Meu desafio com as mães para o próximo 8 de março
Nesse dia das mulheres tive vontade de falar sobre o assunto. Estou com 37 semanas de gestação do Pedro, mãe da Maria Helena de 1 ano e 5 meses, vivendo na pandemia e trabalhando a beça na Exame. Esse talvez seja o ano mais difícil da minha vida e fico pensando que se esta difícil para mim, imagina para as mulheres que não tem um esposo parceiro, um bom emprego, ajuda e outros privilégios.
No dia de hoje, eu me alegro de pensar que um dia, lá no começo da minha carreira menti que não queria ser mãe para poder ter acesso a uma vaga de emprego e que anos depois, fui contratada mãe e grávida. Que gratidão por tudo que estudei e ralei para viver esse momento, esse sonho de vida. Porém, também me questiono sobre como estamos longe de criar espaço e igualdade para mulheres quando não olhamos com cuidado as diferentes nuances, histórias e perfis desse gênero. Sinto uma grande responsabilidade de olhar pelas mulheres mães. Não que sejam melhores ou piores (sim, também precisamos de espaço e liberdade de escolher se desejamos ou não ser mães), mas sobre esse grupo eu posso falar.
As pessoas não falam, mas é muito difícil ser mãe e profissional, muito mesmo. E hoje me desafio a ir além quando o assunto for aumentar o número de mulheres onde estiver trabalhando, mas sim aumentar o número de mulheres mães. Porquê meus amigos, vou te contar, eu e várias amigas sentimos essa barra todos os dias. Se preocupar onde seus filhos estão, se estão sendo cuidados, alimentados. A constante culpa de pensar que vc deveria estar cuidando deles. O desafio de se sentir segura e tranquila diante de tantas variações hormonais, entregar mais hrs de trabalho do que você consegue por medo e insegurança, temer se você terá seu emprego após a licença, ser julgada por homens e infelizmente, muitas mulheres pelo fato de estar grávida ou ter uma criança. Ir trabalhar sem dormir por várias noites seguidas quando seu bebê esta doente... Quando na verdade, ser mãe te faz olhar as coisas com mais empatia, ter mais paciência, resiliência e até mesmo criatividade. Além de ser mais do que comprovado que existe um ganho absurdo no desenvolvimento de crianças que as mães trabalham. É nosso dever como sociedade pública e privada olhar por essa força de trabalho, mas mais do que onerar os outros, sinto que é meu dever abrir espaço de diálogo sobre o tema, dar as mesmas oportunidades para pessoas diferentes, expor os desafios e verdades, encorajar, trazer segurança psicológica, empatia, desenvolvimento e bem estar para os filhos das mulheres que me rodeiam.
Como disse minha querida amiga de trabalho Renata Faber, a maternidade e paternidade tornam as pessoas melhores. E por isso que no dia de hoje eu me desafio a contratar mães, a inspirar e encorajar as mulheres que trabalham comigo ou estão ao meu redor a desejarem/ exporem e sonharem com a maternidade sem abrir mão de suas carreiras e o que eu puder fazer, irei fazer para tornar o dia 8 de março mais do que feito de elogios, mas de números cada vez mais representativos de mulheres mães no mercado de trabalho e no comando. :)
National Key Account na CAN-PACK S.A.
3 a👏👏👏👏
Mamãe da Alice e Coordenadora de Conhecimento e Cultura Cervejeira Ambev 🍻
3 a😍😍😍😍
Marketing | Product | Trade | Project Management
3 aParabéns Gabi! Texto incrível e família linda! Estou com um projeto voltado para facilitar a jornada da mulher na gestação e puerpério, quem sabe podemos conversar em algum momento!
Portfolio Manager Infrastructure (VGI)
3 aLindo texto!!! Quanto me identifiquei... não é uma jornada fácil mas o prazer de olhar para o lado e ver, que mesmo com todos os desafios da nossa carreira, estamos criando crianças maravilhosas, que sabem dar valor e que vibram com nossas conquistas!! Só quem já passou ou está passando por essa fase consegue ter ideia da dimensão da jornada!!!
Performance e Paid Media Senior na Blip | Growth | Análise de Dados
3 aMaravilhosa Gabi, orgulho de fazer parte da sua equipe ♥️