Reajuste salarial proposto pelo governo para educação federal: entre avanços e controvérsias
O governo federal rejeitou a demanda por reajuste salarial imediato dos professores de instituições federais de ensino superior, mantendo a proposta de um aumento que pode chegar a 31% até 2026, mas com início apenas em 2025. Esta decisão ocorre em meio a uma greve que já afeta 54 instituições, com professores reivindicando não apenas reajustes salariais, mas também a reestruturação da carreira do magistério federal. (Folha de S. Paulo)
A proposta governamental detalha um plano de reajustes escalonados entre 13,3% e 31% até 2026, incluindo a unificação de classes e ajustes nas progressões de carreira. O governo argumenta que um reajuste linear de 9% concedido em 2023 já cobre a inflação prevista e recupera perdas anteriores. Em contrapartida, o sindicato dos docentes propôs um reajuste de 22,71% a ser implementado até 2026, começando em 2024, e solicitou correções inflacionárias para verbas de uso discricionário desde 2016. (G1)
A majoração dos "steps" de progressão de carreira pelo governo foi rejeitada pelo sindicato, que a considera insuficiente e argumenta que aumentaria as distorções salariais na carreira docente. (Extra) As assembleias dos professores, convocadas pelo comando de greve, deverão avaliar a proposta do governo e decidir os próximos passos até o dia 27 de maio, mantendo a greve ativa até lá. Paralelamente, o governo prometeu apresentar uma proposta de reajuste para os técnicos administrativos das universidades e institutos federais, buscando resolver as demandas de todas as categorias envolvidas na greve. (Carta Capital)
Governo federal avança nas negociações com servidores para reestruturação de carreiras e ajustes salariais
O Governo Federal, por meio do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), anunciou a abertura de 11 novas mesas de negociação com servidores do Executivo Federal até junho, promovendo a reestruturação de carreiras em setores chave como Ciência e Tecnologia e Economia . Essa iniciativa segue esforços recentes que resultaram em aumentos significativos em benefícios, como o auxílio-alimentação, que agora alcança R$ 1.000,00, e melhorias na assistência à saúde e pré-escolar. (Governo Federal)
Com 16 mesas de negociação já em andamento e acordos firmados em 11 delas, o governo se compromete a implantar todas as mesas específicas até julho, buscando soluções que garantam ganhos reais aos servidores, especialmente os de menor renda, dentro dos limites orçamentários e respeitando a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. Esta ação marca um esforço de retomada do diálogo com o funcionalismo público, enfatizando a transparência e a valorização dos servidores. (Metrópoles)
Já foi marcada a primeira mesa de negociação de greve para tratar da cruzada de braços dos servidores federais da Saúde que atuam no Rio de Janeiro. O Ministério da Saúde agendou o encontro para as 11h desta sexta-feira (dia 17). (Extra)
Instalação de comissão de especialistas para atualizar legislação da Administração Pública
Em uma iniciativa conjunta, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e a Advocacia-Geral da União (AGU) inauguraram, no dia 14 de maio, uma Comissão de Especialistas com o objetivo de revisar e atualizar o Decreto-Lei nº 200 de 1967, que organiza a administração federal. (Extra) A cerimônia contou com a presença de importantes figuras governamentais, incluindo a ministra Esther Dweck e o ministro Jorge Messias, que destacaram a necessidade de modernizar a legislação para torná-la compatível com a Constituição de 1988 e responder às demandas atuais por um serviço público mais eficiente e democrático. A comissão, composta por membros dos dois órgãos e especialistas em gestão e direito público, terá um ano para apresentar um relatório com propostas de atualização, marcando um esforço para adaptar a gestão pública às necessidades contemporâneas e melhorar a capacidade de produção de políticas públicas. (Governo Federal)
PEC do Quinquênio é adiada por Pacheco devido a crise no RS
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, adiou a tramitação da PEC do Quinquênio, que propõe bônus para servidores, em resposta ao desastre no Rio Grande do Sul e à preocupação com o impacto fiscal. A decisão reflete críticas sobre o custo potencial da medida, estimado em até R$ 82 bilhões, e considerações constitucionais sobre novas despesas durante calamidades. Outras pautas legislativas também serão desaceleradas, priorizando o apoio ao RS. (Valor Econômico)
Acumulação de aposentadorias de militar e professor universitário
Um juiz de Anápolis (GO) autorizou um professor universitário, também militar da reserva, a acumular suas aposentadorias, com base na jurisprudência do STF e no Estatuto dos Militares. O pedido inicial do professor, que atua na Universidade Estadual de Goiás desde 1987, havia sido negado por suposta acumulação irregular de cargos. No entanto, o juiz Gabriel Consigliero Lessa concedeu o direito à acumulação, citando a Constituição e a Emenda Constitucional 20 de 1998, que permite a acumulação em casos específicos como o deste professor, que ingressou no serviço público antes das restrições impostas. (Conjur)
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STJ estabelece prazo de 5 Anos para revisão de aposentadoria sem intervenção do TCU
A administração pública tem até cinco anos após a concessão de aposentadoria ou pensão para revisão sem necessidade de intervenção do Tribunal de Contas da União (TCU). A decisão, que visa uniformizar o entendimento sobre o prazo para revisão de benefícios previdenciários, foi aplicada num caso em que a revisão ocorreu sete anos após a concessão, ultrapassando o limite previsto. A regra se baseia no artigo 54 da Lei 9.784/1999, mas permite revisões posteriores no cumprimento das determinações do TCU, desde que não envolvam má-fé dos beneficiários. (Conjur)
Isenção de IR para portadores de Alzheimer com alienação mental
Pessoas com Alzheimer têm direito à isenção do Imposto de Renda (IR) se a doença resultar em alienação mental. A decisão foi tomada em um caso envolvendo um servidor aposentado do Distrito Federal, reafirmando que, apesar do Alzheimer não estar explicitamente listado nas leis que regulamentam a isenção do IR, a condição de alienação mental causada pela doença se enquadra nos princípios para o benefício. O ministro Benedito Gonçalves destacou que a verificação da alienação mental depende de prova específica, não cabendo revisão na instância do recurso especial. (STJ)
Regulamentação do Teletrabalho no serviço público municipal recebe aval da CCJ
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Goiânia aprovou o projeto de lei 64/2024, que regulamenta o teletrabalho para servidores federais, proposto pelo vereador Denício Trindade. O projeto, que segue para votação em Plenário, estabelece critérios para a execução do teletrabalho, incluindo requisitos de infraestrutura e a exclusão de certas atividades essenciais que requerem presença física. A busca por iniciativa para formalizar as práticas de trabalho remoto adotadas durante uma pandemia está mudando maior eficiência e flexibilidade na administração pública municipal. (Câmara Municipal)
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