Investindo no presente para edificar profissionais do futuro

Investindo no presente para edificar profissionais do futuro

Durante a infância, é comum nos perguntarem o que queremos ser quando crescer. Astronauta, bombeiro ou jogador de futebol - fato é que, nessa época, o que você deseja se mostra bem mais simples do que é na realidade. Eu mesmo, me lembro que respondia que queria ser vocalista de banda de rock, como eram meus ídolos daqueles tempos. O que parece despretensioso ou até inspirador aos olhos dos adultos, pode se tornar uma pergunta um pouco assustadora na adolescência. “Será mesmo que alguém tem tanta certeza da profissão que nasceu para exercer?”, eu me perguntava. 

Às vésperas de concluir o ensino médio, ainda não tinha clareza do caminho profissional que queria trilhar. Se isso já se mostrava desafiador no início dos anos 90, imaginem hoje para uma juventude que está enfrentando o desafio do ensino à distância, interações restritas e medidas de isolamento em um contexto pandêmico? E vou além: hoje, no centro de uma empresa movida pela tecnologia, penso em como a decisão profissional torna-se ainda mais complexa para quem está começando a encarar o mercado de trabalho, com setores que estão em constante e frenética transformação e adaptação digital. São novas e inúmeras funções surgindo a cada dia, exigindo capacitações e competências das mais variadas.

Mas, para todo copo meio vazio, há sempre a metade cheia. É tudo uma questão de perspectiva. Conforme entramos na fase adulta, parece que perdemos o direito de manter a abertura ao novo, à experimentação. E isso não é bom, nem para as empresas que recebem essa meninada cheia de ideias e criatividade, e muito menos para nossos pequenos sonhadores. 

Como líder, decidi apostar no Programa Jovem Aprendiz para incentivar o brilho nos olhos de quem chega ao mercado de trabalho. Ao recepcionar o jovem profissional nesta imersão prática, surgem possibilidades para conhecer novas visões, aprofundar interesses completamente diferentes dos habituais no dia a dia das empresas, enxergar pontos fortes e desenvolver habilidades em potencial.

Esse novo olhar, sob o ponto de vista daqueles que ainda não possuem os vícios do mundo corporativo, é extremamente valioso para qualquer empresa - em especial o Chama, que carrega a missão de revolucionar a cadeia de entrega de gás de cozinha no Brasil. Como marketplace de botijão de gás, nosso papel é ajudar na profissionalização do setor em que atuamos. Sendo assim, o primeiro passo é investir naqueles que serão a nova geração do mercado. O investimento é a longo prazo - de ambas as partes -, mas de imediato percebemos que há sempre muito o que aprender com essa meninada cheia de gás. 

E, ao repensar meus próprios questionamentos - e sonhos - de adolescente sobre um futuro que parecia ainda um pouco distante, posso afirmar que tive muitos líderes inspiradores, que me incentivaram a explorar meus potenciais e que acima de tudo, me inspiraram a inspirar os aprendizes de hoje.

*Marcelo Abrantes Pinheiro é CEO do Chama. 

Marilena de Moraes Barcellos

Planejadora + Professora de Mídia | Mestra em Mídia e Tecnologia | Planejamento de Mídia Off-line e Digital | Coordenação de Mídia | Professora de Mídia |

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Adorei a foto

Ana Paula Miranda Cunha

Gerente de Projetos de Tecnologia PMP| Gerente Operações | Tech Lead| Scrum Master PSM I Head Operações

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Marcelo com certeza somos eternos aprendizes. Ainda ontem eu comentava isso com meu marido. Eu estava ao mesmo tempo ajudando uma pessoa que está no 3 ano de faculdade a fazer seu primeiro curriculo e também ajudando um outro jovem com algumas dicas de livros profissionais. Nesse meio tempo eu também estava trocando ideias sobre o mercado com um mentor querido que hoje tem um cargo bem mais alto que o meu. Então é assim, troca o tempo todo e aprendemos uns com os outros!

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