Publicação de Fred P.

Por isso eu sempre repito, não seja refém da empresa que você trabalha. Eles podem alugar seu tempo, mas não se tornarem donos da sua vida. Quando você “veste a camisa” da empresa, você acaba vestindo também uma venda que te torna cego ao que realmente estão fazendo com seu tempo, saúde mental e qualidade de vida. Parece tudo lindo, maravilhoso. Mas sua família não é mais a de casa, seus colegas de trabalho é com quem você agora toma café da manhã, almoça e até janta (naqueles dias de: “vamos fazer uma forcinha pra entregar tal coisa” 😉). E quando sai naquele rolê depois do trabalho, quem está lá? E daí finalmente você chega em casa, e dá um beijo de boa noite naquela pessoa que passou o dia inteiro ansioso pra te ver por alguns poucos minutos no final do dia. E essa é a qualidade de vida esperada de quem não trabalha Home Office. Fora todos os outros perrengues que eu não preciso listar aqui. Eu tive a experiência de trabalhar em uma empresa que tinha uma gestão que me agradava e me brilhava os olhos do inicio até pouco menos de 4 meses, quando mudou e mudou pra muito pior e daí veio a desmotivação, microgerenciamento, falta de comunicação e etc. É, e por 1 ano eu não tive um one-a-one com essa ou a outra gestão. Só na hora da demissão mesmo, pra me dizer que não me enchergavam no futuro da empresa. Talvez porque eu não concordasse, reclamasse, falasse verdades, me posicionasse e porque eu deixei claro no único espaço “dito seguro” que eu não estava mais feliz lá. Mas está tudo certo, a demissão faz parte, você nunca deve sonhar que vai estar pra sempre no mesmo lugar. É até saudável uma mudança constante. A única parte ruim, é que notavelmente quando você sai, ficam os boatos. E seu nome pode virar qualquer coisa la dentro, até mesmo desabonarem sua conduta de trabalho e você não ter a mínima chance de se defender. Assim fica muito fácil, né? Bem, como sempre falo, tenha segundos planos, tenha outra fonte de renda para que você não fique refém da empresa que você trabalha e não sofra ao ser desligado. E se essa empresa não é Home Office first, ao menos hibrida flexivel e não deixa você ter uma vida fora da empresa e fazer freelas. Corra! https://lnkd.in/da7gmr5h

A realidade de mercado de trabalho tem mudado, e cada dia mais as empresas tem se adequado a realidade que mais se encaixa para o propósito. A matéria mostra um mundo dos sonhos para quase todo profissional CLT, mas não é possível na realidade de todas as empresas e nem para todas as pessoas. Importante entender o que cabe na empresa para alavancar os resultados esperados. https://lnkd.in/dbPZHmiE

