Exaustão Mental no Mundo do Trabalho
Por Jana Rost, Mentora de Carreira
Em nossa jornada profissional, não é raro nos depararmos com desafios e pressões que testam nossos limites. Em um mundo acelerado, onde o "agora" parece nunca ser rápido o suficiente, encontramos um fenômeno alarmante crescendo em nossos ambientes de trabalho: a exaustão mental.
A exaustão mental, ou fadiga mental, refere-se ao declínio no desempenho cognitivo após um período prolongado de atividade mental. Ela não se manifesta apenas como cansaço físico, mas como um esgotamento da capacidade do cérebro de funcionar de maneira otimizada. Sintomas como dificuldade de concentração, falta de motivação, irritabilidade e sentimentos de desesperança são indicadores claros deste estado.
Por que estamos tão exaustos?
A resposta não é simples e envolve uma combinação de fatores. As demandas incessantes do mundo corporativo, a necessidade de estarmos "conectados" o tempo todo e a fusão das fronteiras entre trabalho e vida pessoal contribuem para essa sobrecarga mental.
Além disso, a cultura “parece que estou sempre trabalhando” e "produtividade a todo custo” nos leva a crer que pausas e descansos são luxos, e não necessidades.
É incrível como nos afogamos em uma enxurrada de um projeto atrás do outro, a sempre revisão de metas e métricas, num constante começar de novo, o novo. Nosso emprego se tornou uma série interminável de listas de tarefas, onde tudo é sobre performance e produtividade.
Estamos sempre na “pressão, pressão”, buscando desesperadamente um momento de descompressão. É o liga para trabalhar e desliga para dormir. E então, ansiosamente, aguardamos o #sextou.
Mas onde foram parar as histórias?
Aquelas narrativas ricas e profundas que nos conectam com nossas raízes, valores e sonhos? Sinto saudades dos momentos em que a vida era além dos checklists, mas sim a experiências significativas e memórias valiosas. Há um desejo ardente por autonomia, por um reconhecimento genuíno do nosso ser. Queremos contar histórias, além dos afazeres.
A sensação é de que a lente da vida está permanentemente focada no trabalho, nos afastando do nosso verdadeiro eu ou sem os espaços dos outros "pratinhos da vida".
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O burnout torna-se uma realidade palpável, e o descanso nunca parece suficiente.
A ansiedade se entrelaça à nossa essência, e em muitas culturas corporativas, se você não está ansioso, trabalhando o tempo todo, você não está se esforçando o suficiente.
O impacto no ambiente de trabalho
Equipes mentalmente exaustas são menos produtivas, criativas e colaborativas. Erros aumentam, a moral cai e o turnover se eleva. Em um nível individual, a exaustão mental pode levar a problemas de saúde mais sérios, como depressão, ansiedade e burnout.
Combatendo a Exaustão Mental
A solução começa com o reconhecimento dos sinais. Organizações e líderes devem estar atentos e criar ambientes de trabalho que promovam o bem-estar mental. Isso pode incluir políticas flexíveis de trabalho, pausas regulares e programas de bem-estar. E é claro, engajar tem a combinação da conexão entre o indivíduo e o trabalho.
Como indivíduos, devemos aprender a estabelecer limites saudáveis, praticar a autoconsciência e priorizar o autocuidado.
Desligar-se não significa ausência de responsabilidade, e sim recarregar as baterias, praticando meditação ou simplesmente reservando um tempo para relaxar. É crucial tomar medidas proativas para proteger nossa saúde mental e nosso autocuidado.
Se você ou sua equipe estão enfrentando os desafios do esgotamento e procuram estratégias para navegar nesses novos tempos, estou aqui para ajudar.
Como resolver?
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Porque a saúde mental não é apenas um termo da moda, é uma necessidade fundamental para o sucesso sustentável.