TMU News #08 | Se tempo é dinheiro, vamos fazer tempo render.
Não deu tempo de fazer uma frase legal pra esse subtítulo, foi mal.
Aloha! E aí, como você está? Correndo contra o relógio de novo? Não me diga! Por aqui, seguimos na busca da batida perfeita entre a produtividade e a certeza de que o trabalho é uma parte importante – mas não a única de nossas vidas.
Aliás, você já parou para pensar na definição de "ser produtivo"? Para o escritor britânico Oliver Burkeman, essa atitude passa, justamente, pelo entendimento de que nosso tempo é finito e por isso mesmo não dá para fazer "tudo em todo o lugar ao mesmo tempo" (filmão, diga-se de passagem).
Então o papo reto é saber priorizar, organizar suas demandas e reservar um tempo sagrado para você – seu descanso, lazer, praia, sol, curtição e tudo que nós, mortais, temos direito de reivindicar.
Eu sei que falar é muito mais fácil do que fazer e que haverá dias de maior ou menor equilíbrio nessa balança. Mas um bom caminho para irmos nos encontrando em meio a tantas exigências, objetivos e corres do dia a dia é manter a cabeça aberta e estudar técnicas e estratégias que já comprovaram seus resultados para uma otimização da gestão de tempo que já virou até campo de estudos da psicologia e das neurociências.
Pensando nisso, sem mais delongas, na News de hoje, fizemos uma pesquisa bem bacana sobre recursos e metodologias que vêm sendo aplicadas no mercado e que podem, de repente, te ajudar a ganhar algumas horas a mais de produtividade (e alívio).
Dá uma conferida nos tópicos:
Vamos nessa, que para ler a Tech Me Up News #08 tem que ter agilidade!
Acertando os ponteiros: o desafio da gestão de tempo para as lideranças.
Sabe aquela reunião que podia ser resolvida com um e-mail? Ou as burocracias do mundo dos negócios que parecem tão contraditórias diante da cobrança (muitas vezes excessiva) por eficiência vinda de todos os lados?
Pois é, essa "dor" também anda ocupando (por tempo demais) a cabeça dos gestores. Uma pesquisa da Betania Tanure divulgada no ano passado, por exemplo, apontou que nada menos que 61% das lideranças afirmaram que não conseguem dedicar nem 40% do seu tempo na orientação dos seus times – ou seja, em liderar mesmo as questões estratégicas das suas áreas.
E, para a maioria delas, os grandes vilões são o excesso de mensagens no WhatsApp, aquela caixa interminável de e-mails e até os "jogos políticos" do house of cards corporativo.
Ou seja: canais que vieram para facilitar a comunicação e possibilitar trocas assíncronas nas empresas, na prática, precisam também ser utilizados com objetividade e até com a aplicação de algumas técnicas para que estas soluções não virem um pesadelo na rotina de colaboradores e líderes.
Mas existem possibilidades para acertar esses ponteiros:
Produtividade sem perder a cabeça.
Nesse contexto atribulado da cultura da eficiência, muitas vezes esquecemos de olhar para o lado e perguntar: você está bem? Precisa de algum apoio extra hoje? O mesmo vale para nós: entender o seu momento é crucial para saber distribuir as cargas de energia em uma atividade e até para saber o momento de reorganizar/renegociar prazos.
E eu não tirando isso só da cachola: um artigo de maio da CNN assinado pelo presidente do IBC, José Roberto Machado, deu a letra de que a inteligência emocional é uma das bases decisivas para uma boa gestão de tempo. E ela passa pelo entendimento sobre 4 fatores bem importantes e que vão além de uma simples questão de eficiência:
Parar, respirar e meditar também é fundamental e sua saúde mental agradece!
Um pequeno mapa das metodologias ágeis.
Para quem atua ou se interessa pelo mundo das startups, o conceito de metodologia ágil já deve ser familiar. Mas se você anda meio perdido ou meio desligado nessa tendência, vamos rapidinho aqui do começo da história: Em 2001, um grupo de programadores lançou um manifesto que trouxe uma nova perspectiva para o desenvolvimento de ferramentas e softwares.
A ideia foi bem inovadora: ao invés de corrigir problemas lá no final da criação do produto – o que gerava um bocado de retrabalho e desperdício de tempo – o manifesto ágil propôs a divisão de grandes projetos em pequenas partes, tocados por pequenos grupos multidisciplinares (squads) que resolveriam os gaps de uma solução na medida que eles fossem surgindo (e eles sempre surgem, afinal de contas).
Assim, as metodologias ágeis, em particular o Scrum, são mais centradas em pessoas do que em processos rígidos, trazendo mais abertura para que planos sejam pivotados em diálogo contínuo com clientes e grupos que testam uma nova solução.
De lá para cá, o Scrum e outras metodologias ganharam o mercado e as mais diversas áreas, do marketing aos recursos humanos.
Entre as mais famosas, temos também o Kanban – sabe aquele monte de posts-its na porta de uma sala de reuniões? Pois é, o Kanban é mais visual, mas parte do mesmo princípio da divisão de projetos em pequenas tarefas – e a Lean (que vem lá dos tempos da grande indústria e é focada em otimizar rotinas com foco na geração de valor para o cliente. Ou seja: temos que sempre nos perguntar se aquilo de fato contribui para o projeto e seu consumidor final).