Precisamos falar sobre a "Pejotização". A contratação na modalidade PJ traz benefícios e liberdade de atuação para o profissional que decide adota-la. Em se tratando da empresa que decide contratar, traz algumas isenções e a não obrigatoriedade do vínculo empregatício, incluindo a escolha mais ampla por profissionais que prestem um serviço adequado e alinhado a certas demandas. Mas sabemos que certa prática vem tomando um viés muito forte de distorção por parte do contratante, onde cada vez mais se exige as obrigações CLT a um contratado como PJ. Tive três experiências atuando como PJ, duas delas na mesma empresa, que soube conduzir de maneira exemplar tal relação, faço questão de marca-la aqui, pois é uma empresa que cuida de carreiras, e afinal de contas, cuidar de carreiras começa com o respeito pelos profissionais que cercam e apoiam esse negócio, fica aqui meus parabéns ao Grupo Aprimorha | Carreira & Talentos. Já na terceira experiência, foi onde vivi na pele o que já tinha conhecimento por relatos de outros profissionais, mas não imaginava como tal imposição de obrigações CLT se desdobravam a um contratado PJ. Ouvi e entrei em debate por diversos aspectos, principalmente a obrigatoriedade imposta de presença e horários amparadas por frases como: "A empresa tem isso como cultura" ou "Não temos uma política de home office", pegando o gancho dessas frases me restam as seguintes afirmações: - Frases válidas à um colaborador CLT - Se não consegue entender a correlação entre PJ e contrato de prestação de serviços, tenha apenas CLT em seu quadro de colaboradores e não trabalhe com prestação de serviços. Fica nítido que posicionamentos como esses estão cada vez mais comuns, pois a empresa já tem uma estratégia moldada para tal condução, onde o fator principal é aproveitar dos "benefícios" dessa modalidade, mas não respeita-los em se tratando do contratado. A cereja do bolo se dá por um assédio velado, onde suas entregas são desprezadas, sua carreira e história sub valorizadas e sua preocupação deixa de ser em entregar um ótimo serviço ao qual foi contratado e lidar com frases como: "Temos que nos preocupar com a imagem que estamos construindo", "Os outros colaboradores vão reparar a sua ausência e a situação ficará insustentável", e por aí vai... frases que lhe tiram do eixo, formas de coação sutis porém pesadas. No texto deixei duas coisas claras: O papel de contratante e contratado = Empresa vs Prestador de serviços (PJ); Colaborador / Funcionário = Vínculo empregatício, compõe o quadro de colaboradores CLT. Deixo um ponto de reflexão aqui: Pelo dicionário, a correta definição de COMPROMETIMENTO é - Ação ou fato de comprometer(-se). Está longe de compactuar com práticas antiéticas, está associado ao cumprimento dos serviços ao qual foi contratado, a qualidade do serviço prestado e acima de tudo à todas as entregas que lhe é exigida por contrato. PJ não é colaborador e/ou funcionário.

Rede In, Boa noite! Hoje foi meu primeiro dia de trabalho em casa, e essa experiência foi realmente significativa. O trabalho híbrido exige disciplina, mas oferece um tempo de qualidade significativo e elimina a necessidade de enfrentar o trânsito. É uma mudança transformadora que muitas empresas deveriam adotar para melhorar a qualidade de vida dos funcionários e aumentar a eficiência. 😃 #homeoffice #qualidade #tempodequalidade Rede OK - Soluções Análise Crédito - Distribuidor Autorizado

As relações trabalhistas são doentias. Não todas, mas muitas. E a culpa disso é da alta gestão e, mais ainda, a culpa é da cultura escravagista que ainda permeia a nossa sociedade. 💻 Estamos em 2024 e temos empresas tecnológicas exigindo trabalho presencial. 📵 Temos empresas que proíbem que as pessoas usem celular pessoal durante o expediente, e nem estou falando de segurança da informação, é só a síndrome de "tia da creche" mesmo. 🤷♂️ Temos empresas que monitoram a tela do computador e o que os colaboradores acessam, penalizando qualquer "desvio", mesmo que seu "crime" seja dar uma olhadinha na home do UOL. ⏱ Temos empresas que ainda tem a mentalidade de que é necessário fazer horas-extras todos os dias para parecer engajado. Tudo isso é comando & controle, ou microgerenciamento. E sabe por que? ☠ Porque os gestores acham que são DONOS do tempo das pessoas por pagarem um salário (muitas vezes, péssimo) no quinto dia útil. O objetivo não é gerar resultado, não é realizar entregas, não é cumprir os combinados... o objetivo primordial é cumprir carga horária, porque a empresa entende ser DONA do seu tempo durante o expediente. É daí que vem a mentalidade do "seus problemas ficam lá fora, aqui dentro você é profissional", como se isso fosse possível. ⛈ Sabe quando acaba a energia às 14h, a companhia de energia diz que só vai voltar às 19h, e nem assim a empresa dispensa as pessoas para irem embora? É isso. "Seu tempo é MEU, nem que for pra você ficar aqui sem fazer nada". E isso segue enraizado, quem consegue a façanha de ser promovido e virar gestor segue o mesmo modelo, afinal "eu sofri, agora é minha vez de estar por cima", e as coisas seguem ruins. Quando que as empresas vão entender que o que interessa é cumprir os combinados e gerar resultado? Quando as empresas vão entender que se eu sou muito bom eu termino mais rápido, mas se eu for medido por horas eu simplesmente vou enrolar para terminar mais devagar e ficar "no prazo"? Entenda, medir as horas é essencial em contratos CLT porque senão vamos ter gente trabalhando demais sem receber horas-extras. O X da questão aqui é que as pessoas não podem ser avaliadas por "quem faz mais horas é bom", e sim por "quem agrega mais resultado é bom". Flexibilidade real é o que deveria estar em pauta. Ninguém é dono do tempo de ninguém, mas na cabeça dos "chefes" eles são donos de seus subordinados durante o horário do expediente. #carreira #gestao #desabafo #polemica

