A VEZ DOS C-LEVEL
Os cargos possuem uma longa história na humanidade. Começaram num passado longínquo nas organizações militares e religiosas e depois invadiram a atividade empresarial em todo o planeta. Foi nas empresas que nasceram os supervisores, os coordenadores, os chefes, os gerentes e os diretores e por lá permaneceram por muito tempo até os dias de hoje.
No entanto, a avalanche recente de startups e techs nos trouxe novas percepções sobre esse tema e um universo repleto de CEO’s, CFO’s, COO’s, CMO’s, CCO’s, CTO’s, entre muitos outros. Os cargos mudam de acordo com o mundo. Além da sigla, uma abordagem menos burocrática e mais pragmática veio acompanhando esta nova geração de executivos que operam com autonomia, equipes multidisciplinares e menos níveis hierárquicos. São os C-Level, uma espécie de dream team corporativo.
Um autentico representante deste formato precisa ter uma certa senioridade profissional. Eles sabem o que tem de ser feito, analisam situações complexas, são comprometidos com a companhia, e vão lá e fazem. Para lidar com eles, o macrogerenciamento é a maneira mais adequada devido as suas densidades profissionais. O contrário pode estragar tudo. Definitivamente, um C-Level é alguém que precisa de espaço.
Para encontrar um, você pode percorrer os caminhos que o mercado possui recrutando e selecionando-os através de headhunters. Ou também pode procurar no quadro que você já tem. Sim, é possível que já existam C-Levels na empresa e você não tenha percebido. Mas preste atenção em um detalhe importante: A atitude conta bastante, tão quanto a experiência e a qualificação. Este tipo de executivo é um conjunto equilibrado no qual as soft skills tem um peso relevante.
Somente um nome diferente de um cargo não é suficiente para tornar alguém um C-Level. Claro que não. É uma questão de perfil. E também de dar novos nomes a novos conceitos e modelos executivos. Nomes que representam organizações mais flexíveis, mais descentralizadas e mais exponenciais. E organizações mais adaptadas a um planeta que está voando para o futuro.
Se você ainda não percebeu este movimento de reformatação, é bom começar a perceber. Pois estamos falando não só de cargos, mas de uma maneira de funcionar. E esta maneira vai determinar quem alçará voo e quem ficará no solo com os conceitos de 300 anos atrás.