Desafiando a Agilidade

Desafiando a Agilidade


 

Muitas empresas estão dependentes da indústria de software. Existem vários problemas relacionados com o processo de desenvolvimento onde podemos destacar: alto custo, alta complexidade, dificuldade de manutenção, um grande aumento entre as necessidades dos utilizadores e o produto desenvolvido (Sommerville, 2003).

Muitos acreditam que os problemas ao longo destes anos devem-se a utilização da “primeira” metodologia (cascata). No entanto, também existem muitos que apostam e defendem a utilização dos métodos ágeis como sendo um processo mais simplificado e produtivo.

Quando se pensava em desenvolver um projeto de software, não se fazia qualquer plano, e nem tinham uma condução adequada esse projeto. Esses fatores foram uma das principais causas de grande preocupação e de insucesso dos projetos até meados dos anos 70.

Em 1970 Winston Royce criou o primeiro modelo de desenvolvimento de software, no qual denominou de "Modelo de Ciclo de Vida Clássico ou Cascata", conhecido como Waterfall. Naquela época esse modelo foi responsável pela grande revolução no que diz respeito ao desenvolvimento de projetos, alterando a forma como era desenvolvido e planejado, pois com esse modelo os responsáveis podiam desenvolver os seus projetos de uma forma organizada e com uma sequência programada para que pudesse ser seguido.

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Alguns autores apontam as metodologias tradicionais, principalmente o modelo em cascata, como metodologias pesadas e inadequadas para o desenvolvimento de software. Mais tarde surgiram um grupo de modelos de desenvolvimento de software, no qual foram atribuídos o nome de "metodologias ágeis" validados pelo manifesto ágil.

Segundo Fowler (2001) as metodologias ágeis são uma reação às metodologias tradicionais e conceituais. Para Highsmith (2002) "a agilidade é a habilidade de criar e responder as mudanças com respeito ao resultado financeiro do projeto num ambiente de negócios turbulento, ou seja, “agilidade é a habilidade de balancear flexibilidade com estabilidade".

A agilidade não é apenas uma resposta às mudanças que ocorrem durante o desenvolvimento de um projeto, ela incentiva a melhora da comunicação, ou seja, tornando-a mais fácil  e abrangente entre os membros da equipe; enfatiza a entrega rápida do incremento útil do sistema; diminui a importância de artefatos intermediários; acolhe o cliente como um membro da equipe eliminando as possíveis barreiras existentes entre ele e os outros membros da equipe e reconhece os limites existentes que um planejamento pode ter de forma flexível.

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Um processo ágil deve ser capaz de administrar a imprevisibilidade, sendo capaz de se adaptar às diversas mudanças que podem ocorrer durante o desenvolvimento do projeto, e essa adaptação deve ser feita de forma incremental, ou seja, a equipe de desenvolvimento necessita do feedback do cliente para que as devidas adaptações sejam realizadas corretamente (Pressman, 2011).

Os métodos ágeis favorecem a motivação dos colaboradores, bem como dependem de pessoas para realizar um trabalho mais efetivo, sendo os fatores como autonomia, feedback e a habilidade de completar uma tarefa muito significativos. Por isso é importante que um time ágil tenha capacidade técnica, competência de relacionamento pessoal, realização e reconhecimento com o aumento da produtividade uma consequência da maior motivação das pessoas do trabalho realizado.

Os desafios a serem superados pela agilidade podem ser elencados pela necessidade de um aprendizado contínuo e que segundo a pirâmide de William Glasser, também conhecida como o "Cone da Aprendizagem" que, em 1969, por meio de pesquisas, dizia que depois de duas semanas,  o cérebro humano lembra 10% do que leu; 20% do que ouviu; 30% do que viu; 50% do que viu e ouviu; 70% do que disse em uma conversa/debate; e 90% do que vivenciou a partir de sua prática e do compartilhamento destes aprendizados.

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Além disso, os times ágeis que desejam e procuram aumentar a sua produtividade podem se apoiar na pirâmide de Maslow, que é uma estrutura única e comprovada que serve como ferramenta para guiá-los ao longo do processo de alinhamento de suas atividades diárias aos seus objetivos e metas, sendo que cada necessidade do ser humano influencia na sua motivação e o faz sentir outras necessidades.

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Os desafios da agilidade de tornar o negócio eficaz (saber priorizar as iniciativas corretamente) e eficiente (ter um fluxo de trabalho e o ferramental necessário que permita entregas constantes e com qualidade) faz sentido desde que acompanhe uma perspectiva econômica (utilizar da maneira mais otimizada os recursos escassos da organização).  A combinação dessas três perspectivas é o que chamamos de uma “gestão ágil” que habilita a formação de um ambiente para todas as pessoas e times.

Quais desafios sua empresa tem aprendido e vivenciado para tornar a agilidade um fator determinante para a sua disseminação? compartilhe aqui as suas experiências, até a próxima!










Tiago Figueiró Jerônimo

Gerente Executivo na Caixa Econômica Federal

5 a

Show! Exemplos de excelentes times ágeis são vcs da SUNED da Caixa! Sucesso!

Jeanne Bungenstab Alves

Terapeuta Integrativa/ Empreendedora / Terapeuta Ocupacional em Formação na Unicesumar

5 a
Ricardo Bruno Alves da Silva

Head de TI | Tech Manager | Inovação e Transformação Digital| Especialista em Agilidade | CTO | Professor

5 a

Excelente artigo! Parabéns!

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