Como escrever um bom Merchan
Refleti e sigo me perguntando se vivemos realmente influenciados e tudo virou Merchan. Na última semana o Instituto de Apoio à Língua, à Cultura, e à Literatura - Poiesis realizou a oficina “Encontros e Diálogos: Consumo e Arte”, com coordenada pela professora Eliana Curvelo . Ao iniciar sua aula, ela disse a seguinte frase que provocou a minha reflexão:
Que frase para iniciar um percurso pelo mundo artístico, mas com o olhar crítico e apurado para a mensagem e o protesto que a arte trazia no seus singelos fragmentos e pinceladas. O artista expressa aquilo que sente, assim como nós, artistas de produção de conteúdo que estamos imprimindo identidade e profundidade em nossos textos, pelo menos, falando por mim.
Vocês já notaram a forte presença de sentimento e autenticidade que trago na carga das minhas palavras. Eu vivencio, experimento, coloco meu corpo como “prova de bala” e assim, meus dedos começam a responder aquilo que vem do coração e a mente organiza em forma de texto e referências.
“Quem não vive, não tem o que contar. E quem não conta, não vive parte da história”.
Passei anos tentando responder a seguinte pergunta: Da onde eu vim e para onde eu vou? Um dia, um editor, aliás vou citá-lo aqui, pois começou a tocar justamente a trilha sonora que me trouxe conforto em muitos dias que voltava nesta pergunta, e durante nossas trocas, o Wesley Santos me mostrou uma música com o seguinte refrão:
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Traduzindo, talvez manhã, eu encontre meu caminho para casa. E no dia que eu o encontrei, eu abri aquela salinha da edição para me despedir e me direcionar para o meu novo momento, aquele de viver um mundo que pulsava no meu coração.
Uma transição na vida é marcada por grandes atos, e assim, meus sentimentos e a profundidade que consigo ver e olhar uma situação como um todo, me trouxe para este lugar, o lugar de intercâmbio, onde venho contar minha história e dividir experiências com vocês, e não só as profissionais, pois elas seriam rasas e mercadológicas e acabaria sendo o meu próprio “Merchan”. Aqui não é um currículo. Minha #newsletter é um diário de vida, o meu livro de receitas de um jeito único.
Eu aprendi a realizar verdadeiros milagres e defendo uma causa: Aceitar os desafios mais impossíveis, pois acredito nas ideias mais ousadas, este é o meu caminho de casa, o lugar que sempre busquei.
O #merchandising pode ser mais que um comercial ou produto de venda. Quando escrito de alma, se torna inspiração e a porta que salva a vida de infinitas pessoas.