Inteligência Emocional
Você age ou reage?
Um dos dilemas antigos entre Fisiologia e Psicologia é saber o que predomina mais em nossa vida, a razão ou a emoção?
O conceito de inteligência emocional tem sido cada vez mais valorizado no meio corporativo, como uma habilidade imprescindível aos colaboradores atuais. No contexto do mundo corporativo, o desenvolvimento da inteligência emocional pode ser um grande aliado pois o mercado carrega a máxima de que os profissionais são contratados, geralmente, por seus conhecimentos técnicos, mas demitidos por problemas comportamentais.
A Inteligência Emocional é a capacidade de administrar as emoções para alcançar objetivos. A partir desta definição, é possível entender porque as pessoas devem saber lidar com seus medos, inseguranças e insatisfações em prol do êxito nas atividades. Esta competência, que cada vez mais tem o papel de diferenciar os profissionais, permite desenvolver um ambiente harmonioso e, ao mesmo tempo, ser produtivo em ideias e resultados. Propiciando o crescimento da carreira.
Daniel Goleman, psicólogo americano, foi quem pesquisou a fundo o assunto. Seu livro Inteligência Emocional descreve a importância do individuo perceber, refletir e administrar não apenas as próprias emoções, mas também aprender a reconhecer as emoções do outro compreendendo o mundo subjetivo dele. Claro que não é tão simples dominar a arte de conviver com o outro. Este outro que pensa diferente de você, que tem comportamentos, reações e até valores opostos ao seu estilo de vida.
Frequentemente, a falta de sensibilidade de se relacionar com os outros e não saber lidar com situações de desconforto prejudicam a imagem e o desempenho do indivíduo. Assim sendo, o aprimoramento da inteligência emocional no trabalho pode ser um grande trunfo.
Os cinco pilares da Inteligência Emocional
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Em tempos de relações mais virtuais que presenciais, de competições e individualismos exacerbados, de carência afetiva, a busca pelo equilíbrio emocional para lidar com estas e outras questões é a solução para o bem-estar. Lidar com as emoções é fundamental para o desenvolvimento de um indivíduo, pois não há uma loteria genética que predestina vitoriosos e fracassados no jogo da vida.
A inteligência emocional promove diminuição dos níveis de ansiedade e estresse; maior empatia pelo próximo; mais equilíbrio emocional; maior clareza nos objetivos de vida e capacidade de tomada de decisão; melhor gestão do tempo; aumento de produtividade e de comprometimento com metas; e maior autoestima e autoconfiança. Além disso, essa inteligência pode ser aprendida e desenvolvida, dependendo de um exercício cotidiano.
Carreira e a Inteligência Emocional
A experiência na profissão tem pouca relação com o domínio da competência. O tempo e maturidade ajudam a desenvolver certas habilidades com maior precisão, mas não significa que alguém com mais idade tenha a inteligência emocional mais desenvolvida do que um jovem profissional, pois isto depende também de fatores sociais. A chamada Geração Y (conhecidos como nativos digitais, os millennials são os nascidos entre 1982 e 1994, e a tecnologia faz parte de seu dia a dia: todas as suas atividades passam por meio de uma tela), é tida como a mais ativa dentre o meio empresarial e possui um poder de iniciativa muito alto.
Dicas sobre como desenvolver a inteligência emocional
Mas não pense que a inteligência emocional se adquire num passe de mágica. É preciso construí-la e isto é possível independente da idade que você tenha. E o antigo bordão de Sócrates “conheça-te a ti mesmo” é o principal caminho para melhorar alguns aspectos emocionais menos desenvolvidos; então o mais importante:
Inteligência emocional não é saber para onde ir, mas saber para onde não voltar