Não existe um modelo melhor do que o outro, mas a PagBrasil é uma empresa que trabalha de forma presencial. Optamos por isso já no início da operação, porque acreditamos que os nossos colaboradores, quando estão juntos nos escritórios, criam e fortalecem a cultura da empresa, bem como ajudam a disseminá-la. A PagBrasil incentiva o pensamento estratégico e a comunicação eficaz. Promovemos um ambiente diverso, aberto a trocas e aprendizado. No presencial, profissionais em início de carreira observam como especialistas sêniores interagem; lidam e definem suas prioridades; como se comportam durante uma reunião e apresentam um projeto. Também podem escutar conversas que agregam na rotina e conseguem tirar qualquer dúvida sem precisar marcar um call: basta ir até a mesa do colega e tomar decisões rapidamente. Para nós, poder comemorar as vitórias e compartilhar as derrotas, faz mais sentido em um ambiente físico. Além disso, eu e Alex Hoffmann acreditamos, com base em experiências próprias, que grandes ideias surgem durante o almoço, nos cafés ao longo do dia, em cada evento e encontro. E poucas vezes são criadas quando alguém está trabalhando sozinho em casa, na frente do computador. Abaixo, a nossa participação em matéria do Valor Econômico S/A. Estamos muito contentes em poder contribuir com a discussão sobre a controversa entre o trabalho presencial versus remoto. Qual dos dois modelos, na sua opinião, são mais efetivos para o aprendizado? #trabalhopresencial #homeoffice #culturaorganizacional

"O balanço parcial constatou que 61,5% das companhias notaram avanço na execução de projetos. E em 58,5%, se obteve mais criatividade na realização das atividades. As melhorias também foram sentidas fora do ambiente de trabalho. Cerca de 58% dos funcionários beneficiados afirmam que passaram a conciliar melhor a vida pessoal e a profissional após o projeto. A pesquisa revelou ainda um aumento de 78% na disposição para momentos de lazer e redução. Além disso, 50% reduziram os sintomas de insônia; 62,7%, o estresse no trabalho, enquanto 64,9% não se sentem desgastados no final do dia. Outros 56,5% não estão frustrados como antigamente. Vale destacar que, para a conclusão deste primeiro relatório, foram coletadas 205 respostas durante o mês de abril, o que representa que 71% dos participantes responderam ao questionário." Semana de 4 dias: empresas que reduziram expediente relatam série de melhorias após três meses de teste | Trabalho e Carreira | G1 https://lnkd.in/dyGKD5vu

Não tem um dia em que eu não abra esta rede pra não ver uma santa alma defendendo o trabalho remoto. A modalidade não é o problema e nunca será. Mas a forma da defesa é. É sempre individualista, pensada nos pets a serem acariciados, nos cafés transformados em estações de trabalho, no benefício de acordar uma hora antes de uma reunião. Raras são as vezes em que é discutida em termos de coletivo. Tem gente que tá sem emprego há quase um ano - seja presencial, seja remoto. Em que ler sobre "ai, home office é muito ruim", com o texto construído de forma irônica, para contestar a afirmação que abre as ideias, irá ajudar? Em que o elogio a algo que se tem em exclusividade auxilia o próximo que acumula tanta rejeição na caixa de e-mail? Trabalhar remotamente pode ser muito bom. Mas só funciona mesmo quando pensado em coletivo. Não agrega em nada dizer que uma modalidade de emprego é ruim (presencial no caso) quando sequer se tem renda entrando na conta. Que rede. Que rede!

