O que é preciso para conseguir “aquele” emprego como desenvolvedor(a) de software?
Não é novidade que o “fantasma” do desemprego anda assombrando muita gente de Norte a Sul do País. Neste ano, uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que em abril eram 10,4 milhões de pessoas a procura de recolocação no mercado. Para a preocupação de muitos, recentemente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) apontou que o número já é de 11,4 milhões.
Por outro lado, sobram vagas na área de T.I. e, mesmo com boas ofertas de salário e condições de trabalho, o cenário que encontramos é de desenvolvedores desempregados e empresas se “estapeando” pelos (poucos) profissionais que realmente valem a pena serem contratados.
As empresas de desenvolvimento alegam que há muitos profissionais, mas poucos qualificados para atender às vagas do setor, que é um dos que mais crescem em todo o mundo. Em contrapartida, os programadores, muitos com poucas experiências, reclamam da falta de oportunidades.
A questão é: o que ambas as partes podem fazer ? Pensando nisso, listei alguns fatores a serem observados para que possamos entender e até traçar um caminho satisfatório seja qual for a sua direção, ser contratado ou ofertar um emprego na área de desenvolvimento de software.
Uma coisa que precisamos levar em conta, é que ao longo dos últimos anos, empresas de desenvolvimento de todo o mundo tem mudado suas posturas em relação ao público interno e externo. Outro fator que também tem sofrido grandes transformações é a maneira de se “pensar” e fazer software. Em um cenário muito mais interativo, as organizações retiraram o foco no produto para mirar no que o target é e no que ele, de fato, precisa.
Tal mudança se deve, principalmente, aos métodos ágeis, que fazem parte da rotina dos setores de desenvolvimento das mais variadas organizações de todo o mundo. Eles (Scrum, Kanban, XP, etc.) permitem que o projeto seja desenvolvido com muito mais qualidade em um período menor de tempo. Além disso, trazem Retorno sobre o Investimento (ROI) mais rápido, mantém o cliente dentro do desenvolvimento (acompanhando e opinando) e reduz os riscos.
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Sendo assim…
Se você procura uma oportunidade deve saber:
Os perfil de desenvolvedores(as) mudou
Se antes a maioria dos desenvolvedores eram os tímidos ou introspectivos, hoje não é mais assim. As empresas procuram não só pessoas que saibam programar bem, mas que tenham outras habilidades como boa comunicação e capacidade se posicionar em meio a alguma situação que precisa ser resolvida. São valorizados também desenvolvedores e desenvolvedoras com noções de negócio que ajudem no processo de descoberta e construção da solução para o cliente.
Como pensava Parmênides: “Do nada, nada pode nascer”
Em um ambiente cada vez mais competitivo, claro que a maioria das empresas busca por profissionais com alguma experiência. A questão não é ter formação na área de tecnologia, mas conhecimento (Muitas empresas tem apostado em desenvolvedores(as) autodidatas).
Com modelos organizacionais muito mais livres e construtivos, são valorizadas pessoas que têm sede pelo conhecimento e pela resolução de problemas, além de aprender em cima disso seja de qual forma for. É preciso enxergar oportunidade, afinal, muitos desenvolvedores têm muita experiência sem nunca terem trabalhado em alguma empresa. A questão é, você tem coragem de tentar? De assumir o risco que é aprender?
Para te inspirar vou citar uma breve história contada por Walt Disney no livro If you can dream it, you can do it (Se você pode sonhar, pode fazer!).
Um menino sonhava em desfilar com o pessoal do circo quando o grupo estivesse em sua cidade. Certa vez, o circo chegou e o chefe da banda precisou de um trombonista. Sabendo da oportunidade de desfilar, o garoto se inscreveu para a vaga. No dia do desfile, a banda não andou nem duas quadras e os ruídos que saíam do instrumento tocado pelo menino assustaram duas senhoras na rua e fizeram os cavalos do circo sairem correndo. Furioso, o chefe da banda procurou o menino e perguntou. “Por que você não me disse que não sabia tocar trombone?” E o menino respondeu: “Como é que eu ia saber? Eu nunca tinha tentado!”.
Nas basta só o cursinho de inglês, é preciso aprender a ser ágil!
Se você acha que saber inglês hoje é um dos principais pontos para se conseguir “aquela” vaga de desenvolvedor(a), está enganado(a). Claro que é importante, mas levando em conta o quanto é exigido da língua na profissão, não é mais um diferencial. O mesmo vale para ter um bom raciocínio lógico ou gostar de resolver problemas que hoje são requisitos equivalentes a atender bem o cliente de uma loja — obrigação. As empresas estão em buscas de pessoas que saibam desenvolver software usandométodos ágeis e que entendam os valores que compõem tais técnicas não só na hora de programar, mas em todo o seu papel dentro do negócio.
Quer contratar?
Salário é bom, mas não é tudo!
Claro, mas que todo profissional procura uma empresa onde tenha um bom salário. Afinal, todos queremos não só sobreviver, mas ter condições de viver e bem. Só que muitas empresas têm oferecido ótimos salários, mas ambientes de trabalho onde os funcionários não são valorizados. E não estou falando do famoso “tapinha nas costas”, mas de ser reconhecido pelo conhecimento que se tem e ter espaço para poder aplicar, errar e aprender.
Os profissionais procuram sim boas remunerações, afinal quem trabalha só para ser feliz é voluntário, né?! Entretanto, querem também empresas onde suas opiniões sejam levadas em conta não só quando o assunto é desenvolvimento de software. Querem oportunidades de se desenvolver junto do time e do negócio.
Lembre-se é preciso ofertar também condições de trabalho saudáveis para que o contratado(a) se sinta bem e possa contribuir cada vez mais e com mais qualidade.
Outro problema …
Em um momento onde os melhores desenvolvedores(as) são poucos e estes valem ouro, é preciso estar atento para não perdê-los.
Invista para que seu time seja ágil!
Se os talentos e a empresa crescem em níveis diferentes ou você terá pessoas no seu time que ficarão à quem (quando a empresa se desenvolve mais que o time), ou pessoas que passarão a curva de crescimento do seu negócio (quando o time está além do que o seu negócio propõe) e procurarão mais em outro lugar. Por isso, muitas organizações tem investido em cursos de métodos ágeis para que time e negócio possam evoluir sempre juntos.
[CURSO DE MÉTODOS ÁGEIS PARA O SEU TIME — investir na equipe é investir no seu negócio]
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