e que marcharam direto para o desastre, com precisão e de forma bem linhas formadas. Não, o objetivo é primeiro conseguir pessoas autodisciplinadas que se envolvem em um pensamento muito rigoroso, que então assumem disciplinada ação dentro da estrutura de um sistema consistente projetado em torno do conceito do ouriço.”– Jim Collins

 

·       Aceleração tecnológica: Aqui meu comentário é simples, as grandes empresas adoram tecnologia e são geralmente pioneiras na implementação, mas nessa frase tem um GRANDE “SE”, ou seja elas fazem tudo isso, aproveitam as tecnologias emergentes, SE, isso fizer sentido no seu conceito de ouriço.


Pensamento Chave:

 

“Nenhuma tecnologia, não importa quão incrível seja – nem computadores, nem telecomunicações, não a robótica, não a Internet – pode por si só iniciar uma mudança de bom para ótimo. Nenhuma tecnologia pode fazer você. Nenhuma tecnologia pode transformar as pessoas erradas nas certas pessoas. Nenhuma tecnologia pode incutir a disciplina para enfrentar o brutal fatos da realidade, nem pode incutir uma fé inabalável. sem tecnologia pode suplantar a necessidade de compreensão profunda em um simples conceito de ouriço. Nenhuma tecnologia pode criar uma cultura de disciplina. Nenhuma tecnologia pode incutir a simples crença interior de que deixando potencial não realizado sobre a mesa – deixando algo permanecer bom quando pode se tornar grande – é um pecado secular”. – Jim Collins

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