A visão sobre a jornada 6x1 de quem já esteve dos dois lados da moeda. Esta semana, a discussão sobre o fim da jornada 6x1 está em alta, e fico feliz em ver que, em minha rede, o posicionamento tem sido amplamente a favor dessa mudança. 🙌 No início da minha carreira, fui agente de call center. Em um passado não muito distante, minha esposa, Alinne, também esteve nessa jornada. Coincidentemente, passamos por desafios muito parecidos: quase um burnout (na época, eu nem sabia o que era isso), falta de vida social, cansaço extremo (trabalhar 6h20 não significa trabalhar menos), entre outros. Era a personificação da corrida dos ratos. Mais recentemente, trabalhando com análise de dados para operações de call center, tive a oportunidade de comparar escalas 6x1 e 5x2. E sabe o que os dados mostraram? O óbvio: operações 5x2 entregam melhores resultados. Entre os benefícios observados: → Menor absenteísmo; → Menor rotatividade; → Maior satisfação dos colaboradores; → Melhor qualidade no atendimento. Dizer que manter a escala 6x1 reduz custos é uma visão enviesada. Na prática, menos rotatividade e absenteísmo resultam em menores gastos e maior eficiência operacional. Hoje, muitas contratações servem apenas para cobrir a ineficiência gerada pela falta de qualidade de vida. A mudança para o 5x2 não é apenas um benefício para o trabalhador, mas também para a empresa: mais dignidade para quem trabalha e mais resultados para quem emprega. #JornadaDeTrabalho #CallCenter #QualidadeDeVida #AnáliseDeDados #GestãoDePessoas

https://lnkd.in/d-gpqMr8 Aqui falarei como Gestor de Políticas Públicas e não como um profissional da área de Inteligência de Mercado. O assunto do momento é o fim da escala 6x1 e o nível de produtividade que será afetado. Estou trazendo um exemplo de como uma mudança no modelo do Regime Alemão de trabalho para escala 4x3 afetou as empresas participantes e o resultado foi positivo, tanto para a empresa quanto para os funcionários. Os resultados mostram que o lucro destas empresas que participaram do regime 4x3 não foram alterados, mas houve ganhos de produtividade e eficiência em processos (lembra daquela frase que uma reunião deveria ter sido um e-mail... pois é, deveria mesmo) Eu já estive na escala 6x1 lá em 2007, quando eu tinha que acordar cedo em um sábado para produzir por 4 horas (se é que dá pra chamar de produzir) para uma pequena fábrica de alarmes. Era ineficiente em muitos sentidos, pois eu não descansava na sexta e muito menos no sábado, eu não tinha o tempo de lazer na sexta que todo trabalhador espera, era um sistema arcaico, pouco tecnológico e extremamente braçal. É uma escala inviável para o lazer do profissional, afeta a qualidade da saúde do profissional e não traz grandes benefícios econômicos para a sociedade. Com mais profissionais trabalhando, mais a economia gira, mais o pequeno negócio prospera, mais profissionais têm tempo de se especializarem, são diversos ganhos sociais que já seriam suficientes para acabar com essa escala 6x1 arcaica. Na época que eu estive nesta escala, eu estudava em um cursinho pré vestibular e não podia frequentar as aulas de sábado de manhã para tirar dúvidas. Eu era um estudante de escola pública, sem um ensino adequado para passar em uma boa faculdade, tendo que estudar em um cursinho pra recuperar os anos perdidos de uma escola estadual, trabalhando pra pagar estes estudos, porque a situação em casa não era fácil, e perdendo aulas importantes para um dia perdido de trabalho. A escala 6x1 afeta aqueles que têm menos condições financeiras e que estão mais vulneráveis ao mercado, um sistema maléfico e que deveria ser extinto.