O barato das metodologias ágeis é que elas partem do entendimento de que o tempo é precioso demais para gastarmos em reuniões pouco assertivas e que precisamos ser flexíveis para entender as mudanças que, no fim, podem tornar uma ideia muito melhor do que em sua concepção original.
Se você quer dar uma aprofundada nesse tema e aplicá-lo no seu dia a dia, nós recomendamos o livro "Ágil do jeito certo", que, a partir da análise de exemplos bem-sucedidos em empresas como Spotify e Amazon, os autores mapeiam as possibilidades (e os desafios) das metodologias ágeis.
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Agilistas: o que são? o que fazem? o que estudam?
O boom das metodologias ágeis foi tão impactante para o mercado que ele gerou até novas oportunidades de trampo. Estou falando dos agilistas, que são isso mesmo que você está pensando: profissionais especializados em implementar na cultura de empresas as bases de metodologias ágeis como o Scrum e o Kanban.
Depois que você terminar de ler essa news maravilhosa, dá um pulo no campo de vagas do LinkedIn e faz uma busca por agilista. Tem muita coisa interessante por lá, caso você queira imergir nesse universo ou mesmo dar uma guinada na sua carreira.
Mas se liga: além de dominar os métodos ágeis, os experts do mercado falam da necessidade de investir em cursos de gestão de pessoas e no aprimoramento dos soft skills de comunicação, negociação e claro, organização, sem abrir mão da flexibilidade que é um dos mantras do mundo ágil.
Não tá acreditando que existam tantas vagas assim? Então saca só esse número da MIT Technology Review: 34% das empresas da América Latina contam com mais da metade de suas equipes trabalhando com metodologia ágil. Nada mal, não é mesmo?
Apps para dar um Up na organização temporal.
E tá tudo bem se você ainda não estiver pronto para se tornar um mestre dos magos das metodologias ágeis. Começa com algumas leituras e vê se funciona pra você. A ideia aqui é te ajudar a manter a cabeça no lugar e, quem sabe, fazer as pazes com o relógio.
Eu sei que não é fácil, mas às vezes até um appzinho maneiro pode ajudar. Por falar nisso, aqui vão três dicas de aplicativos para gestão de tempo, com base em uma lista recente da Forbes:
Pomodoro Timer – para quem deseja investir em pequenos (mas focados) ciclos de concentração, esse app pode ser bem útil e dialoga com alguns dos princípios das metodologias ágeis;
Todoist – para quem precisa melhorar na definição de prioridades, o Todoist é perfeito, pois sua lógica se baseia, justamente, em níveis de importância para as atividades. Só não vale colocar como prioridade assistir a segunda temporada de The Office antes daquele projeto inadiável do trabalho (ou vale?);
Trello – o bom e velho Trello segue sendo um dos aplicativos mais utilizados para a gestão de projetos e organização de tarefas pessoais. A partir de uma estrutura bem simples e visual, você organiza suas atividades em cards e vai dando aquele check ao concluí-las – acredite, a sensação é maravilhosa.
Dica de Livro!
Lembra do Oliver Burkeman que comentei lá em cima? Pois é, ele é o autor deste best-seller massa que explica como temos que entender nossos limites na era das demandas sem limites, de modo que possamos encontrar, na medida do possível, um ponto de equilíbrio entre produtividade, prazer e conquista de objetivos que realmente nos interessam.
"Quatro mil semanas: Gestão de tempo para mortais" é um livro realista, sem receitas de bolo sobre o mito da plena eficiência e que explica como, em muitos casos, precisamos saber resistir a pressões para, de fato, aproveitarmos nossas vidas profissionais e pessoais.
Artigo Ella — Quem tem medo de trabalho sem ponto?
E, para terminar bonito, um artigo exclusivo da Ella que traz uma reflexão pra lá de interessante sobre uma mudança cultural dos nossos tempos: o trabalho sem ponto que, no início, tirou do eixo muitos gestores (e colaboradores), mas que começa a mostrar seus benefícios no sentido de trazer mais independência para as dinâmicas corporativas.
Mas isso tem um preço e exige uma série de esforços que são explicados pela Júlia Lunelli ao longo do artigo. Vale muito a pena conferir.
Ei ainda não acabou, não! Se liga nessas vagas que a Electus – nossa parceira – tá disponibilizando para engenheiros e profissionais de TI trabalharem do Brasil em empresas do exterior! Corre lá!
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Senior Software Engineer | Vaga Remota | Contratação PJ | Empresa Americana 🇺🇸: especializado em integração de dados, processamento de dados distribuídos e análises, testes e implantação.
Principais qualificações: Inglês avançado ou fluente, Scala, Docker, Kubernetes, bases de dados NoSQL e SQL, fortes habilidades analíticas e de resolução de problemas.
Senior Data Engineer | Vaga Remota | Contratação PJ | Empresa Americana 🇺🇸: a companhia está aproveitando as mais recentes tecnologias nativas de nuvem e técnicas de ciência de dados para projetar e implantar soluções SaaS escaláveis para varejistas.
Principais qualificações: Inglês avançado ou fluente, Java, Scala, Python, Kubernetes, Docker, NoSQL, Apache Spark, Tensorflow, Keras.
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